domingo, fevereiro 18, 2007
[0.208/2007] Em campanha não pode valer tudo
Hillary está a tentar anular a diferença que Obama quer estabelecer entre as duas candidaturas nas primárias do Partido Democrata, que ela apoiou a intervenção no Iraque, logo está comprometida com a actual Administração, e ele não. Ao defender a saída das tropas norte-americanas do Iraque, Hillary pretende esvaziar parte do espaço de manobra de Obama, e fá-lo tendo em vista apenas objectivos eleitorais. Como pessoa experiente, não o deveria fazer. Há questões de Estado que não devem servir de arma de campanha. Os EUA não podem sair do Iraque sem o país estar estabilizado. Tal saída, repentina, seria tão ou mais grave do que a desastrosa intervenção. Primeiro, para os iraquianos, depois, para o mundo. Qualquer Presidente, pós GWB, não pode chegar à Casa Branca e cometer o mesmo erro da Administração Republicana em 2001, isto é, fazer com que os Estados Unidos não tenham um papel, o seu papel de superpotência, a desempenhar no mundo. CMCEtiquetas: EUA, Política Internacional
9:03:00 da tarde
. - .
Página inicial
. - .
Comentários (1)
|
|