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quinta-feira, novembro 30, 2006
 
Memória Virtual[1.472/2006]
Memória

Não é a primeira vez que o digo mas não seria lícito deixar passar este momento sem o voltar a dizer. O nosso prezado Leonel Vicente continua a dar mostras de ser um dos mais laboriosos e estudiosos Bloggers portugueses.
Fico sempre impressionado com as compilações que faz ao longo do ano, seja de desporto, seja de política, seja de matérias relacionadas com direitos humanos ou ainda sobre quaisquer outros assuntos a que resolva dedicar-se.
Neste momento tem em produção a análise "Blogosfera em 2006", uma tradição que promove há anos, por esta altura.
O Memória Virtual continua a ser uma referência incontornável. O Leonel, como sempre, está de parabéns. E nós, a ele agradecidos.
LNT
8:58:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Torre de Belém[1.471/2006]
Travar a APL

A falta que faz a regionalização, para que haja uma concertação estratégica que evite, por um lado, os naturais, mas nem sempre compatíveis com o todo, interesses concelhios e, por outro, fomente um projecto harmonioso de desenvolvimento à escala regional, sabendo valorizar o melhor de cada área, como complemento e beneficio para as populações.
Quanto ao motivo deste escrito, é hora de começar a perceber que os senhores da APL gozam de um estatuto que não podem continuar a usufruir, pois actuam sem ter em conta outros aspectos que importam às populações e ao país.
A economia é importante, mas o ordenamento do território e a qualidade de vida das pessoas também. Estas áreas devem ser compatibilizadas e sensibilidade da APL nesta matéria não há, ou se há deve estar no último lugar da lista de prioridades, como se percebe do que querem, e já fazem, em Lisboa, em Almada e nos outros concelhos ribeirinhos.
O país só teria a lucrar com a competitividade regional e certamente que a Região de Lisboa e Vale do Tejo teria de assumir um plano de recuperação das margens do Tejo, desde Vila Franca de Xira até Cascais, a norte, e, a sul, de Alcochete a Almada.
A zona ribeirinha de Almada precisa de recuperação, sobretudo a Cova do Vapor, que tem vindo a ser galgada pelo mar. Dispensam-se mais silos e mais pressão naquele local, como a APL pretende.
Por este andar, o Tejo e as suas margens, preenchidas de contentores e silos, qualquer dia mais parecerão um local digno de terceiro-mundo.
E, nunca esquecer, a regionalização responsabiliza e legitima publicamente os seus rostos, da APL nem conheço os seus nomes, quanto mais as faces.
CMC
12:46:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Serviço público Tugir[1.470/2006]
Serviço público Tugir

Chegam-me por e-mail duas informações que poderão interessar a quem aqui vem.
Completamente diferentes e absolutamente úteis, espero.

A primeira é um serviço de clipping de política internacional fornecido pelo IPRIS - Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança.
Lê-se na mensagem:
"As notícias apresentadas não resultam de qualquer seriação com fundamento ideológico ou religioso e não representam qualquer anuência ou discordância com o seu conteúdo. O conteúdo das notícias é da exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e editores". A seguir com atenção.

A segunda é destinada a quem tem automóvel. Como se sabe que quem anda à chuva, se molha, o ISP - Instituto de Seguros de Portugal passou a disponibilizar um serviço de pesquisa que permite saber a Companhia de Seguros de qualquer automóvel através da matrícula. Pode experimentar e confirmar o funcionamento digitando a matrícula do seu carro.
Fim do serviço público.
LNT
2:20:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Rui Perdigão[1.469/2006]
Constante na inconstância

Ah, ele então é isso!
Coisas de artistas, como se vê. Ainda te hei-de apanhar a partir para uma ilha vulcânica de areias negras à espera do Nobel.
A verdade, verdadinha, é que o meu amigo Rui Perdigão a quem também roubei os rabiscos da direita (ele incita-nos a isso enquanto nos tenta tirar o sono com os seus Streep Well) anda com um feitio danado para a brincadeira, aquilo a que chama a instabilidade estável, resultado certo de não ter ido este ano molhar os pés nos Pezinhos na Areia para as bandas de Altura.
Tinha-te avisado, Rui, que as leituras de José Gil provocam efeitos secundários. Agora é o que se vê.
Ficou uma belezura a imagem de - amarrotar os posts e depois rasgá-los em minúsculos pedaços, deitando-os para o lixo, um delete na perfeição. Sem arrependimento.
Não poucas vezes é o que apetece, principalmente depois de todo o "grotesco das peças" a que também te referes mas, como dizia o homem dos refugiados antes de bater com a porta na cara dos lacaios de então e senhores de agora, são coisas da vida.
Ou então fazer como o cherne fujão que agora se pavoneia nas lusas pantalhas diariamente a abrir o caminho de Belém como se fosse um Rei Mago. As tais janelas de oportunidade que há sempre quem não deixe escapar, meu caro.
Bom, o que interessa é que ganhei a promessa de juntar mais um dos meus artistas no furo da parede onde está o barro. Esse já cá canta (há-de cantar) e como a arte não se transmite por fax temos de marcar um almoço em breve.
Para outras desconversas, que bem falta fazem.
LNT
Memo: Tens alguma reposta para um email que em tempos enviei a pedir um dístico para o SIM nos Blogs?
1:54:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
tabuleta[1.468/2006]
IVG

Marcada a data do referendo pelo Presidente da República, 11 de Fevereiro, resta-nos dizer: SIM, votaremos pela despenalização, pela dignidade da Vida Humana.
CMC & LNT
1:37:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
seta[1.467/2006]
Se fosse em Portugal...

Já tinham sido convocadas várias greves e exauriam-se as gargantas do costume com a velha e anacrónica lengalenga do atentado aos direitos.
Será que alguém do imobilismo luso tem em consideração a demografia, a esperança média de vida e as melhores condições de vida?
Será que alguém do imobilismo luso percebeu que nesta era global, os Direitos, para se preservarem, precisam de ser enquadrados e adaptados às novas realidades antes que terminem.
Será que alguém do imobilismo tem a agilidade de estender a concepção de Desenvolvimento Sustentável ao campo laboral?
A meta, dentro de alguns anos, provavelmente não muitos, já estará na casa dos 70. Alguns preferem ignorar a realidade do mundo até quando?
CMC
1:18:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Ministro Bastonada[1.466/2006]
Jogo de antecipação interna já com dificuldades externas

Até há pouco tempo, o Ministro bastonada tinha o rei na barriga. À esquerda, um deserto de projectos, ideias e rostos. No seu partido, a UMP, total rendição à sua pessoa, dada a desgraça do Presidente da República e do Primeiro-Ministro.
Segundos os cálculos políticos da equipa do Ministro bastonada, no Verão passado, previa-se que a candidatura seria apresentada em Janeiro de 2007.
Porém, os ventos políticos mudaram e a vitória quase que adquirida transforma-se numa disputa presidencial que não se sabe quem vencerá.
No PSF surgiu um rosto que transporta novos projectos e novas ambições para a Franaça. Com forte probabilidade de ganhar.
Na UMP, a velha raposa que ainda reside no Eliseu, não permitirá que a candidatura do Ministro bastonada triunfe no congresso de Janeiro com enorme facilidade. Por isso, a (possível) preparação de uma candidatura por si suportada. Há dez meses previa-se que fosse o actual Primeiro-Ministro, mas com a pouca determinação política deste, sobretudo no caso do CPE, as suas hipóteses reduziram-se a cinzas. Resta a Ministra da Defesa, que conta com algumas possibilidades de poder arrebatar o apoio necessário para ser a indigitada pela UMP.
Assim, apertado pela candidatura dinâmica da esquerda, pelos entraves internos e, nunca esquecendo, pelo candidato mais à direita (caro Pedro, afinal sempre há candidato e candidatura em que se pode rever e apoiar), restava ao Ministro bastonada, neste momento, a apresentação da candidatura. Era inevitável, sobretudo, e antes de mais, por causa da luta interna.
Com a apresentação pública da disponibilidade para disputar a eleição, Monsieur Nicolas obriga os rivais da UMP com pretensões presidenciais a saírem da toca quanto antes para marcar terreno, pois as eleições de Abril estão à porta, ou seja, depois de amanhã, e o congresso da UMP, em Janeiro, que indicará o candidato presidencial da UMP é já amanhã.
Veremos como reagirá Monsieur Jacques à oficialização, hoje, da candidatura do Ministro bastonada.
Há muito tempo que não se assistia a uma corrida eleitoral tão disputada. Isto é bom para a Democracia e, sobretudo, para a França, que bem precisa de um forte abanão.
CMC
12:36:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (2)



quarta-feira, novembro 29, 2006
 
Bailinho da Madeira[1.465/2006]
A brincar às eleições na Pérola do Atlântico

Os políticos por vezes assumem atitudes que só desacreditam a sua função.
Este caso é disso exemplo.
Os senhores do PPD/Madeira querem brincar com eleições. E que tal os próprios auto-proporem-se a limitação de mandatos?
Vice-presidente do PSD, Coito Pita comparou, durante a sua intervenção na Assembleia da República, o actual primeiro-ministro José Sócrates a Vasco Gonçalves, ao mesmo tempo que acusou o PS de, ao rejeitar as propostas da Oposição, ter-se esquecido da democracia participativa e do debate de ideias, numa lei fundamental como é a Lei das Finanças Regionais.
Continua a comprovar-se a lucidez política do Vice-Presidente do PPD/Madeira, quando compara o actual Primeiro-Ministro com o que governou três governos provisórios de má memória para o país.
Rejeitar as propostas da Oposição, ter-se esquecido da democracia participativa e do debate de ideias.
Será que o deputado do PPD/M à Assembleia Regional já olhou para a sua bancada e para a do Governo regional que apoia? Agradece-se um pouco de pudor.

Música (Som do Tugir em português)

CMC
6:37:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
007
[1.464/2006]
Passou-se!

Não haja dúvidas que o novo rosto de James Bond tem muitas ideias. Pena algumas vão no sentido de desvirtar a personagem.
Assim sendo, Miss Pearls, o que se pode esperar deste novo agente? Quem sabe, uma paixão por Blofeld! Que resgatará da chaminé onde Moore o despejou.
CMC
6:23:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Camarate[1.463/2006]
Camarate

Caro Pedro,
Desde já devo dizer-te que tenho para mim a tese de atentado e não de acidente.
Se queres que te diga, não li a entrevista da Focus apenas os excertos apresentados, e do que se soube nestas últimas horas nada me deixa esclarecido. Pelo contrário.
Vejamos os factos: como é que a pessoa que assume, agora, ter elaborado a bomba que colocou no Cessna pretendia atingir, ou nas palavras do próprio: "assustar", o candidato presidencial Soares Carneiro, se este já encontrava no Porto, onde o comício de campanha tinha lugar à noite. E o cessna fretado para Sá Carneiro e Amaro da Costa foi arranjado à última da hora, visto que, salvo erro, o Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa não se deslocariam no voo da TAP.
A bota não está a bater com a perdigota. Ou então, sou eu que devo estar a ver mal o filme.
CMC
2:53:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Rui Perdigão[1.462/2006]
Das artes
(do crava)

Ora aqui está uma coisa que me agradou.

O meu amigo Perdigão, que salta e muda de Blog como se os Blogs tivessem peçonha, ainda para mais dando morte matada aos que deixa para trás, (assim não te safas, Rui, nesta janela de oportunidades que se abre com um Blog estável) está a oferecer Arte aos amigos e a quem o visita (interessante conceito). Já tirei de lá o boneco que serve de iluminura ao Post.

Mas, agora que o Natal está à porta e os amigos são para as ocasiões, sempre fico à espera da oferta de um original a lápis, ou a carvão, para encomendar o caixilho na vidraria e de seguida o pespegar no living room lá de casa, coisa que ficaria a matar entre a janela do Manuel Amado, o cavaleiro do Inverno e o projecções do Miguel Telles da Gama.
Para já fica o barro na parede, no lugar da arte, a ver se pega.
LNT
1:37:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
UE/Turquia
[1.461/2006]
Até que enfim

Há um líder europeu que coloca os pontos nos i's em relação à questão da adesão turca.
CMC
1:03:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Cristo
[1.460/2006]
Polyphony of cultures

Muito se tem lido e escrito sobre a viagem apostólica do Papa à Turquia.
Muito se tem tentado dar a esta visita cariz eminentemente político, que o tem sem dúvida, mas que revela pelo muito que se escreve e lê, ausência do evangélico, quando, por exemplo, se passa a mensagem de que a missão é só de diálogo entre o catolicismo e o islamismo, sabendo-se que o ecumenismo é com Ortodoxos Bizantinos, Arménios e Sírios.

Aconselho vivamente a quem se queira pronunciar que passe os olhos por aqui.

É que Ratzinger é, para lá de Chefe do Estado, Benedict XVI.
Excluir esta sua condição, que é a essencial, é no mínimo ser mais papista que o próprio. É ver só uma pequena parte e não perceber coisa alguma.
LNT
1:28:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
livro[1.459/2006]
Leituras

Antes de concluir os textos relativos às personalidades do PPD, faltam dois escritos, convém citar algumas breves passagens de um dos livros mais vendidos neste momento, e procurar compreender, por um lado, a coerência dos argumentos apresentados e, por outro, certas atitudes, que merecem ser tidas em consideração:

1 - "Sabia que o mandato não chegaria ao fim e pensava que teria eleições próximo das eleições autárquicas de 2005." (pág. 130)

2 - "Talvez ingenuamente, procurei fazer com que o Presidente sentisse que era um pouco o seu Governo. Com Durão Barroso e António Guterres não tinha tido a mesma influência e quis dar-lhe, um pouco, a sensação - não ilusória mas real - de que comigo podia «governar» um pouco." (pág. 131)

3 - "O facto é que nunca considerei Jorge Sampaio um adversário político, considerei-o sempre como Presidente da República. Por isso, não sou capaz de dizer que deveria ter agido de outra maneira.
Não se tratou de ingenuidade política. Acreditei que Jorge Sampaio estava a procurar tranquilizar, ou contentar minimamente, os sectores de esquerda." (pág. 138)
tomada de posse
4 - "Não interessava a vários que eu me mantivesse no Governo o tempo suficiente para impor as reformas em curso e para me confirmar politicamente como primeiro-ministro reelegível." (pág. 417)

Quanto ao último excerto, merece ser referido outro: "Durão Barroso foi peremptório: «Considero que quem deve ser primeiro-ministro és tu. Admito que possa haver outras hipóteses, mas o partido nas as aceita» - disse-me logo no seu gabinete de São Bento. Seguiram-se mais conversas entre Durão Barroso e Jorge Sampaio e também numerosas notícias na comunicação social. Manuela Ferreira Leite foi sugerida por Belém e pelos que se opunham ao meu nome. No entanto, mesmo sobre a ministra das Finanças, Durão Barroso era peremptório: «Podia ser uma hipótese para primeiro-ministro, mas o Partido não a aceita.» (págs. 13 e 14)

Quanto à primeira referência, se o autor do escrito sabia desde cedo que a sua equipa e projecto estava a prazo, por que insistiu em comandar um barco que se afundava ou iria afundar? Mais olhos que barriga.
A segunda e terceira citação demonstram a coerência dos argumentos. E que dizer do total disparate de convidar o Presidente a ter a sua quota-parte de governação?! Para quem tanto fala em sensibilidade constitucional parece não está muito de acordo com as funções do Chefe de Estado, a governar a meias com o Primeiro-Ministro.
A quarta é de pasmar. Se o Executivo estava a governar tão bem, por mais adversários que tivesse, como é que este caía sem qualquer apoio e sem qualquer temor do Chefe de Estado que decidiu convocar eleições antecipadas? Talvez a governação não fosse exemplar.ex-Primeiros-Ministros
Quinto excerto. Por que queria o actual Presidente da Comissão que o então edil alfacinha tomasse o seu lugar na chefia do Governo. Por causa da hierarquia do partido? Talvez, visto que era o número dois do partido. Mas certamente que na altura a então responsável da Fazenda também era uma das pessoas que granjeava mais apoios nas bases e direcção do PPD, como se sabia. Ao contrário do que pretensamente terá dito o actual Presidente da Comissão Europeia. Por que terá feito este finca-pé de querer o autarca de Lisboa na chefia do Governo do país?
Como o ex-Primeiro-Ministro bem salientou, na página 14 do seu livro: "Durão Barroso já tinha pensado muito no assunto, equacionando com a frieza de sempre se eu deveria ser o seu sucessor".
Em política, a escolha, raramente se faz por acaso.
CMC

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terça-feira, novembro 28, 2006
 
seta[1.458/2006]
A boa medida do Governo contestada pelos conservadores de sempre

O Governo, e bem, defende maior empregabilidade.
O sindicato que está sempre contra tudo e todos, como se a situação actual fosse do interesse de alguém, manifesta-se, sempre, contra, argumentando que a medida promove os despedimentos.
Assim se vê quem se preocupa com o quê. O Governo em criar postos de trabalho. O sindicato em manter uma estrutura laboral que está condenada a cair em desuso, dado o ritmo global, e que está no limite do prazo de validade.
O país precisa de inovar, crescer, desenvolver, com emprego. Mas há sempre alguém que não está interessado nas melhores condições dos portugueses, em especial os que se encontram na delicada situação do desemprego.
Em boa hora, o qualificado Ministro Vieira da Silva apresenta mais uma medida necessária, no seguimento do bom trabalho que tem assumido no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
CMC
6:56:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (9)




 
UE/Turquia[1.457/2006]
Vaticano apoia adesão da Turquia à UE

Segundo notícias, o Papa manifestou ao Primeiro-Ministro turco o seu apoio à adesão da Turquia à União Europeia.
Devo confessar alguma surpresa, com esta atitude do Papa, tendo em conta a sua leitura de há três anos.
Pessoalmente, manifesto agrado pela mudança de atitude da Santa Sé.
Veremos como decorre a visita papal à Turquia.
CMC
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Erdogan[1.456/2006]
Atitude responsável

A do Primeiro-Ministro turco, que preferiu dar a mão à palmatória, ao contrário do que era sabido, e não se dirigiu para a Letónia, para participar na Cimeira da NATO, sem antes esperar, em solo turco, pelo Papa, para trocar com o alto responsável do Vaticano umas breves palavras.
CMC
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Bob Woodward[1.455/2006]
Alguns lusos ainda em estado de negação

O DN publicou na edição de domingo uma peça bastante interessante sobre os apoiantes lusos da intervenção militar norte-americana no Iraque.
Qual é a leitura, três anos depois do ataque, indagava a peça jornalística. Quase todos reiteraram a mesma posição, de que foi uma atitude bem assumida pela Casa Branca. Excepção se faça ao académico que nunca se compromete com nada nem ninguém, de modo a poder estar bem com todos, excepto o compromisso, já enfadonho, de referir, por tudo e por nada, os grandes liberais e defensores da democracia do século XX.
Ontem, o articulista, mais papista que o Papa, destacava e bem, o bom trabalho da jornalista do DN. No entanto, continua a negar a evidência, que a intervenção não foi bem sucedida no cômputo geral, na medida em que para preencher todos os níveis de satisfação, após a queda do ditador de Bagdad, a estabilidade deveria alcançar-se com certa facilidade. Não basta só o antes e o durante. O depois também conta. Equação que poucos se preocuparam em Washington, nomeadamente Mr. Donald. Justiça se faça a Colin Powell, um dos, senão mesmo a pessoa mais lúcida da (primeira) Administração, que previa o que se comprova, infelizmente, nestes tempos.
Tudo resumido e concluindo, dos depoimentos dos apoiantes lusos da intervenção militar, fica-se com a sensação de que estes senhores desconhecem Bob Woodward e o que este jornalista tem publicado nos últimos tempos, desmascarando, por completo, o argumento de que a Administração interveio por causa das putativas armas de destruição maciça, como se quis criar na opinião pública.
Alguns continuam em puro estado de negação. Só não vê quem não quer.
CMC
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Porco Ibérico[1.454/2006]
Canseira

Esta ânsia de martelarem, só porque ele tem sido o sargento da escrituração, no meu compadre Carlos, tem de ter um fim.
Tenham avondo, pois então!
Ele é porque o moço faz parlapié sobre o Carmona que dá o dito por não dito, ele é porque lavra pronúncia sobre o James, o loirito musculado e mariconço do novo Bond, ele é porque dá loas ao Lord das ilhotas do norte, sempre a cascar-lhe, valha-me Deus.
Sei que não tenho escrito com afinco, que outras canseiras não me vão chegando sossego, mas isto não pode ser coisa que justifique estes maganos sempre a desancar no lombo do Carlitos e, em calhando, mais coisa, menos dia, ainda há-de sobrar também para mim.
Oh gente, atirem-se antes às molejas, que são boas quando as reses têm miudezas que lhe valham. É mais gostoso e não faz tanta mossa.
Até um raio dum comuna está vindo aqui na descoverseira de que isto não é um Blog de esquerda, como se esquerda fosse aquilo que ele pensa ser.
Pronto, está feita a defesa da honra. Deixo-vos duas musiquitas que está na hora da deita.
Na molenga, com os Adiafa, para dar a soneira e depois os camones em honra da medronheira gringa (que é o que está a dar).

Música (Som do Tugir em português);

Música (Ainda mais som do Tugir em português)


LNT
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envelope[1.453/2006]
O caso de Marvila

Ao consultar a minha caixa de correio pessoal do blogue - tugircmc@mail.sitepac.pt, apaguei, inadvertidamente, um mail que não li, sobre o caso dos terrenos de Marvila, pelo que indicava o título. Só me apercebi quando a ordem de apagar estava dada.
Se a pessoa que me enviou o mail puder remeter a mensagem outra vez, agradeço.
CMC
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segunda-feira, novembro 27, 2006
 
Chavesito[1.452/2006]
Prenda de natal?!

A seis dias da eleição presidencial venezuelana, descubra qual o maior símbolo da campanha eleitoral do pseudo-biblista-bolivarista.
Como o populista de Caracas proibiu o Pai Natal no país que preside, talvez o seu muñeco possa subsituir o boneco de barbas brancas na consoada. E, segundo a notícia, pode mudar-se a roupa rao brinquedo, mediante o estado de espírito do proprietário. A Barbie e o Ken podem sofrer perdas de vendas neste Natal.
Domingo lá deverá o pseudo-bilblista-bolivarista renovar o seu mandato presidencial.
Certamente que o boneco vende mais e é mais atractivo do que qualquer obra de Chomsky!
Para quem se diz contra o imperialismo yankee, pelos vistos segue muito bem o modelo de propaganda do império. Quem diria! A vender a alma al diablo!
CMC
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comentador[1.451/2006]
Cada um a fazer pela sua vida [IV/VI]
O ambicioso racional e politicamente pouco hábil

Deste rol de textos sobre personalidades do PPD, resta focar os três mais ambiciosos.
A personagem deste escrito é o ambicioso racional, mas pouco hábil. Racional no caminho que trilha enquanto comentador, pois sabe onde quer chegar, mas tem um handicap, é politicamente pouco hábil. Os anos em que foi líder demonstram a pouca destreza do académico na pele de político.
É, dos três ambiciosos, o que tem maior protagonismo na actualidade portuguesa. Meia hora semanal, num canal de televisão, serve para marcar a agenda. A sua e procurar limitar a dos outros.
Na semana passada foi patente o descolar do Presidente da República, quando analisou a entrevista que este deu à SIC. Assinalando, assim, a fronteira doutrinária e política que sempre o separou do Chefe de Estado. A diferença sempre houve, quer quando o número um da República liderou o partido e governou o país durante 10 anos, quer agora. E se defendeu o seu nome como presidenciável da área do PPD fê-lo por dois motivos. Um, porque na eventualidade de o Professor de Boliqueime não se candidatar, ele seria o candidato natural do partido. Logo, podia argumentar com base nas sondagens da época, era o segundo melhor colocado da área da direita, e mostrava, aos militantes laranja, como queria um candidato que muitos no PPD queriam e, não tendo este querido, o académico não tinha contribuído para a inviabilização da candidatura.
Segundo, por que avançando a candidatura do Professor de Boliqueime, que se confirmou e ganhou, a sua possível candidatura presidencial não tinha espaço político. Por isso, para não se queimar politicamente e não comprometer aspirações futuras, dada a sua idade quando comparada com a do actual Chefe de Estado, o tempo joga mais a favor do Conselheiro de Estado.
Ontem, em mais uma prédica dominical, o comentador, que deseja ser Presidente da República, como dá a entender cada vez que é confrontado com a possibilidade de um dia vir a assumir responsabilidades políticas, procurou passar um atestado de óbito político. Se ao actual Presidente do PPD não passa o óbito televisivo por que lhe interessa que alguém atravesse o longo e árduo deserto da oposição, já ao pretendente de Gaia, que pretende liderar na São Caetano à Lapa, desqualificou a sua capacidade política, assim como dos seus apoiantes, que ainda são alguns e com peso, em especial nas distritais de Lisboa, Porto e Algarve.
O académico-analista-Conselheiro-de-Estado-ex-líder-do-PPD-cidadão-com-pretensão-presidencial ainda conta com algumas tropas no partido, mas hoje está longe de contar com aquelas que tinha na segunda metade da década de noventa, quando, na época, chantageava os militantes, com pedidos de apoio, no congresso, de dois terços às suas propostas ou, caso contrário, abandonava a liderança do partido, quando ninguém queria pegar nele.
A sua projecção pública dá-lhe protagonismo e granjeia várias simpatias, devido à sua hábil e eficaz comunicação como analista.
Tem um sonho político, derrotar Guterres. Todavia, tem no PPD o seu principal adversário, o Presidente da Comissão Europeia.
Entretanto, vai continuando a sua política, de querer marcar a agenda do país e cingir a dos seus possíveis adversários, tanto internos como externos.
O seu balão de oxigénio público, os comentários na televisão, é também um grande obstáculo. Dificilmente conseguirá, quando quiser, por motivos políticos, descolar a imagem de comentador.
CMC
5:55:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
007[1.450/2006]
Excesso de falhas

Cara Miss Pearls,
Com e/ou sem preconceito, não gostei muito do filme, nem do novo protagonista.
Primeiro, o filme tem demasiadas incorrecções históricas, tendo em conta a saga, que colocam em causa as películas anteriores. Desde a primeira missão do 007, que foi a do Dr. No e não a deste filme - apesar do guião de "Casino Royal" ser o primeiro. De um Felix Leighter da CIA que aparece, pela primeira vez, com uma tez mais escura. O desprezo pelo vodka que toma, quando o sacudido não mexido é o eleito. A forma como se apresenta no hotel, dizendo qual o nome que tem e o nome em que estava reservado o quarto. A forma como se dá o encontro com o mau da fita (Le Chiffre). Entre outros tantos pormenores, como a invasão da casa da M e o acesso à sua password, para consulta de documentos secretos. Enfim? muitas imprecisões, para quem conhece minimamente a série.
Por outro lado, é demasiado musculado e tem pouco argumento, ao contrário da maior parte dos filmes. Salva-se o diálogo no comboio e no carro com a Bond girl no Montenegro.
A parte inicial, da perseguição nos andaimes, bem podia servir para o videoclip da música "Jump" de Madonna.
Aspecto positivo: o facto de se filmar, pela primeira vez, na África subsariana.
Em suma, ao contrário do que fui lendo nas últimas semanas, estando a maior parte da crítica agradada com o novo agente secreto e o filme, esta é uma película que pode valer pelo seu isolamento da série, mas que fica aquém, quando enquadrado com os outros 20 filmes.
Quanto ao futuro, pode ser que o próximo seja melhor.
CMC
P.S.- Gostei de ler a interpretação do que significa a blogosfera, que substitui os cafés do século XIX, onde se encontram pessoas de todo o género e feitio.
5:02:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Paços do Concelho[1.449/2006]
Distinguir

Caro José Carlos,
Não se trata de nenhuma acusação e não está, como nunca esteve, em causa a honorabilidade pessoal do actual Presidente da Câmara de Lisboa, como pretender indicar, entrelinhas, com o seu escrito.
Aliás, já deu para perceber que recorre com alguma frequência a truques de oratória pouco elevados, mas cada um é como é.
O que escrevi não surgiu por mera ficção. Lembro-me de ter ouvido num canal televisivo, não sei precisar qual, uma referência a um acordo de cavalheiros. Terá sido invenção? Parto do princípio que não, até porque, como assinalei, não vi desmentido, e também não vi mais nenhuma referência sobre o caso. Não ando com um lápis azul e uma folha a assentar num caderno tudo o que se diz, com hora e local, sobre Lisboa ou sobre outra matéria qualquer.
É normal que nas reuniões de trabalho entre Governo e Câmara sejam acordados certos pontos verbalmente, como em qualquer reunião. Daí não vem nenhum mal ao mundo. Por exemplo, o Ministro do Ambiente manifestou agrado com o Projecto da Baixa Chiado, isso compromete-o, de imediato, com com todo o plano e com o financiamento pela parte que diz respeito ao Governo? Obviamente que não.
Mas, no caso do José Carlos já deu para perceber que não bastam palavras, são precisas provas indesmentíveis (como se até estas não pudessem ser forjadas). Vive-se no mundo da desconfiança, de tudo e de todos, por tudo e de nada, e a mínima coisa serve para fazer um temporal num copo de água.
E, meu caro, em matéria de acusações, convirá reconhecer que o José Carlos é o hábil , como faz questão de salientar, não eu.
CMC
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[1.448/2006]
Mário Cesariny

Mário Cesariny - TrabalhadorLembra-te que todos os momentos que nos coroaram
todas as estradas radiosas que abrimos
irão achando sem fim seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura extenuante e precisa
não teremos sinal senão o de saber
que irá por onde fomos um para o outro
vividos
Mário Cesariny
LNT
1:18:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Papa[1.447/2006]
A viagem mais política deste Papa

Os estrategos diplomáticos da Santa Sé continuam a demonstrar como tem uma enorme habilidade para aproveitar os momentos delicados em seu favor.
Longe vão os tempos, há três anos sensivelmente, quando muitos elementos do Vaticano ficaram desagradados por o preâmbulo do Tratado Constitucional Europeu não ter qualquer referência à marca católica, que sempre existiu na Europa, como bem assinalaram, esquecendo-se, contudo, de referir, também, a marca judaica e islâmica no Velho Continente.
A visita do Papa à Turquia, neste momento, é tudo menos inocente.
O momento delicado que se vive é em tudo favorável para provocar um impacto desejado pelo Vaticano, tanto na Turquia como nos Estados-membros da UE. Ou seja, adiar para as calendas a adesão da Turquia ao espaço comunitário.
Por um lado, com a visita, poucos meses depois da pouco entendida intervenção do Papa numa cidade alemã (terá sido mesmo mera infelicidade na estruturação do discurso ou a palestra era mais premeditada do que a ingenuidade dos ouvintes?), atiça-se o lado turco. Já hoje desfavorável à adesão na sua maioria, segundo sondagens recentes Turquiamais de dois terços, ao contrário de há três anos, quando a maioria se declarava pró-adesão.
Por outro, procura-se provar, sem nenhuma autoridade do Vaticano expressar, de modo a não comprometer a sua imagem, à maioria dos Estados-membros e respectivos povos da UE como as manifestações, que se podem ver na televisão, da "rua árabe" (a Turquia não é um país árabe, mas o estereótipo está há muito criado, bastando para tal aparecer multidões entre as quais avultam o crescente, como escudo e identidade dos manifestantes radicais, e símbolos do Ocidente a ser alvo de vilipendio) de como a Turquia e os turcos manifestam desprezo pela Europa e pelos valores europeus.
O Papa é um político, não nos esqueçamos, e esta visita, mais do que ecuménica, é puramente política.
A deslocação ocorre, precisamente, quando UE e Turquia tratam de dossiers sensíveis, procurando alguns líderes europeus assacar aos turcos atitudes e responsabilidades que os próprios não assumem.
Não havia melhor momento para provocar a quebra do elo já de si frágil.
Espera-se que haja lucidez, na UE e na Turquia. Neste Estado reside grande parte da segurança e estabilidade europeias, tanto intra como extra fronteiras.
CMC
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Alentejo Andalucia
[1.446/2006]
Alentejo / Andalucia

De Vila Nova de São Bento a Almonaster la Real é o tempo de um jantar. Mesmo em fim-de-semana de borrasca, mesmo de chibas nos pés de tanto calcorrear, de botifarras, o sobreiral, mesmo depois da jantarada do dia anterior onde as perdizes se deixaram comer de escabeche, frias, como manda a tradição, regadas com o tinto da região iluminados pelo brasido da chaminé.
Dar um salto a Almonaster embrenhados no nevoeiro até a el Camino e ceder a que deixem na mesa o Jamón de Jabugo, o naco de cerdo, o chuletón, o borrego, e outras iguarias serranas que a Serra de Huelva Norte foi aperfeiçoando nos séculos, é uma forma de cultura.
Não se percebe onde está Portugal nem Espanha.
Cá e lá o complemento de quarenta quilómetros só se diferencia pela melhoria das estradas, das sinalizações, do preço do combustíveis da qualidade no serviço de cozinha e de mesa. Coisas de nada.
Fica a recomendação a quem for a Serpa ou Ficalho. Uma esticada, serra de Aracena acima com passagem por Almonaster e, a menos de nada, parar no el Camino, pedir ao Emílio que apaparique com o que de melhor tiver em variedade gastronómica.
Depois, até nem custa fazer-se à estrada e regressar a Lisboa de papo cheio.
LNT
2:50:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
Paços do Concelho[1.445/2006]
Um edil sem vocação

Acabo de ouvir a Vereadora do CDS na Câmara de Lisboa em entrevista à RTP 2 e espanto-me - já nem devia, tal o estado de (des)governação da cidade e os episódios caricatos e lamentáveis que todas as semanas se repetem, com a diferença da ausência de pudor aumentar - quando esta diz que o Presidente da Câmara não tinha noção da situação financeira da autarquia.
Ora, que se saiba, este Presidente teve estas funções no anterior mandato. Mais. E pior. Este Presidente, além de ter sido durante vários anos o número dois da Câmara, foi, durante pouco mais de meio ano, número um da autarquia. Mas, antes de ter assumido as funções máximas no município de Lisboa no anterior mandato, foi Ministro das Obras Públicas de um Governo que defendia o TGV.
A Cimeira luso-espanhola que determinou os traçados do TGV teve como protagonista o actual edil alfacinha, na época Ministro das Obras Públicas, que, exercido destas funções governativas, está aqui o documento, assinou, em nome de Portugal, o entendimento com Espanha.
Esta semana, para desviar as atenções das embrulhadas em que se meteu, a si, à autarquia e, principalmente, a Cidade, o edil aprova, em reunião de Câmara, uma proposta ao arrepio do que tinha acordado verbalmente com este Governo, de que não iria submeter o documento enquanto o Governo não apresentasse a proposta final da travessia de uma nova ponte, travessia esta relacionada com o TGV; e, segundo se sabe, e ninguém desmentiu, responsáveis do Ministério das Obras Públicas garantiram ao Presidente da Câmara de Paços do ConcelhoLisboa que até meados do próximo ano a questão estaria esclarecida. Portanto, depois de conhecido o projecto do Governo, de qual a nova travessia do Tejo, se saberia se o terreno onde já se situou a Fábrica dos Sabões serviria para a travessia ou teria outra finalidade, como pretende agora a Câmara.
Neste caso concreto do TGV, vale a pena questionar: será que o Presidente da Câmara de Lisboa se esqueceu dos seus actos e propostas enquanto governante? Será que o Presidente da Câmara de Lisboa se esqueceu que foi ele que assinou por Portugal o memorando de entendimento em matéria de TGV? Será que o Presidente da Câmara de Lisboa renega os seus projectos? Parece que sim.
E, não é de esquecer o caricato de toda esta situação. A proposta dos terrenos em Marvila há meses que se arrasta, por isso nunca ter sido votada em reunião de Câmara.
Ora, nem de propósito. Depois de episódios deploráveis, desde a votação da equipa para a SRU da Baixa, que serviu de pretexto para romper o acordo com o CDS, já de si fragilizado, assim como a inenarrável moção de apoio à Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, com deputados do próprio partido da Presidente do órgão fiscalizador a votar a favor de uma moção com a qual não se identificam e só votaram por causa da disciplina partidária, o edil alfacinha, qual passo de mágica, apresentou esta semana uma proposta na tentativa de desviar atenções do estado calamitoso a que chegou a (des)governação da cidade. Pior a emenda que o soneto.
Tudo isto entristece e quem perde é Lisboa.
Até quando?
CMC

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domingo, novembro 26, 2006
 
seta[1.444/2006]
Fábula que alguém quer real

O líder que gosta de se auto-marginalizar da Comunidade Internacional está muito prestável.
Qualquer pessoa percebe por que está o flamejante de Teerão disposto a ajudar os EUA, caso norte-americanos e britânicos retirem os seus militares do Iraque.
Este caso assemelha-se ao conto do lobo, que veste pele de cordeiro e diz estar disposto a guardar o galinheiro.
CMC
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Magritte[1.443/2006]
Distinção e diferenciação

Agradeço, em nome do TUGIR, a distinção do Insurgente, ao nomear este blogue como um dos melhores de esquerda.
No entanto, caro André, pessoalmente, gostaria de ver no Insurgente a diferenciação entre Blair e o novo líder dos Conservadores. Para confusão, já basta a zelotipia militante do líder britânico na Europa e a confusão que se vai pretendendo fazer em terras de Sua Majestade, como a carta publicada no jornal inglês.
E a diferenciação importa, pois um já deu provas de ser um grande líder, com imagem, conteúdo trabalho e obra feita, mesmo que muitos, em especial na esquerda, não queiram reconhecer a capacidade política de Blair. (A estes sugeria que referissem qual o líder político de esquerda, nestes últimos anos, com mais e melhor trabalho feito - e pode trazer-se à colação a questão iraniana). O outro, o líder Conservador, apenas se esforça, como o André tem referido por inúmeras vezes, a aspirante de referência iconográfica, sem conteúdo nem projecto, para o Reino Unido e para a Europa.
De qualquer forma, encerro como iniciei, manifestando a honrosa distinção que é feita ao TUGIR.
CMC
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sábado, novembro 25, 2006
 
cartoon[1.442/2006]
Sobre a terra dos Kim's

Se lê blogues obscuros, à luz da imparcialíssima leitura de um qualquer Comité Central de foice e martelo em punho (direito), então aconselha-se que não leia este blogue, pois depreenderá, com facilidade, que o Sol não brilha para todos.
A autora, Rita Colaço, é uma jornalista portuguesa que esteve, de carne e osso, há pouco tempo na Coreia do Norte, em trabalho profissional. Agora abriu um blogue, o Coreia do Norte - Um segredo de Estado, apenas dedicado a essa referência mais-do-que-democrática, de acordo com algumas mentes vermelhamente ilumanadas.
Afinal, sempre é possível estar um pouco mais perto do país dos Kim's... E ainda dizem que não há abertura do regime!
Concordo com a perspectiva do Rui: Este é o tipo de iniciativas que dá outra dimensão à blogoesfera e ao jornalismo. Venham mais, em português.
Votos de sucesso à Rita e obrigado por partilhar a sua experiência e um pouco desse distante, hermético e repressivo país localizado a norte do paralelo 38, na península coreana.
CMC
1:33:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
Presidente[1.441/2006]
Cada um a fazer pela sua vida [III/VI]
O Joker

Dos vários protagonistas, o Presidente da República é a carta fora do baralho, um autêntico Joker laranja, das cinco personalidades abordadas nestes textos. Primeiro, por fruto das circunstâncias políticas que desempenha, segundo, por que é o menos político na asserção da palavra dos cinco.
Já chegou onde queria chegar e agora resta-lhe procurar marcar, neste nova função, como inquilino do Palácio de Belém, a sua nova, e outra, marca na história da democracia lusitana.
Por isso, não é líquido que a atitude destes tempos, pelos vistos tão do agrado de alguns socialistas, seja a mesma postura dentro de três ou quatro anos. Muito dependerá, obviamente, do Governo. Se este falhar nas metas que traçou, pode estar ciente de que o apoio de Belém não será o mesmo. Por outro lado, no campo político do Presidente, está por apurar a forma como o Chefe de Estado quer, se quer, moldar o partido - interesse não deve faltar, e, através do partido moldar o país, tornando o seu mandato político, a partir de Belém, mais interventivo nos destinos governativos. (Aqui a leitura política deve ser interpretada à luz da perspectiva real e não da formal.)
Para isso necessita de alguém de confiança na liderança do seu partido de militância, para seguir as suas directrizes. Das quatro personagens referidas nestes textos, só o actual líder do PPD poderia ser o seu pajem. Porém, já se percebeu, das intervenções e actos assumidos pelo Presidente da República nestes meses, que o actual líder laranja não terá essa "função". Provavelmente, para este cenário ganhar contornos de maior realidade, a personalidade que mais poderá estar de acordo com a visão presidencial seja o empresário modelo e seu mandatário de campanha presidencial. Mas há mais alguns.
Resta saber como estará o PPD dentro de dois, três anos, bem como tem o Governo exercido o seu poder. Das somas e subtracções o Presidente poderá encontrar o resultado, de acordo, ou não, com as suas ambições políticas a partir de Belém.
Não seria estranho se dentro de alguns anos o PPD virasse durante uns anos um partido tipo PRD, com um jovem empresário de Leiria a fazer a rodagem de um carro num período de campanha.
À balbúrdia que se vive na São Caetano à Lapa, bem podem os militantes laranja virar-se para Belém e esperar que o seu inquilino principal dê os sinais, por entrelinhas, de qual a pessoa adequada para o cargo de Presidente do PPD e, porventura, habilitada para governar o país.
Resta saber, consoante a água que correr debaixo da ponte, e muita vai passar, se o mandato termina em 2011 ou estender-se-á até 2016.
Não nos esqueçamos que o Chefe de Estado não é muito dado a solenidades. A sua pessoa gosta mais de determinar e orientar. O primeiro milho é para os pardais. Já diz o adágio e o comandante-em-chefe ainda está formar o pelotão e só depois preparará as tropas.
CMC
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sexta-feira, novembro 24, 2006
 
Magritte[1.440/2006]
René Magritte

Graças à evocação que o GR do Blog O Escudo fez, não deixámos passar muito tempo sobre o aniversário do nosso patrono, que teria feito, no passado dia 21, 108 anos.
Quando no ano passado o Carlos (CMC) e o Luís Coelho andaram em romaria pelo seu santuário de Bruxelas ficaram aptos a entender melhor o Parlamento Europeu que os tinha convidado. Poderiam, de seguida, ter voado pelos céus que Magritte tantas vezes pintou, até às Nações Unidas onde testemunhariam as recentes adaptações à nova arte surrealista, agora mais dada às palavras e menos aos pincéis e telas.
Adelante.
René François-Ghislain Magritte, nasceu em Lessines, Hainaut (Bélgica) e morreu aos 69 anos, em 15 de Agosto. Deixou vasta obra espalhada em todos os cantos do Mundo que se reparte por inúmeras colecções privadas e pelos maiores museus europeus, norte-americanos e japoneses.
Dizia Magritte, e isso representou, inclusive no nosso quadro de parede (Son of Man) onde se entrevê o olho atento por trás da mão que parece tapá-lo:
"Everything we see hides another thing, we always want to see what is hidden by what we see".
Talvez por concordar com isso, este Tugir português o tenha adoptado.
LNT
Uma saudação também para o Cachimbo de Magritte
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quinta-feira, novembro 23, 2006
 
Perninhas de Natal[1.439/2006]
Sorry
A uma perninha do Natal,
No Time, No Blog

Esta época de fim-do-ano é sempre de lufa-lufa e de tempo muito reduzido para o que não é essencial. Daí a minha pouca assiduidade na escrita, coisa que terá sempre de ficar para segundo plano quando valores mais altos se levantam.
Um dia, se me deixarem reformar em vida, terei tempo para me dedicar integralmente àquilo que gosto. Até lá vou dando descanso a quem ainda tem paciência para ler o que escrevo.
Assim que a coisa folgar um pouco, voltarei ao normal.
LNT

Nota: Também é verdade que tem havido pouca matéria para reflexão. Se ao menos o Menino Guerreiro ainda fosse PM ou o PR fosse oposição...
Agora, com tudo normal, isto é, com as vigarices do futebol, com as guerrinhas da CML, com as tricas da Concelhia de Lisboa do PS, com as manifs marcadas para 25 de Novembro (que coincidência), com as OTASs e TGVs no esquecimento, com os silêncios das equipas do Ministério da Economia e da Saúde, com os Yes do PR ao PM ou vice-versa, há realmente pouco para comentar.
As vidinhas lá se vão fazendo, com mais ou menos dinheiro para as prendinhas de Natal.
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Francisco Sá Carneiro[1.438/2006]
O exemplo (esquecido) de Sá Carneiro

O regabofe continua na autarquia alfacinha.
Pede-se o favor aos eleitos do PPD, na Câmara e na Assembleia Municipal que dignifiquem um pouco mais o seu mandato, por eles, pelo exercício de cargos políticos e, sobretudo, pela Cidade de Lisboa e pelos lisboetas, que merecem consideração.
Há muitas pessoas do PPD que gostam de citar Francisco Sá Carneiro mas poucos são aqueles que seguem o seu exemplo. Acima dos interesses do partido estão os interesses do país, dizia e praticava o carismático líder laranja. Neste caso, os interesses da cidade estão, e muito, acima dos interesses partidários.
A cidade está mal, muito mal, e o contributo do PPD, nos diversos órgãos, tem servido para agravar a situação que os próprios criaram.
A maioria da Câmara e da Assembleia Municipal está apenas preocupada com os seus umbigos, lutas e guerrilhas de facção internas, enquanto a cidade e os munícipes perdem qualidade de vida.
Estas pessoas deviam fazer um favor a Lisboa: apresentar a sua demissão, de modo a poupar a cidade e os lisboetas a este triste e deplorável espectáculo partidário, que em nada honra o grande partido que é o PPD.
Como o pudor rareia, o estado de degradação de Lisboa vai continuar e o regabofe imperar.
As pessoas devem, cada vez mais, estar atentas não só aos programas apresentados como aos seus intérpretes políticos, pois do mesmo modo que apoiam, deve-se repreender os actos de quem não contribui para a melhoria das condições. Estes senhores devem sair quanto antes, pois só ajudam Lisboa a piorar. E disto os lisboetas já estão fartos, cansados e indignados, com tanto desprezo pela res publica.
CMC
3:41:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)



quarta-feira, novembro 22, 2006
 
RCP Rádio Clube Português[1.437/2006]
Instituições

O Rádio Clube Português está a comemorar, hoje, os 75 anos.
Acompanhei a emissão da manhã, como todos os dias faço desde que me levanto até chegar ao trabalho e chamou-me especial atenção o resumo sobre o papel histórico que aquela Rádio desempenhou no 25 de Abril quando foi transformada no Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas.
Não foi por vontade própria, sabe-se, mas só por ter sido a escolhida por quem arquitectou o Movimento, mas são aquelas vozes Furtadas e aqueles sons, assim como os de Paulo de Carvalho e Zeca (RR) que nos avivam a emoção da manhã poetisada por Sophia.
O RCP é, já era antes, uma instituição.
Em boa hora alguém soube pegar na marca que se tinha desvanecido pela Nostalgia e por outros, a voltou a agregar e a por no ar.
Parabéns ao RCP, agradecido pela companhia que tem proporcionado ás gerações dos Igrejas Caeiro, dos Parodiantes de Lisboa, das Novelas Radiofónicas (Maria), dos Quando o Telefone Toca, dos Morrison Hotel, dos Pão com Manteiga, dos em Órbita, dos, e dos, e dos ...

Música (Som do Tugir em português)

LNT
12:51:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)



terça-feira, novembro 21, 2006
 
Blair/GWB[1.436/2006]
Diferenças

Se queres combater o terrorismo, previne-o, não o estimules.
O exemplo é de Blair, por distinção da atitude não raras vezes pouco reflectida de GWB.
A deslocação do Primeiro-Ministro britânico ao Paquistão demonstrou como se deve combater o terrorismo. Incentivos no campo educativo. São milhões de euros que, aplicados com as finalidades pretendidas, são uma prevenção adequada contra as campanhas manipuladoras das redes terroristas.
Os resultados só se obtêm a médio longo prazo. Porém, por algum lado tem de se começar. Foi o que Blair fez, quando esteve em Islamabad.
CMC
7:33:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Presidente PPD[1.435/2006]
Cada um a fazer pela sua vida [II/VI]
A parte mais fraca

Ninguém prevê que o actual líder do PPD tenha unhas suficientes para tocar a guitarra do partido, isto é, ganhe, se lá chegar, as eleições legislativas de 2009 e alcance o posto de Primeiro-Ministro. Seja por o Presidente da República suportar, por enquanto - sublinhe-se o por enquanto -, as políticas do Governo, e com isso deixa parte de manobra política do partido em que milita mais reduzida; seja pelas guerras internas que não desaparecerem, sobretudo pela dedicação e procura de desgaste constante que o principal adversário público que exerce funções públicas em Vila Nova de Gaia continua a assumir no partido.
O actual líder do PPD está a ser lebre de um futuro líder que se está a preparar, ou vai preparar, nos bastidores. Nem o actual número um da São Caetano à Lapa, nem o pretendente de Gaia almejarão, com forte probabilidade, os seus sonhos de poder nacional.
O ex-Ministro dos Assuntos Parlamentares começou bem a liderança partidária, com o não apoio aos candidatos de Gondomar e Oeiras, pelo seu comprometimento judicial, apesar de ter deixado uma brecha em Leiria, com a renovação de apoio à edil, também ela a contas com a Justiça.
Porém, a credibilidade tem-se esboroado. Como há dias assinalava num editorial do DN António José Teixeira, o líder do PPD afundou a sua credibilidade, ao juntar-se ao líder regional da Madeira contra a proposta do Governo, como se a medida do Executivo da República neste caso concreto não fosse do mais elementar bom-senso, e ao ver-se envolvido nas trapalhadas políticas da Câmara de Lisboa. Por outro lado, fez alianças internas, com outros grupos dos quais está mais ou menos dependente e que não lhe asseguram a estabilidade política interna necessária.
Líder até 2008? Altura do congresso. Até 2009? Legislativas. Veremos até quando.
Das cinco personalidades em causa é a parte mais fraca, pois está a prazo e sem grandes trunfos políticos no presente. Quando sair de cena dificilmente terá bagagem para regressar, já que não conta com apoios internos significativos.
A sua corrida política é São Bento, não Belém. Isto, distingue-o das ambições das outras personalidades, mais interessadas no palácio localizado na Praça Afonso de Albuquerque.
CMC
4:01:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Presidenteex-Primeiros-Ministros

Presidente PPD




comentador televisivo



[1.434/2006]
Cada um a fazer pela sua vida [I/VI]

Este texto de Pedro Correia merece uma atenção mais pormenorizada, por cada personalidade, pois cada um dos jogadores políticos anda a fazer pela sua vida e a sobrevivência de cada um deve-se ao infortúnio dos outros.
CMC
2:12:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)



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