segunda-feira, setembro 03, 2007
[1.155/2007] Aprofundar a União, melhorar a Europa
Caro Gabriel, Passar de vários para Tratados, para um, não é, desde logo, uma simplificação necessária? Por outro lado, a eficiência das instituições. Não precisamos de uma Comissão mais reduzida? Ou à medida que a UE se alarga entra mais um Comissário? Não bastaria uma dúzia ou pouco mais de Comissários para tornar um órgão tão preponderante, como é a Comissão Europeia, melhor? Já temos 27 Comissários. Precisará a Comissão de mais elementos ou de menos? E quanto ao Conselho. Que profundidade dar à sua efectividade, com uma UE a 27. A 12 ou 15 ainda fazia sentido a presidência rotativa. Agora, a 27? Bem sabemos que temos esta nova modalidade, de Presidências tripardidas, mas que, na realidade, pouco contribui para a estabilidade política que o Conselho deve reunir. A proposta em cima da mesa, de um Presidente do Conselho durante dois anos e meio pode dar mais congruência aos projectos a prosseguir. Vejamos um programa bem estruturado e importante para a União, como a Agenda de Lisboa, e foi pouco conseguido, por se diluir, devido à rotatividade de liderança do mandato de um semestre do Conselho. E o Parlamento Europeu... não merece mais poderes e a efectivação, de vez, dos grupos políticos? São estes alguns dos vários pontos a que Nice não dá resposta. O mundo muda e a União ou acompanha e assume-se também como marcadora de ritmo ou fica para trás. Não se trata de uma mudança cosmética, mas de uma adaptação aos tempos que correm. Cada vez mais rápidos e imprevisíveis. Não possuir flexibilidade necessária é um risco demasiado elevado que os europeus não devem nem podem correr, sob pena do que se construiu durante muitas décadas, principalmente em termos sociais, se desmorone. CMCEtiquetas: UE
8:38:00 da tarde
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