segunda-feira, junho 26, 2006
[0.747/2006] A seguir o caso mauritano
¿Cómo se puede obligar a un jefe de Estado árabe a no eternizarse en el poder? Exigiéndole jurar por Alá que no permanecerá en el cargo más allá de lo estipulado en la Carta Magna.
Há sensivelmente um ano, quando parte das Forças Armadas derrubaram o Presidente/ditador em exercício, fiquei apreensivo, dadas as ligações de grupos fundamentalistas à Mauritânia e a possível conquista do poder por alguém afecto a grupos terroristas. Se o fundamentalismo, em África, está mais implantado do lado oriental, e o mundo Ocidental só desperta para a realidade, por exemplo do corno de África, quando casos trágicos (que são diários para milhões de autóctones) sucedem a ocidentais - como o assassinato, há dias, de um jornalista sueco na Somália; várias redes terroristas operam no norte de África, nomeadamente em Marrocos, Argélia e Egipto. O Estado menos referido e com menor protagonismo na cena internacional, a Mauritânia, não escapa a este mapa dos fundamentalistas. E um golpe de Estado é apelativo à conquista do poder, dada a vulnerabilidade do momento. Porém, alguns meses depois do golpe, a Mauritânia parece entrar no caminho da democracia. Apesar de algumas questões merecedoras de atenção, conforme o artigo do El Pais sublinha, desde logo a questão da escravatura, que apesar de abolida na década de 80, ainda existe, o caminho definido visa a democracia. Se bem sucedido, pode ser um modelo para os países da região. CMC
11:48:00 da manhã
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