quarta-feira, junho 09, 2004
[00.608/2004]
Até Sempre
António Sousa Franco
Falava eu, de manhã, com o meu estimado Camarada Luís Coelho, quando este me informou que Sousa Franco estava mal. Problemas cardíacos, disse-me ele... e a campanha estava a decorrer em Matosinhos. Minutos depois, um amigo ligou-me, informando-me que o Professor tinha falecido.
Uma onda de choque, consternação e silêncio... e alguma revolta interior assomaram-se de mim.
Choque, consternação e silêncio pelo desaparecimento de Sousa Franco. Revolta pelo que se tinha sucedido de manhã, do que me tinha sido dado a entender e, que, horas depois constataria na televisão.
O que se passou hoje de manhã em Matosinhos é totalmente o oposto da personalidade de António de Sousa Franco. Combativo, frontal, determinado e, nomeadamente, respeitador dos valores cívicos.
O país perde um dos grandes valores e o Parlamento Europeu ficará sem um deputado que mais poderiam enobrecer o plenário.
Não posso deixar de exprimir o que deveras sinto: o caciquismo português no seu esplendor. Lamentável, inadmissível e imperdoável!
A política merece nobreza e não mesquinhez. Sousa Franco, em tudo o que se envolveu, no mundo político e noutros, sempre fez com altivez e dignidade.
Fica o exemplo do Cidadão António Luciano Pacheco de Sousa Franco, como académico, como político e como Homem, que muita falta faz a este país.
Carlos Manuel Castro
10:50:00 da manhã
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