sábado, fevereiro 28, 2004
[0.057/2004] Sousa Franco
Aplicado o raciocínio à política, a crítica sem introspecção revela-se da mesma forma. Apareceu em alguns jornais a referência de que Sousa Franco seria o cabeça de lista do PS às Europeias. Logo surgiram menções de que tal será mais um desaire absoluto para o PS, ressalvando os tais críticos a competência, mas aventando de imediato o revés, com a argumentação de ser um péssimo político. Só é possível responder a isto com o que já anteriormente citei: "Se não for muita maçada, poderiam enumerar quais são os problemas e quais são as soluções", acrescentando que se o objectivo é ganhar eleições, mais importante é saber para quê, como fazer e com que competência. A política tem se exorcismar do espectáculo mediático. Os debates políticos têm de deixar de ser categorizados em vitórias ou derrotas. Há que repensar a ideia de que os políticos só têm de saber estar e argumentar, ficando para os técnicos a de inventar, de planear e de executar. Os péssimos resultados da imagem do País, diz um estudo em circulação, ficam a dever-se em muito, aos políticos, a quem cada vez mais se exige estética e cada vez menos competência. Saber é substituído por Saber Estar. A competência deu lugar ao estereótipo do belo a que se adicionam os sound-bytes, a arte de representar e a publicidade. LNT (Extracto de um post publicado no Ter Voz em 12 de Novembro de 2003)
5:46:00 da tarde
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