segunda-feira, novembro 27, 2006
[1.449/2006] Distinguir
Caro José Carlos, Não se trata de nenhuma acusação e não está, como nunca esteve, em causa a honorabilidade pessoal do actual Presidente da Câmara de Lisboa, como pretender indicar, entrelinhas, com o seu escrito. Aliás, já deu para perceber que recorre com alguma frequência a truques de oratória pouco elevados, mas cada um é como é. O que escrevi não surgiu por mera ficção. Lembro-me de ter ouvido num canal televisivo, não sei precisar qual, uma referência a um acordo de cavalheiros. Terá sido invenção? Parto do princípio que não, até porque, como assinalei, não vi desmentido, e também não vi mais nenhuma referência sobre o caso. Não ando com um lápis azul e uma folha a assentar num caderno tudo o que se diz, com hora e local, sobre Lisboa ou sobre outra matéria qualquer. É normal que nas reuniões de trabalho entre Governo e Câmara sejam acordados certos pontos verbalmente, como em qualquer reunião. Daí não vem nenhum mal ao mundo. Por exemplo, o Ministro do Ambiente manifestou agrado com o Projecto da Baixa Chiado, isso compromete-o, de imediato, com com todo o plano e com o financiamento pela parte que diz respeito ao Governo? Obviamente que não. Mas, no caso do José Carlos já deu para perceber que não bastam palavras, são precisas provas indesmentíveis (como se até estas não pudessem ser forjadas). Vive-se no mundo da desconfiança, de tudo e de todos, por tudo e de nada, e a mínima coisa serve para fazer um temporal num copo de água. E, meu caro, em matéria de acusações, convirá reconhecer que o José Carlos é o hábil , como faz questão de salientar, não eu. CMC
1:36:00 da tarde
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