segunda-feira, junho 04, 2007
[0.711/2007] Os cidadãos, os cidadões e os génios da lâmpada
Caro João, Não o sabia dado a hermenêutica. Mas ainda bem que fez a exegese. Pelos vistos: "bom", "boa", "frutífera", "propostas", "ideias", "muitas pessoas", "enriquecer", "programa", "postura", "frontal", "aberta", "desafios", "estabilidade", "projecto", "desenvolvimento", "estímulo", "crucial" e "futuro", não é nada que Lisboa precisa. O condição actual da cidade até dispensa, tal a obra do génio que a deixou no estado em que está... Talvez sejam necessárias as independentices, tão em voga neste tempo, que certas pessoas pensam ter descoberto, e às quais várias pessoas parecem ter-se rendido, como se se tratasse de uma lamparina mágica com um génio, que surgem, agora, para combater esse terrível e castrador manto dos partidos, o qual tudo a todos absorve, como alguns querem fazer crer. Isto, claro está, depois dos ditos génios terem convivido à grande e à francesa na mesa do banquete partidário. E, pormenor não menos relevante, como se os militantes dos partidos, antes do o ser, não fossem, eles próprios, e em primeiro lugar, cidadãos e não avaliassem por si. A tese de que os militantes dos partidos são cidadões e os outros cidadãos só pega por quem se quiser iludir. Mas continue a esfregar a lamparina, se essa for a sua vontade. Gostos não se discutem, diz-se, e o ego dos génios agradece. CMCEtiquetas: Blogs, Lisboa
7:27:00 da manhã
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