segunda-feira, junho 11, 2007
[0.752/2007] UNIR LISBOA
Já se percebeu que o alvo preferido de campanha de muitos candidatos à Câmara de Lisboa é a candidatura do PS, e em especial do seu candidato, António Costa. Como se tivesse sido o PS e António Costa os causadores deste descalabro em que Lisboa e a Câmara Municipal se encontram. Procuram insinuar que o candidato do PS é o candidato do Governo, como quem diz: o Governo está a querer mandar na Câmara. E há, até, como ontem se fez saber, quem queria fazer um plebiscito à política do Governo na eleição de Lisboa. Primeiro, além de ser uma postura política errada e desonesta, mas cada qual fica com os seus actos, é uma clara passagem de atestado de menoridade à inteligência dos lisboetas, pois não há nenhuma candidatura do Governo à Câmara. Há, sim, um candidato que foi membro do Governo e deixou o seu cargo governativo para se candidatar à presidência da Câmara. E, parece que algumas pessoas se esquecem que quem escolhe são os lisboetas e não é o Governo que indigita alguém para o cargo de Presidente da Câmara. O que está em causa é a governação da cidade, não do país. Esta terá o seu momento dentro de dois anos. Segundo, muitos criticam António Costa, sobretudo por ter promovido uma reforma da Lei das Finanças Locais. Se a Lei fosse assim tão má, será que António Costa estaria disponível para assumir uma candidatura, que, reitere-se, são os lisboetas que escolhem e não o Governo? A resposta é conhecida e o alcance da reforma também. Só quem não quer rigor nas contas das autarquias se mostra avesso à reforma. Enquanto António Costa vai apresentando propostas para a cidade, como esta para o Parque Eduardo VII, uns falam do Governo, outros pretendem ajustar contas com os seus egos e os seus fantasmas, outros há que marcam comparência, nalguns casos mais uma, no boletim de voto. Enfim, muitas razões e poucas propostas para Lisboa. Lisboa precisa de um projecto, uma equipa virada e ao serviço da cidade. Lisboa precisa de governabilidade, pois os últimos anos são exemplares quanto àquilo que a Câmara não precisa, de um Executivo fracturado. Das diversas candidaturas, e os dias provam isso, apenas uma oferece condições de governabilidade, de rigor e projecto de futuro para Lisboa: o PS. CMCEtiquetas: Lisboa
2:02:00 da manhã
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