quinta-feira, junho 07, 2007
[0.726/2007] O Lino tinha razão
A Sul o deserto. Acrescentaria que a Norte pouco mais do que paisagem. O conceito não é novo mas nunca tinha sido confirmado pelo empenho do Governo da Nação que transforma uma eleição concelhia que envolverá cerca de duzentos e cinquenta mil eleitores (projecção optimista) e se destina a eleger somente um dos três órgãos autárquicos num sufrágio universal.
O País inteiro gostaria de votar em Lisboa.
Interessante seria saber quantos desses governantes terão capacidade eleitoral para escolher a vereação de estrelas que se perfila.
Entretanto a pré-campanha vai-se desenrolando com a habitual poluição de um cartaz em cada esquina onde nem sequer falta já o apelo ao voto, coisa que pensava ser ilegal nesta altura. Os velhotes voltam a ser beijocados, as conversas voltam aos temas mais que torrados dos pulmões verdes, dos corredores de lazer, dos cócós de cão que forram os passeios e da lenga-lenga do costume sobre os Parques Mayers cá do burgo.
Como residente recenseado preferia saber o que cada um dos magníficos 12 (ou 13, já lhes perdi a conta) pensa fazer, por exemplo, em relação à taxa para cálculo do IMI, porque essa é uma preocupação que me toca no bolso e nunca lhes ouvi qualquer referência. LNTEtiquetas: Lisboa, lnt
2:35:00 da manhã
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