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quinta-feira, agosto 31, 2006
 
Blogame Mucho[1.031/2006]
Guapissimos

Bem sei que a coisa se comemorava a vinte e quatro do oito mas nessa altura ainda o mar salgava a pele do Tugir.
Depois meteram-se os arrumos, os pasos doble e como a memória já não é o que era, foi passando até que hoje, em data limite do mês da festa, voltou o flash.
Há três anos que um médico, uma advogada e um, digamos, generalista (porque nunca se percebeu ao certo a profissão, embora palpite ser entre o jurisconsulto e o economista), andam às turras, de rosa nos dentes, pezinho para cá e barbatana para lá, discutem carros dos anos sessenta (ou mais) que ensaiam pelos socalcos do vinho fino e escrevem, oh se escrevem, nos divertem, oh se divertem e a brincar, a brincar, muito de sério nos falam.
Ao Besugo, à Lolita e ao Alonso só podemos agradecer estes três anos de tão boa companhia.
O Blogame Mucho é uma das obras-primas desta escrita blogoleira.
LNT & CMC
8:40:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Espanha[1.030/2006]
Madrid, um desafio mais interessante

Javier Solana precisa de novos desafios políticos, como por exemplo, submeter-se a eleições. A adrenalina política é maior, muito maior do que as indicações que recebeu, por exemplo, quando foi escolhido para a NATO ou para o cargo de Senhor PESC.
Não me importava nada que aceitasse o desafio de Zapatero e fosse candidato do PSOE à Câmara de Madrid.
Em tudo o que Solana se mete a nível externo, já não antevejo grandes sucessos. Este é mais um desses casos. Não ata nem desata.
CMC
6:22:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
França[1.029/2006]
Rumo ao Eliseu

A equipa rumo à escolha do partido em 16 de Novembro e, depois, oxalá, tenha muito mais trabalho, até à eleição Presidencial, na próxima Primavera.
CMC
4:55:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
jornais[1.028/2006]
Semanários IV

Segundo a revista Sábado, o ex-Presidente do CDS e antigo Ministro da Defesa vai ter uma coluna de opinião no novo semanário. Juntando-se, assim, ao projecto do Director que apenas quer vender mais do que o Expresso e ao comentador, professor, analista, ex-Presidente do PPD, apreciador de vichyssoise e muito mais, que, tal como ex-governante, terá a sua coluna de opinião no Sol.
O Sol tem muitos raios para irradiar. Pena que a maioria destes raios sejam já conhecidos e gastos, num jornal que é novo mas de intérpretes tem muito de vetusto.
A lufada de ar, ou melhor, os raios do Sol não vão ser tão frescos como se podia pensar.
Em suma, mais do mesmo.
Enquanto uns se apressam a preparar a nova página, qual peeling jornalístico, o Independente fecha portas. É pena. Apesar de não ser leitor frequente d' O Independente, reconheço que tinha um papel importante a desempenhar na comunicação social e sociedade portuguesas.
CMC
3:06:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
João Abel Manta[1.027/2006]
Lágrimas da demagogia

Sempre que se avança com militares para qualquer cenário de guerra, lá vem o choro de que, se um dia houver problemas e a coisa correr mal, as lágrimas em Portugal abrirão os Telejornais. Será verdade, sabe-se, ainda para mais conhecendo a nossa comunicação social e as televisões em especial que andam sempre em cata de lágrimas, em busca da tragédia e do fado.
Será igualmente verdade que esses, os que forem abonados em combate, deverão ser tratados com as honras que merecem e que não existe qualquer País civilizado no Mundo que não chore os seus soldados caídos. No entanto, dar razões destas para que Portugal não participe nos teatros internacionais legais, especialmente naqueles que servem para promover a paz e o auxílio ás acções humanitárias dos pós-guerra, só serve os demagogos do costume que falam dos nossos militares fazendo de conta que eles não são profissionais e, em especial, como se essas forças não fossem só compostas por militares voluntários.
Volto ao texto 1.022 para reafirmar a minha inteira concordância com a integração de militares portugueses na FINUL e especialmente com a escolha da engenharia militar para integrar aquela força.
Sei que serão um valor no restabelecimento das infra-estruturas (caso os deixem) que permitirão que, dentro da anormalidade, se consiga um mínimo de condições para o retorno de desalojados e para o estabelecimento de corredores de segurança que garantam o apoio às populações pelas Organizações Internacionais.
A missão militar portuguesa tem esse cariz humanitário, no qual me revejo com honra, e que poderá ser importantíssima no auxílio dos milhares de libaneses civis que foram massacrados e desalojados nos dois meses que agora acabam.
LNT
1:43:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
PPD[1.026/2006]
O bom e o mau exemplo

A Universidade de Verão do PPD é uma das melhores e mais bem sucedidas organizações partidárias em Portugal.
Os partidos, que tanto desinvestiram na qualificação dos seus militantes, descuram a valorização interna e o PPD ao assumir esta iniciativa, com grande sucesso noutros países, revela que está apostado em qualificar os seus quadros.
O convite à participação de militantes ilustres é uma das fontes de interesse pela Universidade. Porém, os trabalhos, pelo que sei, não se resumem só a palestras dos notáveis. E aqui é que o objectivo da Universidade é bem conseguido, reunir pessoas de vários locais do país e provocar análise e troca de ideias.
Quanto aos ilustres convidados da edição deste ano, entre os quais se encontra o ex-Primeiro-Ministro e actual Presidente da Comissão Europeia, considero que o número 1 da Comissão Europeia devia poupar-se a participar em actividades partidárias.
A sua militância partidária é conhecida. Porém, o exercício do cargo que presentemente desempenha requer um certo distanciamento.
Bem sei que o anterior Presidente da Comissão, e actual Primeiro-Ministro italiano, não deu um bom exemplo, pois assumia as suas funções em Bruxelas e sempre que podia fazia campanha partidária em Itália.
Há maus exemplos que não se devem seguir.
CMC
12:46:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
tabuleta[1.025/2006]
Campanha suja

Começou a campanha presidencial no Brasil.
A partir deste momento vale tudo, menos tirar olhos.
CMC
12:13:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
pântano[1.024/2006]
Os promotores de pântanos
A questão da direita e da esquerda

Continuo a observar a incongruente argumentação do autor do Abrupto. Pelo que o DN hoje informa (não online), o ex-eurodeputado afirmou, na Universidade de Verão do PPD, que a 'divisão' entre direita e esquerda "traz mais confusões do que vantagens".
A questão, assumindo esta leitura, é: no que diferem e, sobretudo, distinguem os partidos, se não se identificam?
Talvez o bloguer devesse ler o Manifesto da Direita. Está mais acessível que a obra de Bobbio.
Por muito que se possa discordar do conteúdo do Manifesto, num ponto o documento está mais do que correcto:
"Clarificação esta que cada vez mais se torna essencial como condição primeira para o abandono do marasmo em que caímos. Importa que cada um saiba - e o diga claramente - em que lado do campo está, para que as propostas políticas possam ser claras e os portugueses possam, quando votam, saber em quem votam e para que votam. Só do confronto entre projectos políticos claros poderá sair um país consciente de si próprio e do caminho que há a percorrer.
Esquerda e Direita não acabaram. Vão é sempre assumindo novos cambiantes e novas formas mas correspondem, e corresponderão sempre, a modos diversos de encarar o mundo e a vida ou seja, a duas mundividências distintas. Esquerda e Direita, ambas e cada uma, integram correntes de opinião entre si diversas."
A 'coerência' do referido bloguer nesta matéria é bem conhecida. Quando interessa, lá refere a distinção esquerda-direita (um artigo do referido senhor, de há pouco tempo, relativo ao Médio Oriente e à abordagem que em Portugal se faz do conflito, distinguia a leitura assumida pela direita e pela esquerda - neste caso não teve pejo de distinguir e afirmar: esquerda e direita), quando não interessa, toca de fazer da política uma salada russa.
No PPD, já há muito se percebeu, há sempre alguém que defende o no man's land.
CMC
9:41:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
lupa [1.023/2006]
Divergências

Leio a interessante entrevista de reentré do Camarada Soares ao DN e tudo, em matéria externa, continua na mesma. Não me identifico minimamente com a leitura do fundador histórico do PS no domínio externo. (A entrevista não está toda reproduzida online.)
Talvez depois de ler a entrevista que deu, Mário Soares possa ler a notícia da página 13 (não disponível online) e ver qual o único ponto de convergência e interesse entre Caracas e Damasco.
CMC
9:26:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Bandeira Líbano[1.022/2006]
Portugal na FINUL

Toda a gente conhece, pelo menos os que fizeram tropa, a boa fama que a nossa engenharia militar detém.
Existem por este País inúmeros exemplos de bons serviços que, mesmo tendo sido projectados para utilização de emergência e curta duração, acabaram por servir populações anos a fio.
Só para exemplificar cito a ponte na cidade de Tavira que foi construída em tempo recorde pela engenharia militar quando uma enxurrada destruiu parte da ponte histórica e ainda hoje lá está para servir quem tenha de atravessar o Gilão.
Parece-me, mediante as dificuldades que atravessamos, que esta solução para colaboração com as Nações Unidas na FINUL foi a mais acertada.
Que diferente foi, para melhor, esta tomada de posição se comparada com a anterior de Durão Barroso ao enviar a GNR para o Iraque sem sequer lhe proporcionar equipamentos condignos com a missão que iam desempenhar.
LNT
3:02:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (1)



quarta-feira, agosto 30, 2006
 
Batido de miolos
[1.021/2006]
SNS

Às nove da manhã, o homenzinho trajado de segurança (ou algo semelhante) dizia com sotaque do sertão, à porta das urgências do Hospital de Santa Maria:
- Os senhores utentes façam o favor de se encostarem à parede para não estorvar a passagem. Na parede aqui de dentro e na parede exterior, dado que hoje são muitos.
E assim foi.
Os utentes em urgência encostaram-se mansos à parede para não estorvar enquanto no guichet um só funcionário ia aviando gota-a-gota o Serviço Nacional de Saúde.
Felizmente estava Sol, a parede exterior era extensa e suportava com facilidade as tosses e gemidos.
LNT
ET:
Quem diz que não há coincidências não conhece outros dois textos de hoje:
No
Kontratempos de Tiago Barbosa Ribeiro;
No
Letras com Garfos (cortar o mal pela raíz) de Orlando Braga.
1:31:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)



terça-feira, agosto 29, 2006
 
New Orleans[1.020/2006]
New Orleans
We be jazzin'

Solitude


Estima-se que tenham morrido, faz um ano, um milhar e poucos, numa população que se estimava num milhão e trezentos mil.
Os que ficaram (talvez 300.000) foram os que não tiveram oportunidade de partir antes do Katrina, por falta de recursos.
As centenas de milhar de casas perdidas, o caos, as lamas putrefactas, a desordem, a pobreza e a marginalidade do delta do Mississipi não deixa esquecer a fúria da natureza nem o desleixo reservado aos pobres, seja na maior potência do Mundo ou na Somália.

Saudades de tempos mais felizes na descoberta do pântano ou na do jazz em French Quarter.

Música (Som do Tugir em português)

LNT
10:49:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
jornais[1.019/2006]
Semanários III

Referi, há dias, que as páginas d' O Independente, a ser dirigido por Pedro Rolo Duarte, devem ser mais interessantes do que as novas do Expresso ou do Sol.
Acerca disto, exclusivamente da minha leitura relativa à melhoria d' O Independente, Susana Dias divergiu, referindo que seria uma despromoção para o jornalista, agora apontado como futuro Director de um dos semanários da Almirante Reis.
Ao comentário feito pela Susana, Pedro Rolo Duarte respondeu, informando que não anda (profissionalmente) aos trambolhões.
Resta-me dizer a Pedro Rolo Duarte: do mesmo modo que há comentários menos apreciativos, há leituras valorativas do seu trabalho.
Infelizmente, ainda vivemos num país onde o apupo é mais frequente do que o elogio, onde a depreciação é encarada com naturalidade e o encómio com desconfiança.
Temos uma veia mais inclinada para depreciar do que para louvar.
No dia em que dermos mais valor ao que somos, ao que temos e ao que valemos, talvez nesse momento comentários como o da Susana andem aos trambolhões.
CMC
8:57:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
lupa [1.018/2006]
Proposta com barbas

Umas semanas antes dos Estados Unidos terem desencadeado a intervenção militar no Iraque, em 2003, o ditador de Bagdad tinha sugerido a mesma proposta ao principal inquilino da Casa Branca.
Está por apurar o que levou o flamejante de Teerão a ter mudado de atitude numa semana. Tão determinado há pouco tempo, tão vacilante nestes dias.
CMC
3:21:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
post-it[1.017/2006]
O Manifesto da Direita (do PND) III
O Estado

Quanto ao ponto fundamental: Estado, a análise/tese só não se esquece de enquadrar a realidade social e económica de Portugal, como reduz a posição do Estado a mero árbitro, como indica.
O Estado tem muitos defeitos, é uma certeza e qualquer cidadão constata este facto, mas querer transmitir a imagem de que o Estado se devia confinar unicamente às questões de soberania, como se isso se traduzisse, imediatamente, na melhoria das condições do país e das pessoas, é a maior falácia que se pode transmitir.
O Estado precisa, e muito, de ser melhorado. A tónica deve residir e incidir sobretudo na qualidade, não na quantidade.
O Estado anorético, como alguma Direita defende e o Manifesto subscreve, ou o Estado bulímico, como alguma esquerda apregoa, não são os mais interessados em estar ao serviço do cidadão.
CMC
1:39:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
post-it[1.016/2006]
O Manifesto da Direita (do PND) II

Depois de lido o texto, há vários pontos pertinentemente focados no Manifesto da Direita, elaborado pelo PND. Desde logo, e cimeiro, a falta de afirmação da Direita em Portugal.
Quanto à definição do Homem, que nem é bom nem mau, procurando rasgar com a perspectiva rousseaniana e hobbesiana, considero pouco conseguida a afirmação "o homem é o que é". Faz lembrar Descartes, quando erige todo o edifício racionalista e depois fica com a batata quente de justificar e compreender, à luz da razão, Deus. Embrulhou, e mal, a questão.
Os primeiros parágrafos do Manifesto transmitem a mensagem dos coitados da direita, oprimidos pela esquerda. Ora em Portugal, como na maioria dos países europeus (continente), o leninismo nunca foi acolhido com grande entusiasmo. E neste ponto, tanto a social-democracia/socialismo democrático, como a democracia-cristã desempenharam um papel chave, no não avanço e recrudescimento do comunismo soviético no Ocidente.
No caso nacional, há um enviesamento da abordagem da influência de Marx e do marxismo neste país, pois nem mesmo no século XIX, em Portugal, Karl Marx foi fonte de inspiração de Quental ou outros socialistas da época.
O documento tem pontos interessantes, mas pensei que fosse mais objectivo. A focagem da "nação" não é bem dirimida, por momentos há um enrolar do assunto, e, por outro, a dimensão europeia não é uma única vez referida. Bem sei que a simpatia do líder da Nova Democracia pelo projecto europeu é diminuta, mas esta é uma questão incontornável. Mesmo não sendo adepto do projecto europeu, como é que no dia de hoje, com euros nos bolsos, se pode omitir (esquecer?) a questão UE? Não pode!
CMC
1:31:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Escaravelho Praia[1.015/2006]
Das conversas de praia

Numa conversa de praia dizia-me um amigo que se considera de direita que reconhecia a necessidade de existir em Portugal o Partido Socialista e que já não era a primeira vez que nele votava. Ao olhar de espanto que lhe deitei explicou que nada havia para admirar pois só um partido da esquerda moderada tem força reformista, só uma força dessas consegue avançar nas reformas sustentado num eleitorado de esquerda que reconhece a necessidade das reformas mas não está disposto a entregá-las nas mãos da direita.
Ao responder-lhe que embora entendesse o pragmatismo da teoria isso implicava que o poder estivesse controlado por ideologia que lhe é contrária ao que retorquiu tal não o assustar. Depois de iniciadas as tais reformas o poder transitaria para as forças que defende visto que muitos dos eleitores do PS haveriam de se sentir traídos e todos os que pensavam como ele votariam em quem se posicionasse melhor à direita para dar sequência às reformas, retirando-lhes a carga de esquerda-social que elas pudessem comportar.
Este grão de areia ficou-me colado à garganta desde esse dia de praia, senti-me uma espécie de Geny.
LNT
1:08:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
pântano[1.014/2006]
Truques de Teerão e Damasco

Faz hoje uma semana que o Presidente iraniano dava a entender que algo sucederia, tendo em conta a simbologia do dia 22 de Agosto no calendário muçulmano.
Nada aconteceu na passada terça-feira, excepto a nega ao Conselho de Segurança, já por todos sabida e conhecida de antemão, de que o Irão não abdica da ambição nuclear. Todavia, algo parece ter mudado desde esse dia.
Na Síria, já há governantes a apelar ao diálogo com Israel. No Irão, os responsáveis tomam a iniciativa de querer dialogar com a Comunidade Internacional acerca do programa nuclear, ainda que digam que não abdicam do mesmo; e, pela primeira vez (que me aperceba), o flamejante de Teerão referiu-se a Israel, o "inimigo sionista" como profere, sem anunciar que quer riscar o Estado hebreu do mapa, pois o projecto nuclear, assunto da intervenção, é pacífico e não representa ameaça para ninguém, disse no sábado.
Não menos surpreendente, ou nem tanto, como um artigo hoje publicado no DN faz notar e bem, o líder do Hezbollah surge virginalmente, perante o mundo, anunciado se soubesse o que sabe hoje nunca teria determinado o rapto de soldados israelitas, pois este foi o rastilho que espoletou o conflito no Médio Oriente.
Resta saber que truque(s) têm estes senhores na manga.
CMC
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Sentido obrigatório[1.013/2006]
Mais perguntas inocentes [ II ]

Ás questões que formulei no texto 1.010 o Nuno Mendes entendeu juntar um comentário que termina também com uma questão. Pergunta se estaremos preparados para abdicar da privacidade em nome da segurança porque são, segundo diz:
"Completamente incompatíveis neste novo Mundo pós 11 de Setembro".
Bem, caro Nuno, a assim ser, confirmam-se as minhas piores suspeitas por duas razões:
1- Porque o objectivo do terrorismo é exactamente conseguir essa abdicação;
2- Porque a essência do terrorismo reside no medo e se ele leva a segurança a sobrepor-se à privacidade, à liberdade e aos direitos cívicos, vence.
No entanto julgo que as coisas não estarão ainda nesse pé. É verdade que os níveis de segurança devem ser elevados mas não me parece que já o sejam de tal forma a abdicarmos da nossa filosofia de vida.
De resto, penso que isso do pós-11-de-Setembro é mais uma das muitas faces do medo. Não existe qualquer pós-11-de-Setembro porque antes dele já havia terrorismo em larga escala há muitos anos. Talvez algum exercício de memória seja necessário porque até mesmo nos USA (entre outros, TWA 8OO, Oklahoma, Atlanta, para não falar de inúmeros atentados contra Presidentes) o terrorismo já se tinha revelado, embora não de forma tão devastadora.
O que de inovador surgiu com o 11/09 foi o reino do medo que se instalou e que tem justificado muitas outras coisas.
A investigação deve ser secreta, confidencial e eficaz. O combate também.
Já reparou na quantidade de voos abortados depois do anúncio do alegado golpe terrorista que foi denunciado em Londres no princípio deste mês? Já reparou que todos eles foram, até agora, falsos alarmes?
Voltamos às mesmas questões:
Será que tudo isto não comprova o sucesso do terrorismo?
Será que não estamos a cair numa armadilha fatal?
Porque razão consta que desde o 11/09 já inúmeros actos terroristas foram abortados e só este (o de Londres) caiu na comunicação social?
A quem (quantos) servirá o medo instalado?
LNT
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segunda-feira, agosto 28, 2006
 
lupa[1.012/2006]
Roupa suja

O Sr. Loureiro não vai sair? Pois... Sai um, entra outro.
O futebol português no seu melhor. Nunca ninguém tem culpa.
CMC
11:11:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (3)




 
post-it[1.011/2006]
O Manifesto da Direita (do PND)

Vejo, no Insurgente, a referência ao Manifesto de Direita disponibilizado por Jorge Ferreira.
Tenho interesse em ler o Manifesto e fá-lo-ei assim que tiver disponibilidade.
No entanto, pela abertura, penso que começa mal.
O parágrafo inicial mistura alhos com bugalhos. O líder da Nova Democracia sabe que o marxismo não é a mesma coisa que o leninismo, ainda que o segundo beba, e muito, na primeira fonte. E, tratando-se de um Manifesto da Direita, faz-se e constrói-se este por oposição ao comunismo? Estranho! Começar logo com uma referência à esquerda, como se a direita não tivesse algo de expressivo para afirmar de início.
Quanto aos objectivos políticos e partidários, já se sabe que este manifesto não vai colher apoios. No PPD, ninguém quer conotar-se com nada, muito menos com um partido com pouca expressividade.
No CDS, o texto do André já explica o pouco interesse. As pessoas não estão disponíveis para dialogar com o PND, devido ao seu líder.
Voltarei ao tema, depois de lido o Manifesto.
CMC
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Sentido obrigatório[1.010/2006]
Mais perguntas inocentes [ I ]

Tendo em consideração que o Mundo está muito mais seguro após a invasão do Iraque e que os serviços de espionagem internacional estão a funcionar muito melhor detectando a priori planos terroristas (embora nunca os demonstrem) evitando que eles se concretizem, fica a dúvida que origina as questões:
- Será que o terrorismo já venceu a chamada civilização ocidental, ou a impossibilidade de tranquilidade sentida, por exemplo, nas grandes metrópoles como NY e Londres, são só pequenas amostragens de como evitar o terror?
- Será que a função principal do terrorismo é matar pessoas ou que se destina a aterrorizar de forma a alterar os "comportamentos habituais" tais como viajar com bagagem-de-mão onde se possa incluir uma escova e pasta dos dentes?
LNT
1:57:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
cano arma[1.009/2006]
Participação nas forças militares internacionais

Vê-se por aí em muitos WebSites e Blogs uns contadores que indicam os custos de manutenção das forças armadas americanas nos conflitos em que estão envolvidos, sobretudo no do Iraque. Igualmente se ouve com frequência referir que países como Portugal devem fazer parte do esforço de guerra internacional agindo com coerência e participando com os seus aliados em acções internacionais.
Á primeira vista são intocáveis uma e outra posições, porque é necessário que as alianças sejam para cumprir no bem o no mal que comportam. No entanto, visto de outro ângulo, nunca consegui descobrir nenhum contador que indicasse o valor recebido e criado nos Estados Unidos em virtude do tal esforço de guerra, isto é, sendo os USA (e a Rússia) um dos maiores produtores da indústria bélica, qual o valor criado por cada guerra onde se envolve.
É que parece fácil simplificar falando só de gastos e comparando uns e outros sem nunca referir os ganhos que estas acções comportam, ou melhor, por cada bala disparada num conflito internacional qual o valor arrecadado pela economia americana e qual o verdadeiro contributo que, por exemplo, Portugal tem no desenvolvimento dessa indústria e no envio dos seus homens para os teatros de guerra.
Parece demasiado materialista a abordagem, mas não anda muito longe do negócio que representa, onde uns são contribuintes líquidos e os outros se fazem compensar "inocentemente".
LNT
1:19:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Casablanca[1.008/2006]
Listas de devedores ao Fisco
Prendam-se os suspeitos do costume


Percebe-se a intenção.
O simples anúncio de que as listas iriam ser publicadas levaria (como levou) a que, pelo menos as figuras públicas e as que se poderiam sentir prejudicadas, tivessem acorrido aos Serviços de Finanças para regularizarem, ou pelo menos requererem acordos de regularização, e assim evitarem nelas constar.
Independentemente deste esquema atingir uma vez mais os que estão cadastrados deixando de fora todos os que praticam abstinência declarativa e a economia paralela, independentemente de nada haver que confirme, por falta de demonstração em contrário, que todos os que constam são todos os que devem, independentemente de se mencionar a manutenção permanente das listagens e depois se verificar que não são actualizadas conforme se constata (última actualização de 2006/08/07), estas listas nada mais acrescentam à boa cobrança do que a certificação da ineficácia dos serviços do Fisco que, se funcionassem como deveriam, teriam já actuado de forma a que todos os devedores apontados estivessem em fase de cobrança dos impostos em dívida.
A medida faz-me lembrar uma outra que referia a identificação de todos os contribuintes que adquiriram bólides potentes nos últimos anos com vista a comparar os respectivos rendimentos com o poder de compra, quando todos sabemos, porque vemos, que circulam nas nossas estradas milhares de topos de gama que são forma encapotada de pagamento adicional, livre de impostos, feito pelas empresas aos seus colaboradores. (já para não falar das empresas que existem e cujos bens são só os automóveis e outros bens para uso privado). Faz lembrar também que quem continua a montante ou jusante do sistema fiscal nunca é penalizado.
Percebe-se a intenção, como disse, mas consta que é dessa matéria (das intenções) que o Inferno está cheio.
LNT
12:48:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (1)




 
Computador[1.007/2006]
Pergunta do fim de férias

O que é isso do projecto MIT?
Ou ainda de forma mais explícita:
O projecto MIT matará a fome a muita gente ou irá só engordar mais alguns, poucos?
LNT
1:04:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



domingo, agosto 27, 2006
 
Botas de Fedor[1.006/2006]
O negócio Fedor

A maior holding de controlo opinativo conseguiu a galinha de ovos de oiro que não largará, como conta a fábula, enquanto a não esmifrar de tísica.
As coisas correm de feição para a Fedoribela e o seu Príncipe deslavado e as vendas de cassetes piratas e a contrafacção dos trapos está aí para o comprovar. A doce e engraçada Fedor está a transformar-se num caso de chatice pieguenta onde os meninos devem rezar ao Jesus antes de fecharem os olhos e o patrão dos estúdios Lhe acende velinhas todos os dias para que os Euros entrados na estação sejam suficientes para cobrir os prejuízos que se acumularam nos anos transactos.
Um episódio de vinte minutos pode revelar-se numa ocupação de tempo de emissão de várias horas graças aos spots publicitários e às vezes infinitas diárias com que são reproduzidos. Quase metade de cada episódio serve para trazer as imagens do dia anterior e durante as cançonetas são passados em rodapé os anúncios dos espectáculos que o conjunto Fedorento vai espalhando pelo País, numa acção de publicidade dissimulada que parece não incomodar quem quer que seja.
Imagino que quando a diversificação dos produtos Fedor fique saturada será finalmente feita a versão Hard, a passar a desoras, onde haverá certamente cenas de sexo explícito e escabroso, onde os manos repartirão os deleites com a empregada doméstica enquanto as sexi-bruxas se dedicam a prazeres sadomasoquistas.
Desde que a Fedor não tire as botinhas tudo será aceitável.
Até ao enjoo final.
LNT
8:23:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
tabuleta[1.005/2006]
A incoerência dos que se dizem solidários com o povo libanês
Respostas

PS, PCP e Bloco de Esquerda fizeram questão de recordar o ataque unilateral dos Estados Unidos ao Iraque, sem o apoio das Nações Unidas, repetindo os argumentos utilizados para condenar a intervenção da coligação britânico-norte-americana no início da invasão.

Caro Miguel,
Foram os três partidos. O PS continua a manter a mesma posição. (A ONU pede auxílio e Portugal assume as suas responsabilidades.) Os outros dois partidos, desta feita, estão pouco interessados no que a ONU pede. Ou seja, medidante os seus interesses politiqueiros, assim se colam ou desgrudam, com a mesma facilidade, do Direito Internacional.
Caro José Flávio,
Vale a pena colocar os pontos nos i's, pois PCP e BE gostam de se apresentar como impolutos. Há dias, o rosto cimeiro do Bloco, que se pronuncia por tudo e por nada, estranhe-se, ou não, disse que prefere não tomar posição quanto ao desarmamento do Hezbollah, pois isso é uma questão da política interna libanesa. Pois...
Caro António,
Concordo com muito do que expressou. Porém, quando refiro serem partidos de esquerda, esta análise parte do pressuposto como os diversos partidos políticos encaram a presença do Estado na sociedade. E neste caso, independentemente do conservadorismo de um e da inexistência de conteúdo do outro, são partidos de esquerda.
CMC
7:56:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
Galo Barcelos[1.004/2006]
A estorieta dos passarinhos e
a guerra da
(des)informação

É uma das formas possíveis de caracterizar a novela que envolve o futebol português. Muito a propósito, diga-se, quando os fait divers desviam a atenção de outros factos que se arrastam neste Verão em fim-de-estação.
Quando os fogos se abatiam sobre o Rectângulo e muitos se escandalizavam com indicações à comunicação social para reduzirem as imagens apetitosas das fogueiras, sabendo-se que a principal razão não era a de esconder, porque a razão de esconder o que todos sabem é absurda, mas para reduzir o apetite dos pirómanos, o que parece ter resultado, as atenções mediáticas centravam-se na filosofia da medida de abstenção do espectáculo e a justiça estava de férias por decreto dando sequência à demagogia que a decretou.
Os números que estão aí indicam que sendo o número de incêndios maior que em anos transactos, a área ardida se tem revelado menor o que indica ter existido maior eficácia no seu controlo.
Mas dizia, antes de deambular pelas chamas, que não há como transformar factos que nada importam em algo de relevante para despromover o que interessa.
Fiquei sem saber se o Galo de Barcelos foi ou não ao Zoo dado que as Águias mantiveram as garras no chão. Bem pouco importa porque o que fica para a História é que neste País do Sul, integrado num espaço de civilização (...), não consegue haver justiça, porque não a fazer em tempo próprio é a sua própria negação.
Nem com o galo da lenda os gilistas conseguiram cumprir a tradição de salvar o inocente da forca (independentemente de quem quer que ele seja).
É estranho que o Governo, seja na pasta da Justiça ou na do Desporto, mantenha silêncio absoluto quando, por uma ou outra razão, a situação chegou a este cúmulo de descrédito e de ineficácia.
Talvez seja altura de levantar mais pó que cubra o anterior. O tempo seco e quente é-lhe propício (ao pó).
LNT
7:34:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
capa Única[1.003/2006]
A moda política - das saias e das calças

A Única anuncia na capa "O fenómeno Ségolène". Calculei que o leitor pudesse ser presenteado com um bom artigo de fundo.
Lido o texto, curto, pouco mais de duas páginas escritas, tendo em conta a projecção dada pela capa da revista, seguido de uma não menos curta entrevista a Ségolène, o leitor interessado no artigo termina a leitura com um grau de desapontamento.
Esperava-se algo com mais substância, algo mais que não a escrita pela rama.
Há pormenores, como a discussão de directrizes do PSF na alcova do casal Hollande (Secretário-geral do PSF) e Ségolène (possível candidata dos socialistas à presidência gaulesa) que são de todo disparatados.
Haverá câmaras no quarto do casal, como no Big Brother, atestando este hipotético diálogo de lençóis? Porquê referenciar questões especulativas mais próprias de um tablóide?
Em parte, fica-se com esta sensação, como se Ségolène não fosse algo mais do que uma mulher com meia-dúzia de ideias.
O texto, abonatório para a imagem da política socialista, refira-se, cria, de certa forma, a sensação de que se trata apenas de uma mulher. Porém, não era necessário apresentar uma imagem de uma candidata que merece atenção só por que é uma mulher num mundo dominado por homens.
Ainda há muitos estereótipos criados no e do mundo político. Um dos mais presentes, e errados, se bem que atenuado com os tempos presentes, é não aceitar a política com saias, do mesmo modo que se aceita, reconhece e trata com naturalidade a política quando a voz que profere palavras só usa calças.
A moda (política) felizmente está a mudar. Saias e calças devem e precisam de saber conviver, pois ambas se complementam. Não há exclusividade de umas sobre outras.
Ainda há um longo caminho a percorrer até que esta naturalidade se alcance, de uma convivência entre saias e calças, tratadas e reconhecidas do mesmo modo.
CMC

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tabuleta[1.002/2006]
A incoerência dos que se dizem solidários com o povo libanês

Os dois partidos com assento parlamentar mais à esquerda continuam a revelar a sua incoerência. Aquando da intervenção militar no Iraque protestavam por esta não se fazer ao abrigo de qualquer operação da ONU. Agora que é a própria ONU a necessitar de forças militares no Líbano, isso pouco importa, e a solidariedade para com o povo libanês, que tanto procuraram ostentar há poucas semanas, desvanece-se, como se esfuma a moralidade das suas posições, com dois pesos e duas medidas, mediante os seus interesses politiqueiros.
CMC
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sábado, agosto 26, 2006
 
jornais[1.001/2006]
Semanários II

Das alterações que estão a ocorrer nos semanários nacionais, referi ontem que considero ser mais interessante a mudança a surgir no Independente, com o anunciado-possível-novo-director, do que o lançamento do Sol ou as novidades do Expresso, mais interessados em marcar-se mutuamente.
Susana Dias não está tão optimista quanto à possível melhoria do Independente com a direcção de Pedro Rolo Duarte.
O meu optimismo, pelo menos no que diz respeito às edições de sábado, não é muito.
Hoje, as páginas centrais do Expresso dão a resposta da qualidade que o semanário mais antigo vai dar.
O jornal não se deve comprar para ler, mas sim para ver os bons filmes que vai oferecer nas próximas semanas, a partir de 9 de Setembro. A nova fase de conquista de leitores, ou melhor, pessoas interessadas em adquirir os DVD's, arranca bem, com "Lost in Translation".
CMC
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Avante[1.000/2006]
Dois pesos e duas medidas

Os comunistas portugueses foram grandes resistentes e oponentes do Estado Novo? Sem dúvida.
Militantes comunistas têm moralidade para criticar a ditadura do Estado Novo, da qual eram alvo? Sim.
Porém, a moralidade soçobra quando exibem a oposição a uma ditadura mas apoiam outra.
Sejam de direita ou de esquerda, as ditaduras não apreciam a Liberdade.
Mas para o PCP, a ausência de Liberdade numa ditadura de esquerda tem mais direitos e virtudes do que numa de direita.
O exercício é fácil de fazer. Troque-se a palavra fascismo e alguns nomes deste editorial, pelo vocábulo comunismo e empregue-se o nome do ditador de Havana. O resultado é praticamente igual.
CMC
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Mateus Rosé[0.999/2006]
Ainda e sempre o Mateus

O meu amigo e camarada Luís teve a amabilidade de me convidar há dias, assim que soube da decisão do Belenenses permanecer na I Divisão, para ir almoçar ao Restaurante Varanda Azul, seguido da ida ao interior do Estádio do Restelo para assistir ao Belenenses-Vitória. Na segunda jornada do Campeonato. Já no início de Setembro.
Ontem, como é tradicional deste país, à última hora, no arranque da Liga, depois de um Verão de enorme e displicente pasmaceira, surgem o Gil Vicente e o Leixões a procurar anular, e bem sucedidos, a decisão do início da semana, do Belenenses ficar na primeira.
A I e II Ligas vão ficar alteradas por completo, por causa de uma questão que há muito tempo devia estar solucionada.
O futebol continua a traduzir muito da mentalidade deste país. Mais do que eficácia, importa saber empatar.
Pelo andar da carruagem, temos de adiar a ida ao Varando Azul. Resta-nos degustar, por ora, é uma mera sugestão Luís, um Mateus Rosé, enquanto aguardamos a decisão final. Esperando, obviamente, a manutenção dos azuis do Restelo na I Liga.
CMC
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sexta-feira, agosto 25, 2006
 
jornais[0.998/2006]
Semanários

O Público do último domingo apresentava uma notícia acerca do novo semanário dirigido pelo ex-director do Expresso. O DN apresenta hoje uma notícia sobre as mudanças do Expresso.
O Expresso antecipa-se à publicação do Sol, mudando, por completo, a forma do jornal, uma semana antes do primeiro número do novo semanário. Ao ponto que o Expresso chegou! Recear o novo título.
O semanário mais antigo tem vindo a perder qualidade, de que o ex-director e agora director do Sol também tem a sua quota-parte, e não é pequena - aquele editorial a defender uma nova capital para Portugal entre Castelo Branco e Portalegre é inesquecível!
O novo semanário só surge, em parte, pela obsessão do director querer destronar, em vendas e não em qualidade - sublinhe-se, o Expresso. Puro ajuste de contas. Uma entrevista ao famigerado Arquitecto publicada há poucas semanas no suplemento de sábado do DN (substituto da "Grande Reportagem") dava conta disto.
Por sinal não saiu na imprensa, mas sim num blogue, uma informação bem mais interessante sobre os semanários nacionais, que não o Expresso nem o Sol, mas sim o Independente.
A confirmar-se o novo director, aqui referido, o projecto do Independente pode tornar-se interessante e quem sabe, muito provavelmente, mais digno de ler que os dois semanários com edição ao sábado, mais preocupados e interessados em marcar-se mutuamente.
CMC
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tabuleta[0.997/2006]
A pouca credibilidade da ONU

É por falta de força, como neste caso, que as Nações Unidos estão enfraquecidas perante o mundo.
Acreditar que a UA está a fazer um bom trabalho é acreditar que está tudo bem e os refugiados são dignos de merecer atenção secundária.
CMC
5:23:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Setúbal[0.996/2006]
A jogada de mestre do PCP

Referi mais abaixo (texto 990) que estava por apurar, além dos motivos do convite por parte dos responsáveis do PCP local ao edil sadino para sair da autarquia, a atitude dos principais partidos da oposição, PS e PPD.
O PS apresenta hoje a sua posição oficial. O PPD, pela voz do responsável distrital, ao contrário da apresentada pelo líder concelhio, inverte a marcha e aceita a mudança de pessoas, sem eleições. Referindo e comparando o caso de Setúbal com o da Câmara de Lisboa, quando o edil saiu para assumir a liderança do Governo. Na realidade a forma é a mesma. O conteúdo é completamente diferente.
Já se percebeu que o PCP fez esta mudança com os prós e contra bem medidos. Era o momento oportuno para tratar e resolver o assunto.
Por mais frágil que seja, e é, a situação presente dos comunistas setubalenses, a fragilidade do PCP parece ser bem mais forte do que a da oposição municipal.
Jogada de mestre! Pelo menos parece... e a oposição consente.
Lamentável.
Em democracia pode temer-se muita coisa, não as urnas.
CMC
1:40:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (4)




 
saúde[0.995/2006]
A cura para tratar e os paliativos para enganar

O editorial do Público de hoje (sem ligação) assinala, e bem, a atitude menos correcta do Governo, de não ter informado, atempadamente, os beneficiários da ADSE da mudança dos valores praticados.
Se a mudança pode causar espanto e revolta, dada a percentagem de aumentos, nalguns casos mais de 2000%, quando observados os valores reais, um cidadão de bom-senso fica de boca aberta, pois os aumentos assumidos são praticamente irrisórios.
Só os beneficiários somíticos e os interessados em fazer demagogia podem condenar a subida de preços... Nem de propósito. Na secção nacional do referido jornal encontra-se uma notícia que dá conta da indignação do BE com esta medida elementar e sensata.
Os bloquistas consideram o aumento como "um acto de cobardia política", pelo facto de o Governo não ter informado os beneficiários da ADSE e "uma agressão inadmissível a mais de um milhão de pessoas".
Quanto à não transmissão da mudança, o Executivo merece, de facto, reprimenda. É uma questão de respeito e cortesia. Quanto aos aumentos puramente irrisórios, defender a manutenção da tabela antiga, só revela a total irresponsabilidade do partido político, por não ter qualquer atenção à saúde financeira do Estado e, antes desta, e do ponto de vista cívico, do respeito por todos os cidadãos nacionais.
Diz o BE estar sensível com a questão do desemprego. O Estado português não nada em fortunas, mas o BE quer fazer passar a mensagem de que se fazem omeletas sem ovos.
As parábolas com pressupostos errados um dia percebem-se que não têm qualquer sentido. Como é o caso.
CMC
P.S.- Por falar em Público, o jornal apresenta hoje um dos melhores artigos de opinião dos últimos tempos. O excelente texto do ex-Bastonário da Ordem dos Advogados merece leitura e reflexão.
12:54:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Blogger 7 Aniversary[0.994/2006]
Happy birthday Blogger

No passado dia 23 todos os utilizadores do Blogger terão certamente reparado que o logotipo do Blogger surgiu representado com a imagem que se ilustra.
Esta novidade deveu-se ao seu sétimo aniversário e ao conceito de que a cada aniversário canino correspondem sete dos humanos.
Ao Blogger.com fica o agradecimento pelo que propicia a milhares de pessoas que, como nós, usam os seus serviços para poderem exercer o livre direito universal de expressão.
LNT & CMC
3:46:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Porto Covo[0.993/2006]
Das promessas

1.- Embora tivesse tentado, não consegui roer a laranja na falésia, Carminda. As laranjas andam ruins, ácidas e sem sumo nem genica.
Diz-se que cristalizaram em palha no Pontal.
Que estão secas e sem conteúdo.
Em Porto Covo há quem afirme que na abrupta falésia xistosa se enchem agora as bochechas de figos secos e que o Xico Fininho vai ter de reescrever a estória do novo vizir de Boliqueime.
2.- Ficamos então combinados, Carlos. Pagarei o almoço no Madeirense dos Camaradas Fidelíssimos da Atalaia. Livra-te de que os sabores estejam adulterados e lembra-te da sabedoria dos tempos juvenis que o antropólogo do Índico relata.
Os desvios do método (de cozinhar) não serão tolerados e a cada aproximação pequeno-burguesa aos sabores sadinos proporei a respectiva reeducação purificadora.
Ficas avisado!
LNT
2:20:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



quinta-feira, agosto 24, 2006
 
tabuleta[0.992/2006]
Mais uma boa medida do Governo

Um bom e ambicioso plano de Acção contra a Droga e as Toxicodependências, aprovado no Conselho de Ministros de hoje.
A área já carecia de uma aposta e resposta efectiva, inexistente desde 1999.
Não só velhas questões se arrastam, até que enfim vai haver salas assistidas de injecção, como surgem outros desafios, com os novos hábitos de consumo.
CMC
9:37:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Festa do Avante[0.991/2006]
Tanta gafe

Ó José Flávio, tantas interpretações erradas numa frase/comentário: é obra!
Primeiro, é lusófono, não anglófono. Segundo, o epíteto proveniente do lado ocidental do Atlântico não me assenta minimamente. Depois, ter uma EP na mão e fazer uso dela não desrespeita em nada os valores democráticos.
Por sinal, uma das áreas da Festa que mais aprecio é a Internacional, onde se pode encontrar imagens dos ícones ditos/considerados pelos organizadores como libertadores. Desde o Presidente da Coreia do Norte, essa mais que provável democracia segundo alguns, e sempre apresentada como República Popular da Coreia. Camisolas com o humanista, segundo algumas pessoas, da União Soviética, mais conhecido por Zé das Botas. Este ano deve ser possível ver a fotografia e edições do pseudo-biblista-bolivarista, essa nova referência da miséria, perdão, como dizem os acérrimos, da libertação da América do Sul. Entre outros tantos.
Dá gosto passear, ver as bancas, tomar uma bebida fresca e desfrutar da sombra daquele local da Festa, como não há em mais nenhum local do recinto.
Como cereja no topo do bolo, passagem obrigatória pela Feira da Ladra e comprar os livros de bolso da colecção marxista-leninista que faltam para completar a colecção. Há sempre um ou outro que não temos e adquirimos por um valor simbólico.
Em suma, é um dia bem passado na Atalaia (por isso o regressar todos os anos).
Espero que o LNT cumpra a palavra dada e pague, no próximo dia 2 de Setembro, o jantar no Madeirense, não num dos famosos restaurantes, mas o da Festa da Atalaia.
CMC
6:03:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
lupa [0.990/2006]
Por apurar

Continua sem se perceber por que é que a direcção concelhia e regional de Setúbal do PCP convidou o Presidente a sair das funções para que foi investido pelos munícipes setubalenses, assim como o Vereador responsável pela voz do partido na Câmara, pelo que se deduz das notícias apresentadas hoje na Visão e Sábado.
Também merece atenção a atitude dos partidos da oposição, em especial da concelhia socialista. Parece que o PCP não fez esta mudança, neste momento, por acaso.
Estarão os partidos, todos, dispostos e interessados em saber o que consideram os munícipes?
CMC
3:23:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Blair e Brown[0.989/2006]
Tempo de mudança

Caro Hugo,
Concordo totalmente com o seu ponto de vista, quanto ao futuro do Labour, bem mais importante para os britânicos (e para os europeus) que o futuro pessoal de Blair.
Gordon Brown pode sair chamuscado, caso Blair insista em permanecer no poder? Penso que sim. Mas Brown terá sempre um handicap, suceder a um líder que marcou o Reino Unido e, marcou, definitivamente, o Labour.
Ao contrário do que muitos dizem, considero que Brown, um excelente governante, será um bom Primeiro-Ministro. Não será tão do meu agrado como Blair, cá está a política europeia (e a diferença de simpatia que os dois nutrem pela UE), mas será um bom rosto para Downing Street. E certamente provará que está à altura de comandar o Governo de Sua Majestade.
Quanto ao resto, é a espuma e o comportamento dos interesseiros nos tempos finais de um longo reinado. Agora já se encontram defeitos em Blair, como se ele não os tivesse quando chegou ao poder.
O Labour está sujeito a perder as eleições em 2009? Está. 12 anos no poder desgastam a imagem política. Tudo vai depender da forma como Brown liderar e, obviamente, como (e quando) Blair sair. Espero que o actual Primeiro-Ministro tenha o bom-senso de ter a noção de quando deve abandonar o poder. Julgo que dentro de um ano, se estiver em Downing Street, está a proceder mal e a prejudicar Brown.
Já a questão do porquê do Reino Unido poder ser um alvo mais preferencial dos terroristas que a França, evidentemente que tem a ver com as posições políticas, mas não só. Há mais, muito mais e nem sempre se referem outros aspectos relevantes. Desde logo, e é constatável nos tempos hodiernos, Londres tem hoje um peso político, financeiro e económico superior ao de Paris. O objectivo é debilitar os mais fortes. Depois, não menos relevante, as questões histórica e colonial dos dois países e a relação que os dois desenvolveram, a priori e a posteriori (das independências), com os países árabes, de onde são oriundos alguns terroristas. A França está mais próxima e tem relações mais profundas com a maioria do poder político árabe do que o Reino Unido (veja-se o caso pessoal do Presidente sírio, que poderia servir de ponte de diálogo entre o Reino Unido e a Síria e outros Estados árabes).
Por outro lado, a idiossincrasia de cada sociedade nacional difere. O laicismo francês tem virtudes que o multiculturalismo britânico não tem, e vice-versa.
Finalmente, a comparação que faz entre Blair e o ex-Primeiro-Ministro espanhol, penso ser digna de focar noutro texto, dada a extensão deste, e tendo já em conta o seu comentário.
CMC
12:32:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Felipe[0.988/2006]
Prosa argentina

Lá mais para baixo onde se fala de retornos e de podas (nos parágrafos), onde se trivializa e se referem panegíricos puros como se os estilos não fossem coisa séria, a dama das pérolas deixou recados onde anuncia desgostos a quem desdita do verde e branco, Roteia insurge-se contra o semanário dos figos, CMC brinca com a agricultura científica e mecanizada confundindo-a com as traições que desabam sobre o inquilino do nº 10 das ilhotas, agora que o Lord está de saída e todos os seus amigos, excluindo o da terra dos gringos,Felipe o abandonam e maltratam e o Luís La-c consegue a melhor de todas as definições para a parelha que alinhava este Tugir. Realmente este Blog é o que dois esquerdistas, um moderado e o outro moderador, entendem e sem a participação de qualquer um fica falho como ficaria o Felipe da Mafalda se lhe partissem uma das suas duas dentuças. Claro que, como o próprio Felipinho diz numa das suas felizes tiradas: - "Siempre hay un sarcástico materialista dispuesto a estropearnos la fantasia" - há também sempre alguém apócrifo para insultar, mas é para isso mesmo que os nossos comentários têm a função higiénica do delete.
Ficam então registados os cartões de visita deixados; anotados alguns novos links na respectiva coluna (o JPT insiste em chamar-lhe elos e acusa-me de anglófono/anglógrafo) para Blogs da esquerda e da direita, moderados, radicais ou assim-assim que aguardavam menção; lidos os textos de estilo do meu amigo Carlos e os respectivos comentários; e preparada a época que se segue na esperança que os dedos mantenham a determinação de teclar.
Passarei amanhã pela Setúbal decepada onde ganharei um Óscar a caminho de paragens onde se consegue a façanha de roer laranjas na falésia, autarquia socialista, uma rosa cravada na Habana de Sines.
Por falar nisso, já compraste a tua EP, Carlos?
LNT
1:01:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (5)



quarta-feira, agosto 23, 2006
 
post-it[0.987/2006]
O pejo da esquerda moderada III

O Miguel Madeira acrescenta mais um texto à questão do pejo da esquerda moderada na blogosfera e discorda do ponto de vista do André e do meu.
Afinal, há mais moderados do que radicais de esquerda na blogosfera, procura demonstrar o autor do Vento Sueste.
É bem verdade, como o Miguel refere no texto, que a questão acabou por assumir uma perspectiva com base na política externa. E, neste ponto, penso que o Miguel reduz o argumento apresentado - e pode estar a fazê-lo sem querer.
O ponto não se resume ao facto de haver pró ou contra EUA em Israel. Mas nota-se na blogosfera lusitana, isso é mais do que evidente, que a maioria da abordagem assume esta leitura. Veja-se este exemplo, em jeito de irónica questão, de adepto da Lei Talião. Como uns actuaram, e pessimamente, os outros devem agir da mesma forma.
A questão é mais complexa do que a posição, fácil, mas errónea, da leitura dicotómica.
Sou tão adepto dos Estados Unidos, como de Israel, como da Palestina, como do Líbano. Mas adepto da Liberdade e não pela subjugação de países e cidadãos a grupos radicais.
Por não ser simpatizante desta Administração norte-americana obviamente não apoio nem me solidarizo com o Hezbollah só por que diz travar uma luta justa.
Tenhamos noção das coisas.
É preciso distinguir cada uma das partes, para não tomar a árvore como floresta.
E, (re)centrando o assunto no ponto da política externa, caro Miguel, grande parte dos blogues de esquerda que leio, podem escapar-me vários, admito desde já, como o Max me procurou chamar a atenção, leio que há apoio, mais ou menos explícito, a um movimeno radical, não por haver identificação com este, nalguns casos até há, mas sim por ser contra os Estados Unidos e Israel.
CMC
11:32:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Setúbal[0.986/2006]
E que tal elogiar o Governo?
Ainda a Câmara de Setúbal
II

Retomando a questão da Câmara de Setúbal, referida neste blogue e no Fórum Cidadania, e que contou com comentários do José Manuel nos dois espaços, vale a pena relembrar ao autor do Rosas do Luxemburgo que este Governo assumiu recentemente uma medida salutar para acabar com as ambiguidades municipais. Isto porque, de certo modo, o José Manuel alude à questão num dos comentários.
Sabemos quão fácil é criticar o Governo, mas, do mesmo modo que se critica, devia existir a mesma humildade e aplaudir o Governo quando assume boas medidas. Como é o caso de terminar com a acumulação de cargos.
É fácil esticar o indicador e dizer que Fulano e Beltrano são e fizeram isto e aquilo. Indicação feita com um propósito de associar autarcas socialistas a questões menos claras, como o primeiro comentário do José Manuel é exemplo.
Certamente, entrando neste estilo de argumentos, eu ou a Carminda poderíamos retorquir e indicar o caso da autarquia A, B ou C, do autarca X, Y ou Z, do PCP. Não o fizemos, pois importa separar o trigo do joio.
Quando se trata de abordar uma matéria com sinceridade, não se tapa o Sol com a peneira. Foca-se o assunto, e o caso em questão era, e é, o da Câmara de Setúbal.
A situação não é clara. A saída do Presidente também não.
Por outro lado, não se compreende como um autarca, que o é por se ter submetido ao voto secreto e universal dos munícipes, prefere prestar contas e depender unicamente das indicações do partido em vez de prestar contas e dar satisfações aos munícipes que o elegeram. Há uma lógica democrática invertida.
Noto, com alguma curiosidade e estupefacção, a referência à notícia da IGAT por parte do edil demissionário. Procurando dizer, entrelinhas, que foi uma orquestração do Governo. Mas, por acaso, o Presidente demissionário não tornou público, ou sairá amanhã no jornal Avante, quem, no PCP, avançou com a notícia para a imprensa da sua saída no último fim-de-semana, antes mesmo do DN ter avançado com a notícia da IGAT na segunda?
Já havia fumo, muito fumo, antes do fogo.
Voltamos tocar num dos pontos bem assinalados pela Carminda: O problema é que o PCP que costuma criticar os outros Partidos tem agora a "batata quente" do seu lado e parece que se está a queimar. Ah pois é!
Quanto à medida do Governo acima referida, penso que deve do seu agrado José Manuel. Pelo menos devemos concordar neste ponto.
Mais transparência nos municípios. Não são só meras palavras, também há acções.
CMC
10:40:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
lavrar o campo[0.985/2006]
O campo do TUGIR

Com algumas palavras por expressar, mais tarde, para dar seguimento a bons diálogos que se estabeleceram entre diversos blogues (caso da Câmara de Setúbal e de Blair), registo, para já, o regresso do meu estimado amigo e camarada Luís.
Diz ele que eu tenho estilo. Puro encómio. Agora que parece haver um agricultor com estilo, as fotografias, sem fotoshop, não desmentem.
Já não era sem tempo, esse regresso da boa vida.
O TUGIR a duas mãos não consegue afinar o diapasão e o terreno não fica bem lavrado.
Aqui também se semeia, letras, poda-se, parágrafos, desbasta-se, comentários, colhe-se, textos. Tudo sem insecticidas. Se bem que das moscas não nos livramos!
CMC
7:01:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (2)




 
Plantio Alentejo[0.984/2006]
Retornos

Uma vista de olhos rapidinha pelo Tugir em português deixou-me perceber que o meu caro amigo e camarada CMC manteve o seu estilo (bom estilo, diga-se).
O que seria deste Tugir sem a sua brilhante presença e sem o seu estilo com estilo.
Diria mesmo que quase sou dispensável neste escrevinhar sem método que vou dedilhando, quando não estou a banhos, coisa que nem sequer deveria ter interrompido não fosse esta enorme vontade de regressar ao doce lar para, de uma só vez, me confrontar com as dezenas de cartas dos meus correspondentes que nunca deixam de me lembrar para pagar mais uma conta de telefone, da electricidade, do seguro da casa ou dos carros, um imposto, o débito nos cartões de crédito com os ripanços nas ostras de Cacela Velha, dos Pezinhos na Areia ou ainda das cafezadas, amêndoa amarga e o Cutty Sark no Maré Alta.
De volta, quase (que ainda faltam uns dias a repartir por aí até à Ilha do Pessegueiro) de regresso ao trabalho, coisa que prezo mas que percebi nos soninhos à sombra do toldo da praia do Hotel de Altura (o Ferro não andou por lá este ano) me poderia ser poupado, caso não tivesse tantas cartas de amigos que não me deixam esquecer os pagamentos, armado em tio, daqueles que têm calções de banho às riscas horizontais, carros potentes e uma lista de dívidas sem fim.
Mas aqui estou de pele castanha, pronto para os trabalhos e para aturar de novo os que me põem o pão na mesa, agradecido a Socras por mais uns anos de labuta depois de me ter reciclado em juventude acompanhado do meu amigo e camarada Viera da Silva quando decidiram dar a oportunidade de trabalhar até aos sessenta e cinco depois de decretaram que a terceira idade é progressiva e agora convém que comece mais tarde.
Vejo pelos Post deste Tugir e respectivos comentários que a globalização é mais relevante que a portugalização, isto é, que por aqui em Portugal quase nada se passa a não serem uns conceitos bacocos que confundem pacovice salazarista com fascismo. Percebo que a educação avançou triunfalmente para a melhoria (as notas dos exames dos miúdos estão aí para confirmar) e que o maladeto do Ministro das Couves foi injustiçado pelo esquecimento. Eu, que nestas férias (acreditem ou não, mais que merecidas) até tive oportunidade de praticar a agricultura intensiva num monte alentejano onde me dediquei (conforme devidamente ilustrado) ao plantio científico e mecanizado à boa maneira francesa, embora o INGA (e mais os seus trezentos mil quatrocentos e cinquenta e dois organismos satélites chupistas) não me tivesse dado um subsídiozinho para a gasolina verde que vinha mesmo a condizer com o meu Jipe e com o empate que os lagartos tiveram a honra de conseguir no Estádio WC, ali para os lados da sede de Miss Pearls.
Já se vê. Um regresso com sangue na guelra e sem pachorra para falinhas mansas.
O homem-tabú (ou hiato, caso queiram) continua a apanhar figos lá por baixo?
Cá por mim, que me dei a cantarolar musiquitas do Paulo (como esta) enquanto molhava os pés nas cálidas águas onde vive um povo quase mouro que entende dever roubar tudo e todos para poder viver um ano com o trabalho (medíocre) de três meses, este país, este Governo e o resto, merecem o aconchego que tenho em memória para lhes dar, agora de baterias carregadas e de bolsos vazios.
É porem-se a jeito e lá vai carga como se fosse um Apache Israelita a descarregar petardos sobre indefesos ou tropas de elite da Estrela de David a raptar membros de um governo eleito segundo as regras que defendemos para aquilo a que chamamos civilização e que, sendo de esquerda moderada, recusamos entender como terrorismo.
E este calor de Lisboa frita-me o miolo já quase habituado a coisas simples como uma banhoca revitalizadora sucedida pelo pregão do Mustafá "Maria, olha o relógio, Maria" mesmo nas barbas do DG milionário dos Impostos, ou no jogo de bola que o Rogeiro dos parafusos fazia com o António.
LNT

PS: Já tinha avisado que sou da esquerda moderadora!
1:42:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (4)



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