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sexta-feira, junho 30, 2006
 
França[0.767/2006]
O começo da caminhada presidencial do Ministro bastonada

Na semana em que se dissiparam as (pouquíssimas) dúvidas na direita francesa, pois o Primeiro-Ministro gaulês afirmou que não será candidato, o Ministro bastonada inicia a sua caminhada eleitoral e começa, desde já, por piscar o olho ao eleitorado da extrema-direita, com esta medida.
Entretanto, esta semana, à esquerda, com ar angelical, Jospin mostrou-se disponível para ser candidato.
Depois da pesada derrota de 2002, quando não passou à segunda volta das presidenciais, ainda pensei que a sua entrada na campanha do referendo ao Tratado da Constituição Europeia do ano passado pudesse ter algum impacto junto do eleitorado, depois da surpresa de 2002. Mas nem isso Jospin obteve. A sua presença de nada valeu ao "sim".
Resta-lhe, se quer que a esquerda vença as eleições, render-se às evidências, isto é, apoiar Ségolène Royal! Ou será que ele agora quer ser o Chevènement do PSF em 2007?
CMC
11:34:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Palácio das Necessidades[0.766/2006]
A saída prevista

O previsível acabou por acontecer. O Ministro dos Negócios Estrangeiros pediu a demissão por motivos de saúde.
Se a mudança foi feita de modo correcto, a substituição não se fez na praça pública, penso, no entanto, que a dança de cadeiras não foi a melhor. Talvez o actual Embaixador português em Brasília fosse a pessoa mais indicada para dirigir as Necessidades, tendo em consideração a condução no segundo semestre da Presidência da UE.
Sai um Ministro que, exceptuando o episódio dos cartoons, desempenhou bem as funções, nomeadamente a condução das negociações do próximo Quadro Comunitário de Apoio.
Sai um bom Ministro da Defesa, mas o seu sucessor também garante a continuidade do trabalho desenvolvido.
CMC
3:17:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (7)




 
Schoor[0.765/2006]
Oposição sem conteúdo II

Tomás Vasques questiona se o debate ideológico está aberto.
Através do Hoje Há Conquilhas, noto com interesse alguns pontos do texto de Jorge Ferreira, no Tomar Partido.
(1) O actual Presidente da República não é uma ajuda para, pelo menos, debater a oposição (de direita) necessária e (2) é necessário um novo contrato social.
Quanto ao actual inquilino de Belém, percebo a finalidade da afirmação do autor do Tomar Partido. Mas isso, sendo Jorge Ferreira de direita, sabe que quem criou a imagem de um salvador - do actual Chefe de Estado português, ao estilo sebastiânico, foi parte da direita (que sei que não é a direita de Jorge Ferreira). Grande parte da direita nacional. A maioria, obviamente, militantes do PPD e algumas pessoas e dirigentes do CDS, como se notou na eleição de Janeiro passado.
Quanto ao contrato social, que Jorge Ferreira refere, noto o estilo semântico, neste caso mais de léxico de esquerda, do que propriamente da direita. Curioso!
Retomando o ponto de partida, a questão de Tomás Vasques, penso que o debate ideológico não está aberto. Isto porque, se tomarmos como ponto de partida o referido artigo ontem publicado no Público, o texto não tinha conteúdo nenhum.
Aliás, qual é o país europeu que tem ou teve um Governo puramente liberal? Nenhum. E, no caso nacional, nem há nenhum partido liberal.
No fundo, caro Tomás Vasques, caso para dizer, ao contrário do usual, aqui há fumo sem fogo.
CMC
2:19:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
livro[0.764/2006]
Abordagem nem sempre rigorosa

É verdade que se trata de um ensaio, mas a forma, por vezes leviana, com que se aborda certos aspectos, deixa algo a desejar.
Bem sei que o autor é um historiador conhecedor do período em causa, final do século XIX princípio do século XX, mas o tratamento, por exemplo, da entrada de Portugal na I Grande Guerra Mundial fica muito a desejar, não indicando o porquê do interesse nacional ter conduzido militares, com pouca preparação, ao campo de batalha. Até porque, no espírito do livro - focar a personalidade e os valores de Paiva Couceiro, a entrada de Portugal na guerra deveu-se ao interesse de defender o Império.
Por outro lado, transpira, de forma mais ou menos manifesta, um desprezo pela República. Isso nota-se no emprego constante, para tudo e para nada, do termo jacobino.
Se este país tivesse tido jacobinos, na verdadeira asserção dos princípios e acções, a História nacional deveria ter sido diferente, nomeadamente o que conduziu e promoveu a letra de Lei de 1933.
Das duas biografias elaboradas sobre personalidades da direita portuguesa, esta é, na minha análise, mais bem sucedida.
CMC
12:19:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)



quinta-feira, junho 29, 2006
 
Schoor[0.763/2006]
Oposição sem conteúdo

Caro And,
O referido artigo de opinião hoje apresentado pelo Público pode despertar algum ânimo nos meios liberais. Compreende-se, pelo título.
Porém, lido o texto, em ponto nenhum se detecta alguma pista de que tipo de oposição liberal a assumir e, principalmente, que princípios defender.
Apenas o lugar comum, da crítica à doutrina socialista e aos seus valores (que bem ou mal, existem).
No fim do texto, o leitor pode, finalmente, encontrar alguma coisa relacionada com o título. Uma simples frase, que acaba por servir de título, indicando que a oposição (de direita) deve ser liberal. Ponto final. Fica-se sem se saber e perceber o porquê de uma oposição liberal e não, por exemplo, conservadora.
Isto é oposição? Quando muito, é oposição no sentido, primário, do estar contra, porque está.
Oposição liberal? Não creio. Caso contrário, seriam apresentadas algumas linhas, não no sentido justificativas, mas elucidativas do porquê de ser liberal.
No fundo, o artigo representa ausência de ideias e propostas.
Como nada tem a apresentar, o autor do escrito limita-se a criticar outrem. O que, em abono da verdade, também é oposição. Uma oposição ao estilo de treinador de bancada. Isto porque sim, aquilo porque não.
Quanto ao PPD, talvez haja quem queira a travessia do deserto. Alguém, por acaso, tem dado pelo maior partido da oposição?
CMC
9:04:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
México[0.762/2006]
A três dias da eleição presidencial

"It's more of a vote against López Obrador than for Calderón"

A afirmação de um taxista da Cidade do México traduz bem a realidade de muitas democracias da actualidade.
Vota-se contra um candidato e não a favor de determinado projecto ou, no caso, pessoa.
A escolha é feita com o mínimo denominador comum. Quando, em democracia, devia suceder o contrário.
A democracia actual está enferma e merece tratamento, nomeadamente na área da cidadania. E esta deve começar, desde logo, no interior dos partidos políticos.
CMC
8:25:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Irão[0.761/2006]
Outra nega

O Irão nega ceder no seu programa nuclear.
Enquanto se propõe, se espera pela resposta de Teerão, e, depois da nega, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha agendam nova reunião, para apresentar nova proposta, o Irão vai dando seguimento ao processo de enrequecimento de urânio.
Já se percebeu que a finalidade do programa de Teerão não é pacífica. Até quando a Comunidade Internacional vai ficar à espera do Godot iraniano?
No campo dos interlocutores, convém saber se Rússia e China assumem alguma portura menos ambígua.
CMC
8:07:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Israel[0.760/2006]
Ímpeto bélico

A máquina militar funciona por si.
Espera-se que o poder político israelita seja sensato e saiba travar o ímpeto bélico.
CMC
12:05:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
seta [0.759/2006]
Tratamento russo

No Iraque, como na Chechénia, a abordagem russa não muda.
A escola e o pulsar KGB continuam presentes e activos e o Czar Vladimir é um intérprete exímio e fiel da prática existente noutras décadas.
CMC
1:33:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (2)



quarta-feira, junho 28, 2006
 
França[0.758/2006]
Au revoir

O previsível, há umas semanas, confirmou-se. A aspiração caiu por terra.
Falta de determinação e falta coerência política conduzem ao insucesso.
Agora, tudo está definitivamente claro à direita.
Resta esperar que a esquerda democrática indique o apoio a uma candidatura.
Cada vez mais se percebe, e sente, que só há uma única candidata, da esquerda, com possibilidades de alcançar a vitória no próximo mês de Março.
CMC
7:41:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
Botero[0.757/2006]
Das pressões

Aproximamo-nos do limite dos prazos para apresentação das macro e micro-estruturas na Administração Pública, tendo por referência o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).
Imagino as pressões que os lobies instalados estão a desenvolver, assim como posso adivinhar as movimentações no sentido de serem implementadas soluções que, sendo aparentemente reformadoras e inovadoras, não passam de alterações à onomástica e asseguram o status quo das elites instaladas.
Ao mesmo tempo que se mantém o secretismo do que está a ser preparado, fazem-se correr os habituais rumores, inclusive, com o atirar de nomes "para ver se pega".
É certo que quem já é, não quer deixar de ser e que muitos outros se movimentam para conseguirem o seu lugar ao Sol. É certo e sente-se que, uma vez mais, Boteroas movimentações que destabilizam e encravam a Administração desde o ano passado, têm muito mais a ver com interesses pessoais e de casta do que com a eficácia e eficiência das Organizações. É certo e sente-se que no meio de toda esta destabilização anda também a mão das habituais empresas de Outsourcing, algumas instaladas na Administração Pública há décadas, no sentido de encaixarem ou fixarem os seus "pontas-de-lança" que garantam a manutenção do sorvedouro.
Neste panorama importa que o poder político não ceda um milímetro na implementação das reformas e que não dê qualquer sinal de submissão aos poderes instalados. Que saiba destrinçar o ruído daquilo que interessa e que, principalmente, cumpra os prazos estabelecidos como sinal de que esta não é mais uma façanha de propaganda.
As Organizações têm de servir para a execução das políticas democráticas e não para guarida de privilégios e mordomias de castas. É imprescindível que o mérito e a experiência sejam as pedras fundamentais para a futura escolha dos dirigentes e que na Administração se comece a entender que qualificação e habilitações literárias são coisas diferentes.
Acredito que se o Governo seguir à risca o que está anunciado, dando mostra de não estar a proceder de má fé e de querer ir além da estética e do saneamento, os trabalhadores da Administração Pública saberão reconhecer o benefício, tanto como Trabalhadores, como Contribuintes.
LNT
1:47:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Tito de Morais e LNT


[0.756/2006]
Caro Manuel Tito de Morais

Hoje faço só uma evocação para lembrar que neste dia farias 96 anos.
Parece pieguice, sei que parece, mas anda toda a gente tão ocupada que se vão esquecendo dos parabéns que te devem.
LNT
12:08:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (4)



terça-feira, junho 27, 2006
 
México[0.755/2006]
A cinco dias da eleição presidencial

El ex jefe de gobierno capitalino evitó decir con qué mandatario latinoamericano se identifica. Y cuando se le mencionó el nombre del presidente de Venezuela, se limitó a decir: "No lo conozco; me da flojera (cansancio) que me comparen con él".

Esperemos que os mexicanos e o mundo não cheguem a comprovar se o antigo alcaide da Cidade do México e candidato presidencial se identifica, ou não, com as políticas do pseudo-biblista-bolivarista.
Porém, não é por acaso que as comparações se fazem.
CMC
10:56:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Israel/Palestina

[0.754/2006]
Possível boa notícia [II]

Será desta?
CMC
10:45:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
rosa PS[0.753/2006]
Questões relevantes

Concordo inteiramente com o que o Luís escreveu.
E, acrescento, retomando uma proposta introduzida na última revisão dos Estatutos, que ainda está por explorar devidamente, as Cibersecções (artigo 36º dos Estatutos do PS), e que, de certo modo, o Luís, no tempo em que foi Secretário-Coordenador de Benfica-São Domingos de Benfica, com o Ter Voz, foi pioneiro no cenário partidário nacional.
A Internet deve ser um meio cada vez mais explorado, em benefício da militância partidária, que, nota-se, começa a escassear nas secções de residência, por vários factores.
Há que reinventar a militância e, principalmente, a participação.
Quanto ao congresso do PS, mal estará o partido se viver do e para o debate que se vai gerando, do Secretário-Geral ser, ao mesmo tempo, o coordenador permanente do partido.
Pela experiência que o Secretário-Geral socialista tem, pois foi dirigente partidário e Ministro no tempo em que António Guterres conduziu a presidência da União Europeia em 2000, sabe como o segundo semestre do próximo ano, quando o nosso país exercerá de novo a presidência da UE, lhe tomará quase todo o tempo. Nem mesmo para as questões internas de Governo deverá ter o tempo necessário, quanto mais para as partidárias.
O Luís realça bons pontos de reflexão e debate, assim como o Presidente da Federação de Setúbal, Vítor Ramalho, tem equacionado um ponto preponderante, para qualquer partido, que identidade política tem o PS.
CMC
4:45:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (6)




 
Reunião na Secção[0.752/2006]
Noutros tempos

Houve um tempo em que se entendia que os Partidos tinham estruturas semelhantes à organização do próprio País. Pelo menos no Partido Socialista era assim e respeitavam-se as estruturas de base havendo o entendimento que o PS era um Partido de militantes, onde ouvir e informar os que estavam no terreno social, era a valia.
Tal como no País urge reestruturar, para acabar com as ineficiências e os desperdícios, considerando que há estruturas que não têm dimensão nem impacto que justifiquem a sua existência enquanto que há outras que exigem o reforço de mecanismos de planeamento e gestão suportados com os meios (políticos e financeiros) para o exercício da actividade política no terreno.
É bom que o PS Nacional não se esqueça de que sem militantes tem poucas razões de existir e que a criação do PS como Partido político só fez sentido como Organização de canais abertos de informação, nos dois sentidos, aproveitando os que pretendem contribuir com suporte e retribuindo com informação sobre o que está a fazer.
Sempre foi assim quando se entendeu que o envolvimento de todos era imprescindível para levar a bom porto o empenho no bem comum e agora, que se vão começar a sentir os impactos das políticas no terreno, será uma imensa inabilidade não o fazer.
Que ao menos se recordem que esta prática é inerente à condição de Partido político democrático e é imprescindível para suporte do executivo, como se lembraram noutras ocasiões em que necessitaram dos votos das bases para serem o poder de hoje.
Há que começar a preparar o Congresso Nacional com o debate e principalmente com informação e formação para que ele não resulte num fogacho sem valia.
O País e a democracia só têm a ganhar com isso.
LNT
1:51:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (7)




 
Telles da Gama[0.751/2006]
Agradecimentos

A comunidade Blogos é realmente um caso de estudo interessante.
Há quem entenda que o hipertexto são os elos da comunidade, por não conseguir destrinçar elos de ligações em rede. Prefiro, a ter de traduzir, considerar que os elos se referem aos afectos e as ligações (os links) aos nós na Rede comunitária em que flutuamos.
Passado o dia de ontem ficam os agradecimentos a todos os afectos por eMail e aqui, na regra de resposta pelos canais em suporte semelhante, a:
Carlos Castro que fez o exagero de elevar a Post o evento acrescentando à Cow Parade uma vaca cantante, à Carminda que duplicou o exagero com um comentário e Post na sua casa e aos brindes feitos na nossa caixa de comentários pelo Rui (mcb), ao Walter Rodrigues, à Odete Pinto, à Maloud, ao Cão com Pulgas, à Cecília Costa, ao Rui Lopes, ao Luís Sequeira (uma saúde especial com vintage), ao Pedro Cegonho, ao Leonel Vicente, à Maria da Conceição, ao Filipe Gil, ao António Amaral e ao interesseiro do Luís Coelho que ficou à espera de um qualquer bónus.
Um grande abraço, sensibilizado,
LNT
Nota: Espero não ter esquecido ninguém.
1:29:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
revista
[0.750/2006]
Nova capa... novas filosofias?

O André expõe a nova capa da Revista Atlântico.
A mim parece-me o anúnico da Festa do Avante.
Com aquelas bandeiras vermelhas... será que o objectivo é causar inveja gráfica ao "Avante"?
CMC
1:02:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (6)



segunda-feira, junho 26, 2006
 
velas

[0.749/2006]
PARABÉNS!

Por este dia, ao meu bom amigo e camarada Luís, votos de um FELIZ ANIVERSÁRIO.
E, como presente virtual, hoje andei por Lisboa e não vi nenhuma destas.
CMC
7:12:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (5)




 
Sombra[0.748/2006]
Cumplicidades

Foi um fim-de-semana de afectos, cumplicidades, horas de tramas conspirativas e momentos nostálgicos em antevisão das reflexões de vida que os dia vinte e seis de Junho de cada ano, e este é já o quinquagésimo terceiro, se propiciam para fazer.
No regresso da Lousã, depois do almoço longo no sopé do castelo, mais do que as recordações de uma vida jovem aventureira e do domínio das máquinas voadoras, o espanto de, passados tantos anos e vidas tão diversas, um bando de pássaros sem asas conseguir reunir-se em alegre galhofa e continuar conversas que se começaram no ontem de há trinta e tal anos em Sintra, S. Jacinto, Tancos ou Monte Real. A capacidade de manter laços de amizade impensáveis, em diversidade social, académica, política e intelectual, como se o altímetro e a adrenalina nos tivessem ligado para sempre e a camaradagem de armas pudesse superar toda a diversidade (e alguma divergência) de percursos.
Depois, aquele compacto infindável de trama e conspiração, de golpe e contra-golpe, de pragmatismo e de justificação da ilegalidade e ilegitimidade que a Dois faz desfilar no 2:4.
Horas seguidas de alienação e de vontade de se deixar alienar, com um intervalo para a outra alienação da batalha com o Povo das Tamancas. Numa e noutra guerra onde, se cada batalha ganha vier a ter tantas baixas, obrigará os generais a decidirem a jogatina final com um baralho à mesa da Lerpa, à boa-maneira dos aviadores de há trinta anos. Veremos como no próximo sábado resolveremos as questões antigas do Oport e do Mapa-Cor-de-Rosa.
Do desfilar de experiências em cada ano que passa, acumulando as anteriores e tentando o vislumbre de uma coerência de vida, não adianta falar. São coisas minhas, que pouco interessam. Podem servir para futuras escritas.
Tenham um bom dia 26, se puderem e quiserem façam-me uma saúde.
LNT
12:26:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (10)




 
Mauritânia[0.747/2006]
A seguir o caso mauritano

¿Cómo se puede obligar a un jefe de Estado árabe a no eternizarse en el poder? Exigiéndole jurar por Alá que no permanecerá en el cargo más allá de lo estipulado en la Carta Magna.

Há sensivelmente um ano, quando parte das Forças Armadas derrubaram o Presidente/ditador em exercício, fiquei apreensivo, dadas as ligações de grupos fundamentalistas à Mauritânia e a possível conquista do poder por alguém afecto a grupos terroristas.
Se o fundamentalismo, em África, está mais implantado do lado oriental, e o mundo Ocidental só desperta para a realidade, por exemplo do corno de África, quando casos trágicos (que são diários para milhões de autóctones) sucedem a ocidentais - como o assassinato, há dias, de um jornalista sueco na Somália; várias redes terroristas operam no norte de África, nomeadamente em Marrocos, Argélia e Egipto.
O Estado menos referido e com menor protagonismo na cena internacional, a Mauritânia, não escapa a este mapa dos fundamentalistas. E um golpe de Estado é apelativo à conquista do poder, dada a vulnerabilidade do momento.
Porém, alguns meses depois do golpe, a Mauritânia parece entrar no caminho da democracia.
Apesar de algumas questões merecedoras de atenção, conforme o artigo do El Pais sublinha, desde logo a questão da escravatura, que apesar de abolida na década de 80, ainda existe, o caminho definido visa a democracia.
Se bem sucedido, pode ser um modelo para os países da região.
CMC
11:48:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Timor-Leste[0.746/2006]
Preocupante

Sete anos depois do referendo de auto-determinação, fica provado que Timor-Leste não tem pessoas capazes para governar o território.
Em política, não basta simpatia, é preciso mais do que isso. Inteligência, determinação e visão, são fundamentais.
CMC
11:37:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (4)



domingo, junho 25, 2006
 
Portugal-Inglaterra




[0.745/2006]
Sábado há mais

Jogo feio e emotivo com a Holanda. Excessivamente emotivo. A segunda parte foi boa para testar o ritmo cardíaco.
Agora, venha a Inglaterra, que não vai ser fácil... Todavia, as meias-finais já se avistam (aí sim, a nossa incompatibilidade pode ser maior, caso uma França ou um Brasil surjam - felizmente a Itália, se nos calhar, só na final!).
CMC
11:17:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (8)




 
Portugal-Holanda




[0.744/2006]
Falta uma hora...

E estamos à beira de inverter a ordem de jogos da fase eliminatória do Europeu. Em 2004, primeiro calharam os ingleses, depois os holandeses.
Os ingleses já estão nos quartos-de-final do Mundial... talvez à espera da desforra do Euro 2004 e do Euro 2000... e que jogo este, a perder por 2-0 acabámos por ganhar por 3-2.
Para já, venha a Holanda!
CMC
6:54:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (5)




 
Timor-Leste[0.743/2006]
Haverá coincidências? [VI]

O feitiço virou-se contra o feiticeiro?
CMC
2:49:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
México[0.742/2006]
A oito dias da eleição presidencial

Dentro de uma semana os mexicanos são convocados para eleger o Presidente da República e a disputa é elevada. A mais competitiva de sempre da política mexicana, refere-se. (Também não é para menos, com 70 anos de domínio do famigerado PRI, que este ano pode voltar ao poder.)
Segundo as sondagens, três candidatos podem vencer, indicando os últimos dados que o antigo alcaide da capital mexicana, de forte pulsar populista, é o favorito, mas com poucos pontos de vantagem.
A campanha eleitoral mexicana tem sido deplorável, com os candidatos mais interessados em denegrir e levantar suspeitas, acerca dos adversários, do que apresentar propostas.
Coisas, infelizmente, que hoje em dia não são muito estranhas e raras na política.
CMC
9:39:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



sábado, junho 24, 2006
 
Casa Branca[0.741/2006]
O mundo deseja novo inquilino

O DN dá hoje à estampa dois bons artigos de opinião sobre a necessidade que o mundo sente de mudanças de pessoal na Casa Branca.
A expectativa vai aumentando e depois das eleições deste ano, 2007 ajudará a aclarar o que por agora vai sendo preparado na retaguarda. Afinal, falta sensivelmente ano e meio para as primárias.
Irá, o lado Republicano, apostar na dinastia? Quererá o Senador voltar à liça? Ou estará o ex-autarca interessado em ser o primeiro descendente transalpino a querer ascender a Washington?
E do lado Democrata, será a mulher que muitos esperam a candidata? O homem que diz, nesta altura, que não está interessado na política? Ou uma das surpresas das primárias democratas de 2004 quer regressar à estrada, para ganhar as primárias?
Talvez haja mais surpresas do lado republicano do que do lado democrata, no que ao rosto presidencial a apresentar diz respeito.
CMC
6:13:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (5)




 
ex-Presidente indonésio[0.740/2006]
Recepção merecida

O Presidente da República portuguesa faz muito bem ao receber em Belém o antigo Presidente indonésio.
Timor-Leste deve muito a este ex-Chefe de Estado indonésio, pois sem ele não teria sido realizado o referendo de auto-determinação no final da década de 90.
Ainda me recordo da conferência de imprensa, quando o Chefe de Estado indonésio aquiesceu à pressão da Comunidade Internacional, para a realização do referendo de autodeterminação, e o então General cantor e outras pessoas presentes na sala se continham para não admoestar o Presidente do seu país, por discordar da posição, inversa à que tantos anos predominara em Jacarta, no tempo da ditadura indonésia, quando Timor era considerada mais uma província do território.
CMC
P.S.- O Gabriel chama-me a atenção, e muito bem, para o facto de o Primeiro-Ministro de Timor ainda não ter apresentado a demissão.
10:36:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



sexta-feira, junho 23, 2006
 
Dama-de-ferro ucraniana[0.739/2006]
A crise do gás quase a estalar (outra vez)

O conflito do gás, que agitou os primeiros dias deste ano, parece estar de regresso.
Após várias negociações, foi encontrada uma plataforma de entendimento no Parlamento ucraniano e tudo indica que a antiga líder do Governo, no pós-Revolução Laranja, voltará a ser Primeira-Ministra da Ucrânia.
Apesar de ainda não ter tomado posse, a dama-de-ferro já desencadeou uma onda de contestação da poderosa e monopolista Gazprom, por a provável Primeira-Ministra ucraniana querer rever os preços de gás importados da Rússia, que os ucranianos pagam o dobro desde Janeiro deste ano, devido a determinação russa. Os russos, como seria de esperar, não estão muito interessados em perder alguns milhões de rublos.
Se se confirmar como Primeira-Ministra - e que sapo engole o Presidente ucraniano, as relações entre Ucrânia e Rússia provavelmente voltarão a aquecer, já que a relação entre ambas as partes sempre se pautou por calorosas e divergentes posturas. Além dos mais que prováveis tumultos internos, que a breve prazo deverão surgir.
Por outro lado, a Europa central deve começar a recear pela possível falta de gás. Afinal, 80% do gás consumido pela Europa provém da Rússia via território ucraniano.
CMC
7:50:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
Timor-Leste[0.738/2006]
Haverá coincidências? [V]

Caro Pedro,
Penso que a procissão ainda vai no adro.
Ainda deve correr muita água debaixo da ponte timorense.
Hoje Camberra deve ter sorrido e suspeito que outra pessoa tenha motivos para estar satisfeita, com a renúncia do Primeiro-Ministro, e não é o ingénuo do Pesidente da República (como se comprova com o comunicado feito ontem - baseado numa reportagem de uma cadeia... australiana!).
CMC
6:49:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Bandeira Nacional
[0.737/2006]
A aldeia da roupa branca

A véspera de São João, com martelinhos e alhos-porros (vai ser de arromba, não é Maloud?) é bom dia para nova abordagem à versão da Aldeia da Roupa Branca adaptada ao País Drapeau.
O tipicismo dos estendais lusos em versão urbana evolui rapidamente. Consta que já há quem faça o estendal degradée, cuecas e ceroulas dispostas por tonalidades.
Com tanta inovação e bom gosto, vão-se multiplicando as varandas com uma, duas, trinta e sete bandeiras, nacionais e estrangeiras, penduradas do direito ou do avesso, com as cores nacionais legais entremeadas com uns trapos semelhantes distribuídos pelos jornais, iogurtes e casas de electrodomésticos. Tanto faz se os trapos estampam outras cores, outros símbolos, outras esferas, outros escudos, outros castelos (ou pagodes) confundindo o facto de se designar por tralha o lado que fixa a bandeira numa tralha de bandeira.
Os remoques que advém das frustrações das posturas municipais que interditam o uso de estendais nas urbes e assim acabam (sem sucesso, diga-se) com o folclore colorido das cordas da roupa tão características do mundo rural, vêem-se agora vingados no apelo nacional de Scolari e outros Altos-dignatários da Nação.
Quando a febre acabar o que farão das bandeiras? Haverá algum depósito para as entregar, será implementado um novo contentor verde e escarlate nos pontos ecológicos ou tudo acabará nos ciclos normais do aterro dos lixos domésticos indiferenciados?
Também tanto faz. Se se pode exibir a Bandeira Nacional pendurada por uma qualquer ponta, a dignificação deixou de fazer sentido.
Pobre Nação da aldeia da roupa branca.
LNT
1:14:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
cartoon Bush
[0.736/2006]
Mais uma gafe

Uma vez mais, o Presidente norte-americano volta a cometer as suas gafes, não semânticas, mas de conteúdo.
Procurar comparar, como ontem fez, a luta de soberania da Hungria, das décadas do Pacto de Varsóvia - face a Moscovo, com a procura de estabilidade que se pretende atingir no Iraque, só tem paralelo no surrealismo.
A não ser que GWB compare o líder no Iraque do grupo do foragido com nacionalidade saudita, há dias falecido, com Imre Nagy. Mas nem esta analogia tem sentido.
CMC
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 [0.735/2006]
Como uma força

Talvez tenha chegado a hora de reforçar o contingente com a fanfarra.
Consta que já se ensaia a Coronation March.
LNT
1:42:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



quinta-feira, junho 22, 2006
 
Timor-Leste[0.734/2006]
Haverá coincidências? [IV]

Serão apeadas duas pessoas? Logo Presidente e Primeiro-Ministro.
Seria uma jogada de mestre. Até o sisudo Richelieu coraria de inveja!
CMC
1:33:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
ETA[0.733/2006]
O comunicado da ETA

O comunicado ontem divulgado pela ETA dá a entender, nos primeiros parágrafos, que a banda terrorista basca se assemelha a um grupo como o dos defensores do Tibet livre e independente, como se nunca tivessem recorrido ao terror para fazer valer o seu ponto de vista e reivindicar as aspirações independentistas sem qualquer atentado perpetrado.
A meio do corpo do comunicado, refere-se, primeiro, que a paz é possível neste momento, rematando, depois, com a defesa da autodeterminação do povo basco. Ora esta ambição da banda terrorista basca não tem nada de plausível.
A seguir a resposta, se houver, do Governo espanhol.
CMC
11:00:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Bandeira Portugal Cara[0.732/2006]
As armas e os Barões assinalados

Vão-se lendo por aí os habituais escandalizados com a banalização da Bandeira da República.
Concordo que aquele trapo que foi distribuído com o Expresso, onde o símbolo nacional foi adulterado pela publicidade ao BESCL/Expresso com a inserção na nossa Bandeira duma cor que ela não tem, quase configura lesa-pátria, mas não alinho na tese de que o uso das nossas cores sejam um atentado à República.
Em toda a civilização ocidental se usam as cores nacionais como prática de divulgação internacional de marca.
Talvez Portugal nunca tenha sido tão percebido além-fronteiras como com esta futebolada, graças à publicitação que está a fazer.
Não tenho bandeira na janela, nunca a terei a não ser no dia em que seja necessário fazê-lo para defesa de outros valores. Mas nunca atacarei quem usa os nossos símbolos e cores.
Sempre que se fala destas matérias volta à memória a lenda urbana crida pelo regime anterior que acusou Mário Soares de ter pisado a Bandeira, em Londres, aquando da vista oficial de Marcelo Caetano. Um mito mil vezes desmentido, mas uma lenda sempre evocada. Ou a outra acção mais caseira, que resultou numa carga de bastonada arquitectada pelos trajados de negro na sede do MDP/CDE ao Campo Pequeno depois de rasgarem a Bandeira para justificarem o acto.
Nessa altura já o Easy Rider desfilava pelos ecrãs do Mundo civilizado e a Bandeira dos USA era usada por nacionais contra o status quo do seu próprio poder político.
Os símbolos nacionais, talvez exceptuando o caso português humano que é dado a Tabus, são para ser usados, se necessário, com criatividade e sem complexos, desde que se respeitem os seus elementos.
LNT
2:28:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (4)



quarta-feira, junho 21, 2006
 
Israel/Palestina[0.731/2006]
Possível boa notícia

Ora aqui está uma pequena/possível luz no escuro túnel do Médio Oriente.
Só esta mudança de leitura do Hamas pode inverter muitas coisas.
CMC
10:29:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
bandeira Catalunha[0.730/2006]
O meu engano e as dúvidas

Segundo leio à hora de almoço, no informado, em especial no meio socialista espanhol, El Pais, Maragall não deve apresentar candidatura à Generalitat.
Afinal, sempre se comprova que Maragall não se candidata, ao contrário do que previ hoje de manhã.
De aferir, na noite eleitoral catalã, se esta desistência não se prende com os possíveis resultados, antevendo uma vitória da CiU. Procurando, Maragall, deixar o seu nome inscrito na História da Catalunha, com a mudança de Estatuto na Espanha Democrática. Ou seja, uma saída mais ao estilo de Pujol do que de Iribarne. Antes uma saída airosa do que uma derrota que mancha o currículo.
A seguir nos próximos meses.
CMC
3:06:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Smille Tugir[0.729/2006]
... and smiling...
LNT
1:45:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
França[0.728/2006]
Os últimos momentos da clique de Monsieur Jacques

Provavelmente, o Primeiro-Ministro francês deve estar a viver os últimos momentos de exercício do poder.
A atitude irascível de ontem do número um do Governo, na Assembleia Nacional francesa, para com o deputado e secretário-geral dos socialistas, é tão lamentável, que todas as bancadas repudiaram a atitude. Inclusive do seu partido, UMP. Se bem que, neste caso, a ala afecta ao Ministro bastonada procurou rentabilizar o momento, de modo a confirmar o total afastamento do líder do Governo da corrida presidencial.
Há quem peça eleições legislativas antecipadas. Não creio, no entanto, que o Presidente as forje. Até porque, face ao sistema político francês, de um semi-presidencialismo ultra-presidencialista, a mudança em França ocorrerá com novo Chefe de Estado.
Convocar legislativas neste momento, de pouco serviria, e o Presidente já teve uma experiência desagradável, em 1998, quando se fiou numa possível vitória da direita, acabando, na altura, por entregar parte do poder à esquerda, que elegeu Jospin Primeiro-Ministro.
Nos últimos esbaforidos do poder, Monsieur Jaques deve preferir nomear um responsável do Governo, do que sujeitar-se a eleições e ver o poder entregue à esquerda ou, não menos possível, e mais amargo em termos pessoais, ver o Ministro bastonada conquistar o poder.
CMC
9:56:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Maragall e Montilla[0.727/2006]
Candidato ou não candidato?

Hoje ficam desfeitas as dúvidas quanto ao candidato socialista à Generalitat, nas eleições a decorrerem dentro de poucos meses.
Das duas pessoas da fotografia, só uma delas será o rosto dos socialistas catalães.
Penso que o actual Presidente da Generalitat anunciará nova recandidatura, ficando o Ministro no seu lugar governamental.
Porquê? Motivo simples e perceptível. A maior empreitada política destes três anos, e de Maragall em particular, foi a mudança do Estatuto. E nada melhor do que aproveitar o momento, ainda fresco, de uma expressiva vitória, que alcançou no passado domingo.
Logo à tarde se confirmará, ou não, a nova candidatura de Maragall.
CMC
9:31:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



terça-feira, junho 20, 2006
 
Cristóvão de Aguiar[0.726/2006]
Prémio Miguel Torga

Vai este ano para o escritor Cristóvão de Aguiar que, entre muitas outras coisas boas, também é nosso vizinho no A destreza das dúvidas, em co-autoria com o seu filho Luís Aguiar-Conraria.
Duplamente (na qualidade de leitores e de vizinhos) os nossos parabéns ao júri por esta justíssima escolha e a Cristóvão Aguiar um especial pedido para que continue a publicar alguns dos melhores textos da Blogos.
Aguardemos, então, pela Tabuada do Tempo.
LNT & CMC
11:01:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
Irão[0.725/2006]
O que espera o Irão de Portugal?

Sabendo do exercício por parte de Portugal da Presidência da União Europeia no segundo semestre do próximo ano, o Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano apela ao nosso país para que, durante a condução da UE, não ceda às pretensões das potências mundiais.
Pelos vistos Teerão ainda não percebeu que o Irão é que deve ceder, pois as ditas potências, com a última proposta apresentada aos iranianos, já cederam e muito.
O que esperam os políticos iranianos dos portugueses? Que defendam o projecto nuclear?
CMC
6:28:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (5)




 
Evita[0.724/2006]
Do mais (act)

Acho espantoso como alguns se espantam com o que não provoca qualquer espanto.
Será que os eleitores do actual Presidente da República (os declarados, só falo desses) estavam mesmo convencidos da revolução económica de que falavam em campanha?
Estariam convencidos que a estória do salvador da Pátria era mesmo para acreditar?
Estariam convencidos que os poderes do PR serviriam para fazer o quê, senão tentar, pelo menos no primeiro mandato, andar a par do Governo de maioria absoluta que tem estado a implementar o que ele pensou fazer nos seus mandatos de PM e nunca teve coragem de levar para diante?
Acho que não são precisos óculos tridimensionais para ver isto, caro Paulo.
Só discordo num ponto. Não é mais do mesmo, mas sim o mesmo em mais.
(Mais sorrisos, mais pose, mais silêncios, mais faz-de-conta)
LNT


(act)
Pois, a cooperação estratégica, tinha-me esquecido. Isso merece um tango, caro Paulo.
Música (Som do Tugir em português)
1:59:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (6)




 
PSF[0.723/2006]
A esquerda e a sua base de militância precisam de mudar

No seguimento do texto anterior, o Roteia destaca, e bem, as responsabilidades da esquerda no processo de mudança, pois é tradição de esquerda ser inconformista e, na verdade, a esquerda, e a sua base militante, tem muito, na actualidade, de conformista.
Se notarmos bem, hoje em dia grande parte das pessoas de esquerda não é defensora da mudança, procuram a manutenção do status quo, como se a realidade de hoje fosse igual à da saída e gerada no pós II Guerra Mundial, então em clima e em condições de desenvolvimento económico extremamente favoráveis.
A militância de esquerda parece, deste modo, recear a mudança. Evoca, e bem, uma das grandes bandeiras da sua área: o trabalho, todavia, depois, ao defender uma série de abordagens já pouco verosímeis para os dias de hoje, acaba por não perceber o porquê do aumento do desemprego. Agarra-se, e bem, ao princípio do Estado Social, mas não percebe, ou não quer perceber, que ao manter as mesmas abordagens de outras décadas anteriores, se o Estado Social não se reformar tende a desaparecer.
Por isso, à esquerda coloca-se o desafio, ou é ela a mudar, introduzindo as suas perspectivas, com novas abordagens às novas realidade, no processo de mudança; ou continua a pensar, fixa a métodos e estratégias de outros tempos, que a manutenção dos actuais Direitos e Deveres conduzem a uma sociedade socialmente justa e equilibrada, quando esta tende, com os tais Direitos e Deveres em vigor de décadas anteriores, e cada pessoa facilmente constata, a criar mais fosso social e económico.
Falta introduzir, na análise de muitos militantes de esquerda, a dimensão global. Sem a qual, não se podem encarar os desafios de hoje e do amanhã.
Caso paradigmático de paragem no tempo é o Partido Socialista Francês. A maioria dos dirigentes considera que pode continuar a governar com medidas de outras décadas. Enquanto se querem manter certas condições, o desemprego, a insegurança, o receio, aumentam.
A esquerda precisa de mudar, não no sentido do mudar porque sim, mas de mudar, para manter os seus princípios, porque a mudança é inata aos seus valores e princípios, na procura de uma sociedade mais justa, antes que passe, definitivamente, a força política conservadora. Como nunca foi.
CMC
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segunda-feira, junho 19, 2006
 
votar[0.722/2006]
O fosso entre cidadania e partidocracia

O Rui, num comentário mais abaixo, assinala, e bem, a estranheza da actual democracia, devido ao facto das pessoas começarem a não participar em eleições, ou, no caso referido, num referendo. (O que é diferente de se interessar, pois pode haver interesse mas não vontade de participar.)
Na Catalunha, onde o pulsar da identidade nacional é forte, e estava em causa mudanças substanciais para o futuro daquele território assim como de toda a Espanha, nem 50% de eleitores se deslocaram às urnas.
Os partidos políticos devem começar a meditar mais neste aspecto. Do porquê de elevada abstenção.
A cidadania tende a procurar o divórcio da partidocracia, e esta parece não estar a encontrar uma forma de anular a separação. Pelo contrário, a partidocracia quanto mais acentua a sua posição, mais a cidadania tende a distanciar-se dos partidos.
Há algo que se tornou banal, e não devia, o acto de votar, como se ele não contasse.
As pessoas e os partidos sentem isto. E quanto mais noção se tem, mais separadas as pessoas querem estar da vida política, não se querendo comprometer em legitimar políticos e políticas com as quais não se identificam nem querem identificar. Como se as propostas políticas não lhes dissessem o mínimo respeito.
Há um espasmo político que se tem salientado nos últimos anos e precisa de ser invertido, antes que os princípios da Democracia percam o reconhecimento geral. É preciso um esforço por parte dos políticos e das pessoas (em extensões diferentes, que são complementares e interdependentes).
Talvez o primeiro passo deva pertencer às formações políticas, desde logo no seu interior.
No caso nacional, a imagem que os partidos transmitem hoje para fora das suas paredes de vidro resume-se a um mero confronto de facções internas, que não representam mais do que umbiguismos pessoais, sem quaisquer conteúdos programáticos e doutrinários. Apenas afinidades pessoais e interesses de poder, pelo poder. Acresce a isto, naturalmente, a pouca qualidade dos políticos, quando comparados, por exemplo, com os fundadores dos principais partidos portugueses.
A consciência da cidadania não se identifica com esta partidocracia, que nem disfarça as suas debilidades internas.
CMC
10:45:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
Timor-Leste
[0.721/2006]
Mais um episódio em Timor

CMC
6:45:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
Amoreiras[0.720/2006]
Amoreiras

Há pouco espreitava lá para baixo, para o chão a 16 pisos, e via as francesinhas de Lisboa a ir buscar os petits ao Liceu Francês. Os miúdos já não fazem o badanal do início quando passam pelas vacas. Só a KO continua a chamar a atenção.
Há pouco, quando espreitava lá para baixo aproveitando uma cigarrada na janela meia-aberta, que isto de puxar o cigarro em Open Space dá direito a fuzilamento de olhar, via gente apressada a caminho do passeio das oito palmeiras, yupies (já não se chamam assim), de preto vestidos só se distinguindo elas, deles, pelo biquinho dos sapatos. No bulício salvavam-se os decotes das mamãs francesinhas, com pezinhos de chanatas e a adivinhação dos sorrisinhos do: - mais oui, mais non.
Quando há pouco olhava para os espelhos frontispícios das torres em frente só via os frog aos saltinhos por cima do túnel que insiste em atrapalhar quem entra na cidade. Uma galeria que ainda nos há-de levar mais depressa ao próximo engarrafamento, quando se decidir a fazê-lo.
Lá mais abaixo o Sebastião José impávido e sereno a espreitar o Tejo e a fazer de conta que nada sabe dos Távoras.
LNT
5:47:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)



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