sábado, março 17, 2007
[0.341/2007] Assumir o Estado Novo como foi
Pelo menos num aspecto, a polémica em torno do museu em Santa Comba e da agora mais que provável vitória de Salazar no concurso “Grandes Portugueses” da RTP pode ser positiva: ela constitui uma oportunidade ímpar para mudar atitudes e começar a alargar para o grande público a análise sem complexos da história do Estado Novo.
Estou totalmente de acordo com o escrito do André em relação a este fantasma que algumas pessoas ainda fazem respirar em Portugal, quanto ao Estado Novo. O regime deve ser encarado como foi. Ao diabolizar o regime, algumas pessoas, cheias de fantasmas de um passado que não regressará, acabam, mais inconsciente do que conscientemente, por dar alento aos saudosistas, que frequentemente não se cansam de dizer que o senhor era necessário no presente. Como se um país com lacunas de desenvolvimento pudesse progredir com quem mais o atrasou. Acabar com o mito do Estado fascista é um dos primeiros passos. Os rótulos continuam a ser uma das principais causas de enviesamento da abordagem. CMCEtiquetas: Estado Novo, Portugal
11:08:00 da manhã
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