sexta-feira, março 18, 2005
[0.480/2005] Na sua Shamba (ACT)
Do lado de lá do Mundo, no Sul do Hemisfério, JPT atira-se com unhas e dentes contra a corte da lusofonia. Chama imperialistas e saudosistas a quem entende a língua comum como Pátria e desanca quem não se sente apátrida por falar em português. José Pimentel Teixeira é um purista. Entende como colonialista os que defendem a unidade que a língua comum pode ter e atira-lhes com as reminiscências esclavagistas de quinhentos anos de história, como se tivesse sido só comércio de escravos aquilo que os portugueses fizeram no Mundo. JPT é um português moçambicano que se esconde nas letras aprendidas na escola como quem se protege da maldade que os seus antecessores trouxeram ao Mundo, esquecendo-se que é desse linguajar português que saíram novos estados, talvez um pouco atabalhoadamente, é certo, estados onde se refugia na comodidade do português (não lusofonês) que fala. JPT agradece o espaço que neste Tugir lhe reservamos para que deixe o seu fel. Desnecessário o agradecimento porque de fel e mel fazemos este jornal onde escreve quem quer e recebe o troco dos seus escritos quem entendemos merecê-lo. Claro que JPT será sempre merecedor. JPT parece incomodado pela trupe que se perfila, uma trupe aparatchikista e manda-nos o recado: "Mas não seria melhor perguntar afinal que tralha é a lusofonia ? Eduardo Lourenço, rodeando retoricamente como é timbre, já lá foi. Já que se está no regresso da galáxia socialista bem que o podiam consultar, que é companheiro de estrada." Parece que JPT se sente incomodado com o repartir do espaço lusófono que sente ser seu por inspiração divina, aonde não cabem mais lusos que aqueles que optaram pela cooperação. Mas não é assim. Os Estados relacionam-se e se o relacionamento for simplificado por aquilo que os une, seja a língua, seja a história, poderão advir benefícios mútuos muito mais importantes que qualquer Jorge Jardim das épocas modernas. Ao visitar A Shamba de JPT não encontro os textos que ele ontem escreveu sobre estas matérias. Claro que o espaço tem dono e JPT fez o que de mais fácil se faz nesta escrita lusófona virtual. Delete, porque sim. Fica pouco compreensível este texto, mas ele sabe do que estou a escrever. LNT (Act.) Com a chamada de atenção do Rui fiquei a dever um pedido de desculpas a JPT. Afinal a questão não foi de Delete, até porque a escrita multiplicou-se desde ontem. Trata-se de uma escrita que, talvez pela lusofonia em apreço, trocou os servidores de Afonso Henriques pelos do John Hancock. As minhas desculpas para o último parágrafo do Post. Os textos estão aqui.
1:35:00 da tarde
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