quinta-feira, março 01, 2007
[0.273/2007] Será esta a referência da direita portuguesa?
Tudo indica que hoje pode ser o primeiro dia da direita emancipada em Portugal. Três décadas depois do 25 de Abril, os fantasmas - com a direita - desvaneceram-se, ainda que haja por aí quem continue no mundo fantasmagórico do tempo da outra senhora. Como se o regime, tal como havia, no 24 de Abril estivesse aí, à porta, à espera de entrar. Não está e felizmente, como era o regime, este já não se repete nos dias de hoje. Goste-se ou não da personagem, haja ou não simpatia, o ex-futuro-líder do CDS pode imprimir uma dinâmica, pelo menos à direita, que desapareceu. A política precisa de intérpretes, não de sombras políticas, como aquelas que lideram os dois principais partidos de direita. Uma democracia forte e dinâmica precisa tanto de um Governo forte e consistente como de uma oposição robusta. Infelizmente, não temos contado com a última. Será interessante perceber que direita quer para Portugal o protagonista que logo à noite falará, depois das fases que atravessou de eurocéptico a eurocalmo, de pessoa das feiras e romarias à pose de estadista. Não me admiraria nada ver os princípios do último Presidente do Governo espanhol do PP, com uma veia conservadora nos valores e liberal no campo económico. Veremos... Como está o PPD, bem pode o partido mais à direita parlamentar beneficiar com o estado caótico do laranjal. CMCEtiquetas: CDS, Política Nacional
10:50:00 da manhã
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