domingo, agosto 27, 2006
[1.006/2006] O negócio Fedor
A maior holding de controlo opinativo conseguiu a galinha de ovos de oiro que não largará, como conta a fábula, enquanto a não esmifrar de tísica. As coisas correm de feição para a Fedoribela e o seu Príncipe deslavado e as vendas de cassetes piratas e a contrafacção dos trapos está aí para o comprovar. A doce e engraçada Fedor está a transformar-se num caso de chatice pieguenta onde os meninos devem rezar ao Jesus antes de fecharem os olhos e o patrão dos estúdios Lhe acende velinhas todos os dias para que os Euros entrados na estação sejam suficientes para cobrir os prejuízos que se acumularam nos anos transactos. Um episódio de vinte minutos pode revelar-se numa ocupação de tempo de emissão de várias horas graças aos spots publicitários e às vezes infinitas diárias com que são reproduzidos. Quase metade de cada episódio serve para trazer as imagens do dia anterior e durante as cançonetas são passados em rodapé os anúncios dos espectáculos que o conjunto Fedorento vai espalhando pelo País, numa acção de publicidade dissimulada que parece não incomodar quem quer que seja. Imagino que quando a diversificação dos produtos Fedor fique saturada será finalmente feita a versão Hard, a passar a desoras, onde haverá certamente cenas de sexo explícito e escabroso, onde os manos repartirão os deleites com a empregada doméstica enquanto as sexi-bruxas se dedicam a prazeres sadomasoquistas. Desde que a Fedor não tire as botinhas tudo será aceitável. Até ao enjoo final. LNT
8:23:00 da tarde
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