quarta-feira, julho 11, 2007
[0.906/2007] Da coerência
Caro João, Disse na altura e mantenho o que disse a propósito do livro da autoria do candidato socialista à Câmara de Lisboa em 2005: lamentável. Noto que não deixa de ser curioso, quem o ano passado, na altura da publicação do livro, tenha, também, lamentado o conteúdo do livro, pelas desculpas esfarrapadas de uma derrota, todos eram culpados menos o candidato, e, um ano volvido, encontra virtudes na obra, muito em especial a propósito de Manuel Salgado. Ora, sobre o número dois da lista do PS, António Costa foi bastante claro no debate da RTP, quando confrontado com a inclusão do arquitecto na lista do PS. Só ficou com dúvidas quem quis. Quanto ao facto de ter votado Alegre nas Presidenciais e agora votar no PS, para a Câmara Municipal, não sei qual a "troca" (de comportamento da minha pessoa) que vê. O João lá terá os seus cálculos! São eleições distintas. Se quisesse ter ficado bem na fotografia, como pensa que quero ficar agora por apoiar António Costa, assumiria, em Janeiro de 2006, Mário Soares como o meu candidato. Não foi. Por conseguinte, descanse, porque não ando aqui para ficar bem na foto. Esse género de pessoas anda ao sabor do vento e pior, nem são coerentes nem consequentes. Confiança e responsabilidade são princípios e actos que não encontramos nessas pessoas. Se sou socialista, é natural que me identifique e apoie os princípios e medidas do PS. E, se na maioria dos casos concordo, também faço saber quando não apoio. Isso está patente neste blogue. Porém, não me diga que a coerência seria falar/estar sempre contra aqueles que têm princípios como eu? Isso pode ser muita coisa, mas coerência não é. Mais lógico e disciplinado no pensamento e acção era Thoreau e não consta que fosse homem de disciplina. CMCEtiquetas: Blogs
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