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quarta-feira, agosto 31, 2005
 
New Orleans[1.157/2005]
Desalento

Chegado a casa, depois do trabalho, deixei-me preguiçar frente à televisão para saber as novidades.
De todas, destaco uma que me tocou em especial, que deixou a marca do desalento por ver destruírem-se recordações que tanto gosto de recordar e por sentir que um rasto de gente com quem tanto gostei de conviver desapareceram na voracidade do tempo.
Ficou o amargo de boca por saber que ainda muito pior poderá vir a acontecer se o acumular da vaga que se sabe estar a formar, ultrapassar os níveis de resistência dos diques que protegem todo o cajun.
New Orleans, a minha segunda cidade, continua em risco de submersão.
Um desalento forte de entre todas as notícias, novidades e nem tanto, mesmo das que chegaram do Iraque.
Que ao menos se salve o French Quarter.
LNT
10:46:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
candidatos
[1.156/2005]
Quem diria

Bons sinais, no que diz respeito à distância entre qual o político mais adequado para a chefia do Governo no presente momento.
Nem sempre o interesse de ceder às posições mais radicais triunfa.
Para quem se esquece, importa recordar que Israel é um Estado democrático, e que muitos israelitas, ao contrário de alguns fanáticos, são favoráveis à existência de um Estado palestiniano e da coexistência deste com o Estado de Israel.
Roma e Pavia não se fizeram num dia e os passos, a ser dados, na região, têm de ser pequenos, mas firmes.
Quando se quer dar um passo maior do que a perna o tombo é inevitável. E, no caso, o tombo não costuma pesar tanto na estrela de David como no lado do Crescente.
CMC
11:17:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Homero Aguilar


[1.155/2005]
Do apparatchikismo

O apparatchikismo não percebe a diferença entre este e este senhores.
O apparatchikismo não percebe, não sabe, não pensa.
O apparatchikismo é acéfalo, seguidista e interesseiro.
O apparatchikismo vive da e para a sombra de César.
Por isso, o apparatchikismo é Brutus.
CMC
7:44:00 da manhã . - . Página inicial . - .



terça-feira, agosto 30, 2005
 
Fernando Pessoa


[1.154/2005]
Nevoeiro

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
define com perfil e ser
este fulgor baço da terra
que é Portugal a entristecer -
brilho sem luz e sem arder,
como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ância distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!
Fernando Pessoa, in Mensagem
CMC
9:16:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Manuel Alegre
[1.153/2005]

sempre
alguém
que
diz
não.




LNT
8:06:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Václav Havel[1.152/2005]
Os valores perduram

A trave mestra deste mundo é constituída por valores que estão lá continuadamente, por qualquer forma, desde sempre, ainda antes de sabermos falar deles, antes que os prescrutássemos e deles fizéssemos o objecto das nossas interrogações.
Václav Havel
A vida continua, como os valores perduram.
Haja paciência e bom-senso.
CMC
P.S.- O regresso do ex-director da Capital à blogosfera é um bom sinal. Porém, no regresso não podia o escrito estar mais desfasado. Certamente lhe passou ao lado o sucedido no primeiro congresso do PS, após o 25 de Abril de 1974. E, se a converseta do quem deve a quem o quê faz algum sentido, nem sempre a máxima dos heróis de Carlyle é válida.
6:43:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
xeque-mate[1.151/2005]
A democracia não é estanque

Muitas vezes os europeus olham com altivez para os Estados Unidos, sobretudo para o que os norte-americanos fazem.
Contudo, face à presente realidade política nacional (que pouco ou nada discute o país), começa a fazer sentido, no caso das presidenciais, adoptar um método semelhante aos norte-americanos.
Bem podiam os candidatos interessados, dos diversos quadrantes, submeter-se a primárias.
O sufrágio não deveria decorrer dentro do partido, mas deveria ser o eleitorado interessado, atempadamente inscrito nas freguesias, eleger o candidato do seu quadrante.
Era uma forma de se debater e envolver os cidadãos e, principalmente, saber o que pensa e quer o candidato do país.
A eleição tornar-se-ia o momento culminante. Representando a escolha do Presidente, o ponto final de uma caminhada em que o país seria o alvo principal de atenção.
Chega de candidaturas prefabricadas, sem qualquer ideia do e para o país.
Bem sei que o sistema nacional é semi-presidencialista, diferente do presidencialismo norte-americano, contudo recorde-se, nomeadamente os mais atávicos e conformados, a democracia não é estanque.
A política nacional não só precisa de mudar de protagonistas, como necessita, urgentemente, de formas que promovam a participação activa dos cidadãos. Talvez os modelos actuais já estejam desfasados da realidade e, deste modo, não atraiam a atenção nem motivem as pessoas. Como se nota pelos níveis de abstenção.
CMC
4:51:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Koizumi
[1.150/2005]
Eleição determinante

Começou hoje a campanha eleitoral japonesa. Finalmente as eleições nipónicas terão interesse quanto ao desfecho, o que é pouco comum, visto que a incerteza quanto ao resultado final está presente nestas eleições. Quase sempre se conhece o partido vencedor do sufrágio.
Provavelmente o partido do Primeiro-Ministro Koizumi deve ganhar, como é hábito, há quase 50 anos. Porém, desta vez, caso vença, será, certamente, um triunfo justo para quem não virou a cara e acredita no seu projecto. Não cedendo aos interesses locais.
A privatização dos serviços postais é o ponto crucial do debate.
Koizumi teve coragem de enfrentar os interesses instalados no seu partido, e não só. Como é hábito, os caciques não aprovaram a ideia de privatizar um serviço que é fonte do seu poder nos seus quintais.
Esperemos pelo desfecho de 11 de Setembro.
Se Koizumi vencer, implementará o seu programa de reformas, facto que cambiará o porvir do Império do Sol Nascente.
CMC
4:30:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
candidatos[1.149/2005]
Legislativas já agitam Israel

As legislativas do próximo ano já mexem em Israel. E o Ministro demissionário anunciou hoje que quer ser o candidato do Likud, ambicionando regressar à chefia do Governo.
Por outro lado, equaciona-se o futuro político do Primeiro-Ministro israelita, que pode passar, imagine-se, pela liderança do Partido Trabalhista (duvido muito), caso perca as primárias no Likud.
Por mais que alguns europeus continuem, tacitamente, a ler/compreender o Médio Oriente entre bonzinhos e diabinhos, ainda que não o assumam, há um factor novo e marcante, para o futuro da região: Israel removeu colonatos.
Por mais que alguns tentem passar Israel por má da fita, é incontornável e assinalável a posição do Estado israelita.
CMC
4:04:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Mário Soares[1.148/2005]
Primárias e Cidadania [ 02/n ]
O Presidente de todos os portugueses.

(Ainda com referência ao texto [1.143] e para que fique bem claro em início de outros possíveis desenvolvimentos sobre a matéria, qualquer um dos dois possíveis candidatos á Presidência da República da área do PS, no terreno, terá sempre o meu apoio numa segunda volta. Esta posição é-me muito simples e fácil pelo facto de reconhecer em qualquer um deles um excelente futuro PR. Na primeira volta, prefiro dizer, nas primárias, bater-me-ei, caso se apresentem os dois, por aquele que mais garantias pessoais me dá de cumprir o mandato da forma mais aproximada ao que considero ser o fiel desempenho dessas funções.
Feito o esclarecimento pessoal, para que não restem dúvidas, passarei a desenvolver um pouco mais o raciocínio do texto anterior.)


Sendo a eleição do Presidente da República um acto de cidadania supra-partidário, é irrelevante que as candidaturas se apresentem com o apoio dos estados-maiores dos Partidos Políticos. Aliás, irrelevância nem deveria ser o conceito em apreço dado que se trata de um atropelo político ás normas constitucionais.
O facto de, antes da apresentação da candidatura de um cidadão maior de 35 anos à disputa ser apoiado por um partido, revela o espírito estalinista dos comités em que a política portuguesa se mantém enquistada, a prática comum do desrespeito pela cidadania e a vontade de condicionar permanentemente a actuação dessa mesma cidadania.
Que o PCP reúna o seu comité central para designar o seu candidato, posso entender. Que o Secretário-Geral do PS tenha anunciado publicamente o seu apoio a um candidato antes de ele se ter apresentado como tal, parece-me uma verdadeira aberração.
Como já atrás disse, o Partido Socialista perdeu a oportunidade de inovar a política portuguesa. Tendo dois (ou mais candidatos) da sua área, deveria ter deixado que a cidadania se enraizasse na política portuguesa promovendo a ideia de primárias numa primeira volta e, aí sim, utilizando toda a sua influência no sentido da convergência de votos numa segunda volta, fazer eleger o Candidato da sua esfera que mais consenso tivesse conseguido junto dos cidadãos-eleitores.
Isto para que a expressão de "todos os Portugueses" deixasse de ser um slogan e passasse a ganhar o conteúdo da verdade.
LNT
11:23:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
carro compras
[1.147/2005]
A crise da esquerda
O neoliberalismo e a esquerda anglo-saxónica (2/4)

A corrente neoliberal foi determinante no encerramento do século XX político e fez a ponte para o século XXI.
Durante duas décadas, sensivelmente, o neoliberalismo teve dois momentos distintos e fulcrais no rumo mundial.
A partir da década de 80, conjuntamente com o catolicismo, o neoliberalismo travou um braço-de-ferro, bem sucedido, com o comunismo, tendo terminado a peleja, e ganhando, no momento em que blocos de cimento de Berlim caíam.
Durante a década de 90, o neoliberalismo não teve qualquer oponente ideológico. Foi o período dominante e foi também nesse momento que nos países que mais promoveram e empregaram a corrente neoliberal, o neoliberalismo começou a sofrer transformações. Primeiro nos Estados Unidos, depois no Reino Unido (os únicos promotores e exportadores mundiais da corrente europeia fabricada em Chigaco).
A chegada ao poder do Partido Democrata e do Partido Trabalhista significou a inversão da marcha ideológica, estritamente no campo económico. O social, pouco significativo na corrente neoliberal, recuperou protagonismo nas políticas públicas.
Todavia, o enraizamento da corrente que floresceu na década de 80 ainda marcava, e marca, o campo económico (habitat natural do neolibralismo), daí nem tudo ter sido invertido.
Teria sido possível ir mais longe? Provavelmente sim, se a corrente política que tivesse chegado ao poder fosse de origem comunista. O aniquilamento do modelo (económico) seria célere e com isso o globo entraria numa rápida espiral de instabilidade, com forte probabilidade do mercado rebentar. Como foram correntes moderadas, reformistas, foi possível fazer uma transição suave, incrementando, sem destabilizar o sistema, medidas importantes a nível social, tudo por forma a não abanar excessivamente os pilares económicos vigentes, de modo a não desconcertar os carris mundiais.
Esta foi a resposta da esquerda no campo anglo-saxónico. No continental, a relação não decorreu da melhor forma, como se comprova na Alemanha. A cópia dos modelos não pode ser transposta à letra, sem atender à realidade, e o falhanço do "Neue Mitte" de Herr Gerhard peca neste sentido. O resultado está à vista.
Quanto à esquerda portuguesa, foi possível, nos primeiros anos, entre 95/99, acompanhar, quase a par e passo, o incremento de políticas sociais e educativas, como outros estavam a levar a cabo. Porém, os tempos eram de prosperidade, e, fundamentalmente, as bases sociais e económicas de cada Estado eram, são, diametralmente diferentes. A crise rebentou e enquanto no mundo anglo-saxónico a crise foi, é, recebida com uma almofada, que estanca o primeiro e forte impacto da crise mundial, no caso nacional, essa almofada não existe e o choque fez-se sentir e ainda hoje as mazelas evidenciam o impacto.
O neoliberalismo está em fase de mudança. Nas ilhas de Sua Majestade, a corrente não regressou ao poder. Nos Estados Unidos, com o regresso do Partido Republicado ao poder, primeiro, e, sobretudo, depois, com o 11 de Setembro, a corrente ganhou um traje religioso pouco condizente com a corrente.
O neoliberalismo foi um dos obreiros da derrocada do comunismo e prosperou durante uns anos. Enquanto o neoliberalismo aumentava a sua influência, as correntes moderadas de esquerda, à excepção das anglo-saxónicas, ou seja, as continentais, ainda não saíram completamente da ressaca da perda de um adversário, forte, à esquerda.
A social-democracia ainda está por reformar e surgir no século XXI com uma nova posição, face às realidades, mais complexas, do novo século. Por isso a crise que afecta a maioria dos partidos europeus. Uma vez mais se confirma que o ritmo, e felixibilidade, anglo-saxónica é maior do que a europeia. Mais pesada e lenta de transformar, de mudar. Ao fim e ao cabo os ingredientes inatos à esquerda.
CMC
10:34:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Magritte[1.146/2005]
Dos proprietários da República

Caro Pedro,
Noto, nos últimos textos que, escreves e comentas, andas apoquentado.
Com o quê? É uma questão pertinente.
Ora estás contra a ajuda europeia, no caso dos incêndios, e preferes arder de pé a receber qualquer ajuda externa. Ora dizes que a ideologia afecta a razão.
Clara contradição. Num caso és hiper-nacionalista, noutros dizes que a ideologia faz mal à saúde.
Ora te remexes, se surgirem outras candidaturas presidenciais da área do PS. E logo que elas dão sinais de poder avançar, tratas de dizer quem é e quem não é socialista. Quem deve ser militante e quem não deve.
Como diria o outro, não há donos da República!
CMC
9:36:00 da manhã . - . Página inicial . - .



segunda-feira, agosto 29, 2005
 
Iraque
[1.145/2005]
O costume

Torna-se repetitivo, cansativo e preocupante, a satisfação relevada pelo senhor em relação à realidade da Mesopotâmia. Qualquer satisfação nunca corresponde à melhoria do quotidiano.
Depois do engodo da eleição de Janeiro, quer-se fazer crer que a consulta de Outubro vai correr bem. Infelizmente, a única coisa que corre é sangue.
Dos debates que têm sido promovidos, em torno da (dita futura) Constituição, transparece a hipocrisia de todas as partes. Quando falam em nome do Iraque e dos iraquianos, na realidade apenas apresentam e defendem os pontos de vista da etnia ou afinidade religiosa.
Seria mais sincero, da parte dos intervenientes, falar, no futuro do país, em termos de xiitas, sunitas ou curdos, já que é isso que têm assumido na defesa da posição de cada grupo nas discussões constitucionais.
CMC
11:51:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
monstro[1.144/2005]
Os monstros vermelhos

Sabia que tinha o livro. Onde estava era a questão. Algures, numa prateleira, enterrado com outras lombada pouco tocadas, depois de mexidas uma única vez.
Ao fim de alguns minutos em cima do escadote encontrei o que queria. Valia a pena desenterrar aquelas páginas. Há quatro anos que o livro não recebia uma impressão digital na capa. (Este tipo de livros, só têm interesse quando são publicados. Pouco depois da sua edição rapidamente perdem o interesse, a não ser, como o caso, quando o autor ressuscita do além.)
Passei pelo artigo que mais badalou. Lá estava ele, o monstro, escrito, e não deixei de notar a curiosa afirmação a dado momento:
Há indicações de que hoje, em Portugal, o monstro anda à solta, atinge o tamanho alarmante e está incontrolável.
O artigo foi escrito em 17 de Fevereiro de 2000. O monstro, adoptado às presidenciais, bem pode significar o número de candidaturas da esquerda, que bem podem ser quatro.
Esse será o monstro, que os sequazes do Professor de Boliqueime vão começar a atacar, para que, quando a candidatura fizer a sua primeira aparição, depois de 9 de Outubro, o candidato surja de forma imaculada aos olhos dos portugueses, pois Sua Excelência não quer ser incomodada com adversários, nem com partidarites agudas (o que se prevê, com tantos candidatos).
A esquerda deve entrar na pré-campanha e campanha numa luta de espaço político. Querendo, cada um, delimitar o seu campo. E, nesse momento, o considerado (no laranjal) novo Sebastião, nem precisa de se mexer muito. Quanto mais se zagam as comadres, mais campanha fazem por ele.
Há quem diga que cada candidato, que surja à esquerda, apela e fixa o seu eleitorado, preparando-o para a junção na segunda volta.
Pois bem, temo que muito boa gente se esteja a esquecer de que pode haver, logo na primeira volta, 50% + 1, do referido eleitorado, fixo.
A campanha promete. Como referi alhures.
O que não promete é o dia depois da eleição presidencial.
Portugal, e o futuro? (Interrogação expressa sem monóculo!)
CMC
9:12:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Mário Soares[1.143/2005]
Primárias e Cidadania [ 01/n ]
Pela segunda vez, sim e não.

Manuel Alegre deveria ter feito o que Sampaio fez há uns anos.
Deveria ter avançado sem consultas. Deveria, de forma clara e directa, ter subido ao palco de uma qualquer reitoria e com a sua pungente voz ter proclamado a candidatura.
Não o fez. Perdeu-se no pressuposto de que a política republicana portuguesa é a política da República e aguardou que a Res-Pública o chamasse.
Foi-lhe fatal.
Em Portugal há a ideia de que a seriedade é sinal de fraqueza.
Se é verdade que o aparelho do PS entendeu em Congresso que Alegre não seria um bom Primeiro-ministro, sentimento partilhado pelo próprio Manuel Alegre quando informou que se ganhasse a direcção do PS aceitava não vir a ser PM, não a é de que Alegre seja um Presidente inferior a Soares.
A situação agora em apreço nada tem a ver com a do concurso interno no PS. Comparar e insistentemente chamar essa questão à liça faz parte de uma estratégia centrada na inverdade, a mesma que dá a entender que o concurso dos dois candidatos favorecerá o Senhor dos Tabus. Como se a eleição do Presidente da República não fosse feita por maioria absoluta e como se a aritmética não garantisse que 4 é igual a 2 + 2.
Que fez a actual liderança do PS:
- Um ajuste de contas com o passado recente?
- Um sorriso de nova vitória no reforço da liderança?
Não e não.
A nova vitória é desnecessária depois da esmagadora maioria conseguida no aparelho. O ajuste de contas é impossível dado que nada mais há para ajustar.
Continuo sem entender a pressa que houve em declarar o apoio a um dos seus militantes. O PS poderia ter dado uma lição de cidadania deixando livres os da sua área para que escolhessem, em primárias, aquele que gostariam de ver na segunda volta.
Agora, se Alegre avançar, tiram-se as dúvidas. Haverá uma segunda volta e das primárias sairá o candidato da esquerda que Portugal entenda ser o mais capaz.
Sem medos e sem dramas, porque se a teoria é de que numa segunda volta com MS todos os que preferem Alegre não deixarão de votar em Soares, então, com Alegre, espera-se a mesma reciprocidade.
LNT
8:21:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Portugal
[1.142/2005]
O quadrado submter-se-á ao rectângulo?

Será que o quadrado está disposto para se submeter aos residentes do rectângulo?
Esperemos pelas palavras que serão proferidas nas bandas de Viriato.
CMC
4:29:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Muppets[1.141/2005]
A não-notícia

Ao abrir o noticiário o pivot informou todos os ouvintes:
- Hoje não há fogos em actividade.
Notou-se o desagrado da notícia e aguardámos até ao fim na esperança que anunciasse em igual tom grave:
- Hoje não há Futebol.
Mas felizmente não o fez. O País está salvo.
LNT
3:09:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
martelo
[1.140/2005]
A brincadeira dos meninos grandes

Nas duas últimas prédicas dominicais, o martelador/inventor/criador de factos tem espicaçado a direita derrotada em Fevereiro a lançar uma candidatura presidencial.
A que se deve este espicaçar?
Um ajuste de contas. Ajuste que é contínuo há várias décadas.
Que tem o país a ver com as desavenças pessoais de meia dúzia de pessoas? Nada.
Infelizmente, temos de assistir a estes desvarios.
Meia dúzia de pessoas entretêm-se a ajustar contas. E os portugueses que assistam a estes episódios rocambolescos, em que a traição é a única regra válida.
Julgo que continuaremos a assistir a estes tramas nas próximas semanas. Para divertimento de um, constrição de outros.
Penso que o nada comedido ainda reagirá ao martelador, como sempre, para atiçar um pouco mais a fogueira mediática e, ao fim e ao cabo, para nos distrairmos mais um pouco. O mais comedido e astuto é que não deverá cair na esparrela de responder. Aliás, desde Fevereiro que o silêncio tem sido a sua melhor arma, para num futuro próximo, talvez, regressar ao activo.
Enquanto estes meninos grandes brincam, agredindo-se verbalmente, no palco mediático, o país continua à deriva, como assinalava ontem um longo artigo e o editorial do El País.
CMC
9:35:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
leme
[1.139/2005]
Novas embarcações, novos modos de manobrar

Caro Rui Pedro,
Fico satisfeito em saber que não tens dúvidas, muito menos enganos quanto à tua cruzinha, no próximo mês de Janeiro.
Eu tenho muitas e à medida que o tempo passa elas aumentam.
Como se olhasse para um deserto. Não vejo ninguém com perfil, no presente, para enfrentar os desafios do século XXI.
O barco do Estado, hoje, comanda-se, essencialmente, com botões. Já lá vão os tempos em que os comandantes tinham de saber manobrar o leme, com perícia manual.
Os tempos do mundo mudaram, assim como mudaram as formas de manobrar as embarcações. Cada vez mais complexas. Cheias de botões e vários manípulos. E nem sempre o botão ou manípulo que pode indiciar traçar a melhor rota pode ser o mais favorável à tripulação, pois, devido à desregulação do tempo e do mundo, tanto pode haver correntes desfavoráveis, como encontrar tufões. E, no presente contexto mundial, como sabes, correntes desfavoráveis e tufões não faltam a cada semana que passa.
Não vejo ninguém, a bordo e a estibordo, com perícia para dobrar, a favor do país, esses novos Adamastores contemporâneos. E aqui reside um dos problemas. Vários assinalam a capacidade de quem sabe manobrar, e bem, o leme, saber, também, mexer com destreza nos botões e manípulos da embarcação.
Poderás argumentar, mas as pessoas em causa conhecem bem os ventos e marés. Pois bem, meu caro, os ventos e marés, de outros tempos, nada têm a ver com os presentes. Antes havia ventos vermelhos de leste, e esses já lá vão. E a lógica de os enfrentar, também.
Até quando a ilusão valerá como fuga da nossa realidade? Talvez até nos estamparmos.
No fundo, os tempos mudaram, o mundo mudou, só Portugal parece ter ficado na mesma. O que, assinale-se, começa a ser problemático.
O passado continua a ser um presente excessivamente futurista.
CMC
8:02:00 da manhã . - . Página inicial . - .



domingo, agosto 28, 2005
 
líderes
[1.138/2005]
Faca de dois gumes

A política interna recrudesce de importância no quadro externo do Médio Oriente.
Em 2006, israelitas e palestinianos são chamados a eleger os respectivos Parlamentos.
Os líderes querem renovar o poder e para o manter, dita o senso, sem sempre bom, que o eleitorado tem de ser agradado.
Ora, o Primeiro-Ministro israelita, primeiro, tem de enfrentar as primárias e está sujeito a perdê-las para o seu principal adversário, o Ministro das Finanças que saiu com a decisão de Israel retirar os colonatos da Faixa de Gaza. Isto quer dizer, o Primeiro-Ministro israelita pode não ser o rosto do Likud nas próximas eleições.
Do lado palestiniano, o partido do líder, a Fatah, vai sentir dificuldades e é bem provável que o Hamas saia vitorioso nas legislativas de Janeiro próximo.
Portanto, está-se na corda da bamba, dos dois lados.
Da parte do líder da Autoridade Palestiniana, não se pode assumir posições que dêem a entender que se está a chegar a entendimentos com israelitas; pois tais orientações serão entendidas (deturpada e logicamente premeditada), e usadas eleitoralmente, pelos radicais, como traições aos palestinianos.
Do lado israelita, se o clima de atentados regressar (hoje foi o primeiro), o Primeiro-Ministro, em nome da legítima defesa, por um lado, e do seu interesse político, por outro - convém recuperar o crédito perdido junto de algumas franjas do eleitorado tipicamente de direita e descontentes com a sua decisão de ter ordenado a saída de Gaza -, terá de ripostar, isto é, atentar alvos, pretensamente radicais, palestinianos.
Não segurar as pontas, pode traduzir-se em novo descalabro na região. E, desta vez, as urnas podem ser favoráveis aos extremos. No palestiniano tudo indica nesse sentido.
CMC
7:29:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Península Ibérica
[1.137/2005]
¿La nueva nación?

Depois de chineses e indianos, os espanhóis são o mote de impropérios dos lados da Pérola do Atlântico. Os espanhóis não são propriamente o alvo, mas sim os portugueses que vendem Portugal aos espanhóis. Esses Miguel de Vasconcelos que querem fazer no século XXI o que alguns pretendiam no final do século XIX.
Pelos vistos, está mais do que entendido que a História de Portugal, e da Ibéria, não é o forte de quem receia a armada invencível (na qual Portugal participou, com escudo de outro país).
Quem nos dera ter uma realidade mais próxima daquela que se esboçou no final do século XIX. Na época, estavam nuestros hermanos a entrar em ressaca e a cair no abismo, devido à perda das colónias (espanholas).
E, também, por desconhecer a História, se se conhecesse um pouco melhor quem foi e o que fez el-Rei Dom Filipe II, de Espanha, I, de Portugal, não se dizia o que por aí se atesta, do Rei que se seguiu ao sonhador (desastrado) perecido em Alcácer Quibir, e da forma como ele tratava as especificidades nacionais ibéricas. Os Filipes seguintes (II e III de Portugal) já são de outra estirpe, como se comprovou, e felizmente terminou em 1640.
Mas, regressando à voz que se ergue contra a invasão (ele se calhar ainda não percebeu que há muito tempo que os espanhóis estão em Portugal), diz o senhor que tem muito orgulho em ser português, mas se os espanhóis invadirem o país, ele sabe o caminho. Pisga-se da pátria. Pisga-se não, imita Dom Pedro, e autodeclara-se imperador das ilhas vizinhas das Canárias.
Ora, de acordo com os cânones, os amantes da pátria são sempre os últimos a sair, aquando de uma invasão, e só saem quando o coração já não bombeia sangue.
O senhor, que tem tanto amor a Portugal, como refere, faz o inverso. Sente uma pseudo-invasão e salta borda fora. Ou melhor, não salta borda fora, fecha-se mais no pedaço de terra rodeado de água por todos os lados (como se aprendia a definição na primária). Arreia a verde-rubra e impera, como pano nacional, as belas cores azul e amarelo com a Cruz de Cristo no meio.
O que ele quer, sabe-se muito bem o que é.
Talvez, no fundo, ele até gostasse e aprovasse uma invasão. Assim passaria a ter argumentos justificativos para atingir o que sempre sonhou.
Tem azar. Há sonhos que nunca se concretizam.
CMC
P.S.- As férias, no entanto, devem ter servido para o senhor colocar a leitura em dia. Será que a obra de Dan Brown, que agora está a ser rodada em Paris, esteve na cabeceira do referido político? Ainda bem que ele não referiu a outra organização, dita secreta, pois se descobre a nacionalidade do fundador, então é que a loiça quebra de vez. Os espanhóis estão em todo lado!
8:57:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Mamba[1.136/2005]
Das mambas e das schambas

Já uma vez aqui tinha sido dito, mas ele retorquiu que não, que não tinha mau feitio, que podiam acusá-lo de tudo, mas disso não, que os outros eram mambas e fulano e sicrano era assim e assado.
Desta vez passou-se de todo. Deve estar com paludismo, coitado.
Enfim, também isto é a Blogos e muitas das vezes os diários, electrónicos ou não, transformam-se em escarradores de bílis.
Cada um capina na sua Schamba com a moral que tem. Esta Mamba parece que deixou a dele (os humores já o fizeram partir várias vezes antes...)
As melhoras, meu irmão.
LNT
2:31:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Rede Judiciária[1.135/2005]
Mais cidadania

Os portugueses queixam-se frequentemente da Justiça e, ainda mais, da falta de informação pública sobre a matéria.
Em conversa de almoço de Sábado com um amigo fiquei a saber de um site do Conselho Superior da Magistratura que me pareceu uma imensa fonte de informação para os cidadãos em geral e para os profissionais do Direito em particular.
Senão vejam por exemplo aqui.
Estão de parabéns o CSM e, pelo que me apercebo, o Juiz Carlos Marinho que desenvolveu e mantém o WebSite Ponto de Contacto Português da Rede Judiciária Europeia em Matéria Civil e Comercial
LNT
2:06:00 da manhã . - . Página inicial . - .



sábado, agosto 27, 2005
 
carro compras
[1.134/2005]
A crise da esquerda
Neoliberalismo (1/4)

O José Manuel escreve, num comentário deste texto, que o (1) capitalismo neoliberal lançou uma OPA sobre as (3) direcções e aparelho dos partidos do arco da Internacional Socialista. E, por isso, os partidos socialistas, sociais-democratas e trabalhistas defraudam as expectativas da (4) base social de apoio, ao mesmo tempo que se provoca a erosão dos sistemas de representação política.
Tenho dúvidas de que a corrente neoliberal, sequela do capitalismo, seja favorável ao desenvolvimento e à lógica do próprio capitalismo (talvez até seja inconsciente).
No caso, por exemplo, do valor da propriedade privada, inscrita e intrínseca aos princípios capitalistas, este princípio é levado ao extremo no domínio neoliberal.
Nas últimas décadas, deve reconhecer-se, que o neoliberalismo foi a única ideologia bem sucedida (2).
Todavia, o neoliberalismo acaba por se alimentar da ilusão. Enquanto houver funcionamento do sistema, tudo está bem, de acordo com a leitura neoliberal. Mas as sociedades já dão sinais, sociais e económicos, ou do ponto de vista neoliberal, económicos e sociais, de que o bem-estar não está presente. Pelo contrário. A ilusão recrudesce à medida que não há um travão no mercado, cada vez mais desregulado.
Por outro lado, o facto da existência de regras afectar os valores neoliberais, estes princípios poderão, a médio prazo, claudicar, perante a realidade; já que a base de sustentação, sem regras, ou com algumas mas pouco perceptíveis, beneficia o esgotamento, assim que as dificuldades acentuadas, devido à regulação anárquica como defende o neoliberalismo, confrontarem os valores e a lógica neoliberal.
CMC
7:41:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Arco - Praça Espanha - Lisboa



[1.133/2005]
Do Arco, do tempo e do vento

Corriam os ventos ébrios da Liberdade, lembras-te?
Soldados e marinheiros..., o povo unido (que mentira...), a embaixada com as pratas ensacadas, o fogo, lembras-te?
Foi lá, onde muito depois o João mandou reerguer os calhaus que estiveram anos a fio atulhados no esterco e no capim.
Pedregulhos numerados que empilhados refizeram o Arco onde se cravou a poesia. Nunca lá a leste, pudera, perdida que está no calcário para ver ao longe, como um quase simulacro do Triunfo.
Um arco com a carantonha do centro a fazer lembrar outras aventuras.
Um arco de outras eras removido de São Bento para fazer o arco do antigo ao contemporâneo, deixando no vão um tempo de vento.
Dizes que a poesia morreu. Que a ideologia se finou no pseudo pragmatismo.
Mas por muito recente que sejas, tens de te lembrar de um outro tempo em que não se podia opinar e de um outro em que, de tanto falar, quase se emudeceu.
E tens de lembrar-te, porque já alguém te contou, que nesses dois tempos houve vozes que nunca calaram, vozes corajosas que ainda hoje são o garante para que as possas ofender sem que nada suceda.
É impossível que não lembres ser a liberdade uma não-inscrição nos princípios dos tiranos.Arco - Praça Espanha - LisboaArco - Praça Espanha - Lisboa
Talvez a culpa das não lembranças tenha de ser repartida.
Mas, mesmo que nunca te tenham contado, podes folhear, e olha que nem sempre foi fácil fazê-lo, alguma prosa e muita poesia. Se não chegares à lembrança, fica pelo menos no conhecimento.
E se, mesmo assim, achares que é tarefa hercúlea, perde um pouco do teu ocupado tempo para cruzar a Praça e lê o bronze do Arco. Permite que algum do vento das letras que Sophia, Alegre, Maia e Ary deixaram para a eternidade, te dêem lembrança.
Oxalá um dia consigas legar a este Portugal desmemoriado um décimo do nada que eles construiram. Oxalá ganhes a lembrança do tempo.
LNT
3:08:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Fenia - Estrela do Norte
[1.131a/2005]
Sob a Estrela do Norte

O Blog português mais ao norte na Europa deu a honra de "destaque da semana" a este Tugir.
O nosso agradecimento ao Homem das Neves que vai escaldando no Agosto de Helsinki com temperaturas de Verão (14º Centígrados).
LNT
3:01:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



sexta-feira, agosto 26, 2005
 
PS[1.131/2005]
A crise da esquerda europeia

Na Alemanha, o SPD cindiu-se. Uma parte, liderada pelo antigo líder dos sociais-democratas, decidiu criar um partido novo. Nas legislativas a nova formação de esquerda apresenta-se coligada com os comunistas. E pode obter um resultado surpreendente. O SPD está à porta da saída do poder.
Em França, o PS está à beira da cisão, após o confronto entre os pró e anti Tratado Constitucional Europeu. No Outono, o congresso socialista dissipará as dúvidas. Entretanto, a oposição é o lugar recatado para quem não tem pessoas à altura de assumir o comando.
A maior parte da esquerda europeia está em crise. Até quando? Não se sabe.
O único facto de que se tem certeza, no presente momento, é a falta de lideranças fortes, que renovem, primeiro, os respectivos partidos, e, depois, sejam projectos alternativos e credíveis.
Neste momento, só em Espanha, Reino Unido e Suécia há formações de esquerda fortes, mobilizadoras e consolidadas no poder.
CMC
2:39:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
UE/Turquia[1.130/2005]
E agora?

Dentro de um mês, sensivelmente, a UE estabelecerá diálogo com a Turquia, visando a possível adesão deste Estado à União.
Porém, as negociações estão longe de ser pacíficas. Com a mudança de Chanceler, na Alemanha, o próximo Governo germânico não aceitará a Turquia no espaço da União. Acresce ainda a posição do Primeiro-Ministro francês, que também se opõe à adesão, caso a Turquia não inverta a sua posição face ao Chipre.
A adesão turca deverá ficar novamente adiada. Tudo indica, lamentavelmente, que sim.
Resta saber como reagirá a paciência de algumas pessoas moderadas de Ancara e do Governo turco, num momento delicado, como o actual, tão convidativo à população se deixar seduzir pelos extremismos.
E, como procurará a União estreitar os laços com a Turquia, pois já só falta, quase, o sim à adesão?
CMC
2:20:00 da tarde . - . Página inicial . - . Comentários (0)




 
Magritte[1.129/2005]
Boa vida

Há pouco tempo, dizia o ex-Primeiro que o palratório de São Bento não lhe despertava apetite. Agora, mesmo sem apetite (?), sempre vai para São Bento.
A mesada camarária está acabar e em vez de se juntar ao cerca de meio milhão de desempregados, pois... havia aquelas propostas de empresas, devido aos contactos que o senhor tem no exterior (resta saber quem), mais vale ter um empregozito, mesmo que seja no palratório. Nem precisa de fazer muito, basta assinar o ponto para ter a carteira recheada ao fim do mês.
Talvez, dentro de uns meses, lá regresse a um estúdio e partilhe as suas opiniões sobre o estado do relvado com outros entusiastas do esférico.
Boas vidas!
CMC
9:09:00 da manhã . - . Página inicial . - . Comentários (0)



quinta-feira, agosto 25, 2005
 
Terras do Nunca[1.128/2005]
Nunca digas Nunca às Terras do Nunca

O CMC é um investigador nato.
No Post abaixo deu, penso que em primeira mão, a novidade de que João Morgado Fernandes tinha passado a Director Interino do Diário de Notícias.
O Blasfemo Gabriel investigou melhor e confirmou o despacho na Lusa.
Investigação por investigação, o Gabriel chegou ao Terras do Nunca.
A Blogos no seu melhor.
Ao nosso blogo-companheiro os votos de maior sucesso.
LNT
11:53:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Espanha[1.127/2005]
Novidades de cá, lá

Passo numa página espanhola e constato que o Diário de Notícias tem um novo director (João Morgado Fernandes).
Procuro em diversas páginas de informação portuguesa, para corroborar, e não encontro nada.
Agora se quiser saber alguma coisa deste País, dou um salto aqui ao lado, para saber o que se passa cá.
Não é isso o que já se passa?
CMC
9:24:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
[1.126/2005]
Modernismo e inovação
Mário de Sá-Carneiro
Algumas constatações:
As palavras retiradas dos contextos têm sempre leituras perigosas;
A poesia não se pode truncar;
Os poetas são gente especial;
Os políticos não se dão bem quando declamam outra poesia que não a sua;
Modernismo não é modernidade nem sequer inovação;
Mário Sá-Carneiro foi um Modernista inovador;
Não se deve declamar o Quase numa fábrica;
E, finalmente,
Os Bichos-carpinteiros são um desassossego.
LNT
9:02:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Portugal[1.125/2005]
A opção seria óbvia

Caro Rui,
No seguimento do texto 1122, devo confessar que ficaria muito mais tranquilo se os dois senhores fossem os candidatos à eleição presidencial.
Estariam à altura e à medida da realidade portuguesa e mundial.
Se este duo se apresentasse em Janeiro próximo, de certeza absoluta que não tinha dúvidas, muito menos engano, quanto ao voto.
Há quem diga que fugiram. Mas, será que essas vozes, muitas, do Portugalzinho, acusatárias da fuga, já repararam bem que cargos ocupam?
Será que são irresponsáveis, as diversas personalidades e organismos internacionais para escolherem dois, como dizem... pouco qualificados, fugitivos e fracos?
Peguem e comparem, então, o percurso de cada candidato, ou putativo candidato à próxima eleição presidencial, e encontrem paralelo com as funções que os referidos senhores desempenham e, no caso de um, que já assumiu o comando de uma organização política de prestígio mundial.
É sempre bom, ter o rei na barriga cá. Mas de que vale a barriguinha cheia no solo luso, se ela assim que sai de território nacional mais se assemelha a um anorético?
Assim, resta-me esperar pelas novidades do tempo, ainda que não augure nada de famoso lá para Janeiro.
É a vida!
CMC
P.S.- Todavia, se os dois quiserem confrontar-se, lá terão de torcer pelo candidato que só deverá cumprir um mandato (se ganhar). Óbvio que, para fortuna de um e angústia de outro, este último só pode desejar tal vitória às escondidas, e mesmo assim, só na sombra do esconderijo, pois é o capital político da sua área que está em causa.
8:21:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Banda Larga[1.124/2005]
Serviço público (*)

Chamando a especial atenção para a fonética anglófona (não aplicável), informa-se que hoje, pelas 19:00 horas, será inaugurado na Av. da República, um Site do candidato Carrilho.
O Tugir em português desconhece o programa inaugural mas foi informado por fonte segura que a fanfarra do Batalhão dos Sapadores Bombeiros não poderá, por motivos óbvios, nomeadamente relacionados com a necessidade de substituir os funcionários que foram dispensados pela Presidência da República para acudirem aos fogos que ainda grassam pelo País, abrilhantar o entretém com o seu famoso reportório: - Tás aqui, Tás na Net.
Depois da cerimónia, os cidadãos info-incluídos, poderão usufruir desta funcionalidade acedendo cómoda, confortável e graciosamente de qualquer ponto do Globo ao URL:
dabliú dabliú dabliú ponto mudarlisboa ponto come.
LNT
(*) Serviço amavelmente patrocinado pelo Novo Parque Mayer, Carmona e Lopes, SA - fancaria e brilhantinas.
2:39:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Luz
[1.123/2005]
De novo a memória

Vital Moreira tem razão ao dizer, em conimbriguês, que aquilo que Maria João Oliveira afirma hoje num matutino não tem qualquer sentido.
No entanto o Professor de Coimbra não tem razão para a admiração caso hajam socialistas que venham a apoiar a hipotética candidatura de Manuel Alegre. Nem ele, nem Mário Soares, uma vez que ele mesmo (Soares) já tomou uma atitude de não apoio a um candidato sugerido pelo PS.
A memória é tramada.
Mas se a memória o é, ainda mais o são os próprios militantes do Partido Socialista que, não sendo robots nem carneiros, podem não acatar a imposição de um candidato nas presidenciais.
Como se sabe, aquilo que vier a ser decidido nos Órgãos do PS mais não será do que uma recomendação, uma vez que não compete aos Partidos terem candidatos à Presidência da República. Sempre foi esse o entendimento e esse foi o ensinamento que Mário Soares deixou enquanto Secretário-Geral do Partido Socialista ao declarar publicamente que não apoiava a candidatura de Ramalho Eanes.
LNT
1:15:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Portugal[1.122/2005]
Hiato?

Os dois portugueses que mais estão interessados na vitória do ex-Presidente.
Um e outro contam voltar, um dia.
Quem sabe, se 2011 não é uma boa data.
Resta passar este hiato temporal? Ou terão de aguardar por 2016?
Entretanto, Portugal arrasta-se no marasmo de políticos. Tem a prata da casa fazer as despesas.
CMC
11:41:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Magritte[1.121/2005]
Mudança de Atenções
Jogadas à esquerda

De um momento para o outro, as autárquicas desapareceram do mapa.
As atenções centram-se na eleição de Janeiro e a parada começa a estar elevada.
A candidatura comunista acaba por representar uma jogada virada à esquerda, independentemente da abdicação ou não da candidatura na recta final, e pressiona o Bloco a assumir uma presença forte.
No fim, algum dos partidos, pode estampar-se. Normalmente, é o mais fraco que quebra.
CMC
8:45:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Candeeiro[1.120/2005]
Desenhar soluções

Anda por aí meio-mundo a zurzir em António Costa por este ter sugerido, numa entrevista à Europe 1, que a Europa se deveria empenhar na construção de aviões destinados ao combate a incêndios. Sugeriu isso e também a criação de uma unidade de intervenção comum para actuar em qualquer espaço comunitário onde se verifiquem situações como as que estão a ocorrer em Portugal e Espanha.
Percebe-se que a altura foi a mais indicada uma vez que os fogos estão na ordem do dia. Embora ainda recentemente se tenham ouvido altos-dignatários dizer que este é o momento da acção e que só depois será o da discussão de soluções e da prestação de contas, há que aproveitar a altura própria de impacto para que a proposta seja assimilada.Aviões de papael
Não se consegue entender o motivo para tanto azorragar pois uma e outra sugestões são válidas e oportunas.
Segundo se soube há hoje inclusive um departamento universitário português a concluir estudos para a construção de aeronaves com essa configuração. Portugal dispõe de excelentes e experimentados pilotos neste tipo de missão.
Parecem reunidas as condições para avançar com o projecto, ainda que com outras parcerias de know-how na construção, o que poderá ser uma oportunidade, dadas as elevadas competências e categorizadas especializações que a acção impulsionará em Portugal.
É sempre com algum espanto que as ideias inovadoras são olhadas com troça e desdém pelos naturais do Rectângulo.
Teremos de abrir o nosso horizonte à inventiva e aos novos desafios, sob risco de nunca mais conseguirmos sair da mediocridade.
LNT
2:32:00 da manhã . - . Página inicial . - .



quarta-feira, agosto 24, 2005
 
A Nossa Freguesia
[1.119/2005]
Site de Campanha de São Domingos de Benfica - Lisboa

Conforme prometido fica o endereço do WebSite da Campanha do PS para a Assembleia de Freguesia de São Domingos de Benfica, embora ainda se encontre em construção.
O Site "A Nossa Freguesia" poderá vir a ser consultado em:
www.anossafreguesia.com
LNT
8:11:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Gerónimo
[1.118/2005]
Jur-anh'-i-mhó, ou o ataque dos peles-vermelhas

Há cento e setenta e seis anos, nascia no México o Apache que iria marcar a história da Nova Inglaterra (foi mais Arizona, mas enfim) como o segundo mais resistente e persistente vermelho de toda a história do continente Norte-Americano (logo a seguir a Fidel de Castro).
Algumas reencarnações depois, mas sempre vermelho, é o candidato mais candidato do tal país do velho continente que nem se governa, nem se deixa governar.
A senda do rejuvenescimento da classe política continua de vento em popa.
LNT
7:55:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Blogame Mucho[1.117/2005]
Caliente

O Tugir em português, em especial o CMC, tem dedicado muita prosa ao Continente Sul-Americano. Às muitas análises do complexo Chavez/Lula que triangula por Castro, escapa quase sempre a abordagem do sul mais a sul dessas Américas, como no caso presidencial Chileno, em que não informou do vencedor, e em especial das estratégias dos golpes de cintura das Nações do Tango:
A Argentina e o Uruguay (com Y).
Imperdoável porque sem a dança da rosa vermelha, dos passos ritmados, seguros e sensuais, não é possível enquadrar o Mundo.
Quem acompanha diariamente o desenrolar da arte, sabe da complexidade imposta no ritmo que cada acorde de Piazzolla incute no salão de baile que se estende da Régua à Rocha e atira em rodopio uma Lolita, uruguaya de gema, para as barbatanas de um Besugo, ao compasso da obra prima dos tangos calientes: O Blogame Mucho.
Que Deus os proteja, agradecidos que estamos pelos dois anos de companhia.
LNT & CMC (e em especial a galega Tia Lolita)
1:42:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Ministro da Agricultura[1.116/2005]
Boa prestação do Ministro

Da resposta dada pelo Governo aos incêndios, a melhor, até ao momento, foi a do Ministro da Agricultura. Cargo que, em relação aos companheiros de Executivo, representa mais um função de representante dos interesses agrícolas, piscatórios, e outros afins, de Portugal em Bruxelas.
O Ministro disse que a ajuda não pode continuar a ser dada para ser plantado o mesmo tipo de vegetação. Sob pena de, mais ano menos ano, a calamidade da chamas regressar. E, sem qualquer postura irascível, explicou por que Portugal não accionou o Fundo Europeu de Solidariedade. O Fundo não se acciona quando se quer, mas quando se pode. A documentação já está pronta, mas o total patrimonial perdido, devido às chamas, até ao momento, ainda não atingiu o tecto de 768 milhões de euros, valor a partir do qual o Fundo pode ser accionado.
Face à resposta pouco ordenada de alguns governantes, salva-se a do Ministro da Agricultura. Mais assertiva e mais efectiva.
CMC
1:39:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
señor de Caracas/G.W.B.[1.115/2005]
A tampa saltou

Os insultos e provocações de Caracas têm sido permanentes. Para além do raio de influência que se tem alastrado, a olhos vistos, da nova filosofia do señor de Caracas na América latina. Deste modo, a tampa, do lado norte-americano, tinha de saltar, mais dia menos dia.
A tensão tem crescido, como foi assinalado em Junho.
Coube a um pastor, ultra-cristão, a defesa da eliminação física do pseudo-biblista-bolivarista-revolucionário.
A Administração norte-americano já repudiou, e bem, as palavras do pastor. Porém, não me admiro que alguns elementos do Governo dos Estados Unidos pensem como o pastor.
Talvez a gota de água tenha sido a ajuda de Caracas ao Equador.
CMC
P.S. - Interessante exposição, que decorre entre o dia de hoje e sexta-feira, em Caracas. Mais relevante é a aposta (geográfica) da indústria russa.
8:16:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Leitão[1.114/2005]
Entre a Holanda e Oeiras vai um burburinho...

Tudo por causa do apoio que Portugal recebeu dos outros países europeus para tentar minimizar o fogo que insiste em queimar o sustento de milhares de portugueses.
Diz Filipe Gil que está agradecido pela ajuda e comenta Pedro Sá que é uma vergonha.
Tal como o autor do de Socas nos Pés também sinto que é de estar agradecido e mais, entendo que o Governo de Portugal fez muito bem em por de parte o orgulho.
Pelos jornais, televisões, blogs, etc., vamos recebendo notícias do horror das serras ardidas, das casas queimadas, das evacuações de populações, até relatos de que as pedras estão negras. Mas até agora, tirando o miserabilismo das tragédias que tanto excitam a nossa Comunicação Social, ainda não vi alguém falar dos milhares de pessoas que estão a braços com problemas de subsistência derivados à queima dos seus porcos, galinhas e couves, elementos essenciais para uma sobrevivência rural que é sempre esquecida. É sempre deles que me lembro primeiro a cada notícia de fogo. Foi deles que me lembrei quando vi a crítica da vergonha e pergunto ao Pedro se não será preferível engolir o orgulho e salvar o que ainda pode ser salvo.
É que a solidariedade é um conceito a não esquecer e mal estamos se para além da gravidade de não se ter atempadamente descoberto que este ano seria de enorme risco de incêndio, (já se sabia da seca em Janeiro) ainda voltássemos à teoria do orgulhosamente sós.
LNT
2:06:00 da manhã . - . Página inicial . - .




 
Campanhas Freguesias Lisboa

[1.113/2005]
Desafios aceites

Na sequência do nosso texto [1.100] recebemos ontem a primeira adesão ao desafio feito.
O texto que se publica e o Link ao WebSite/Blog da campanha ficarão disponíveis na coluna da esquerda até ao final do mês de Outubro.


Candidatura: Partido Socialista - Assembleia de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Cabeça de Lista: Filipe Miguel Antunes Batista

Respondendo ao Desafio lançado pelo Blog Tugir em português, a candidatura do PS a São Domingos adere e aqui vão as respostas:

1. Qual é a principal prioridade da sua Freguesia?
São várias e prementes as prioridades desta freguesia, no entanto elegemos como primeira a questão do estacionamento uma vez que acaba por estar ligada a outras questões como sejam a segurança, a libertação das vias pedonais, bem estar da comunidade, ambiente e qualidade de vida.

2. Quais as cinco primeiras medidas que tomará caso venha a liderar o executivo da sua Junta?
a) Um levantamento dos riscos e recursos existentes, para fazer face a uma eventual calamidade ou crise, e consequente elaboração do Plano Local de Emergência (PLE) em colaboração com o Departamento de Protecção Civil da Câmara Municipal de Lisboa (CML), para constituição do Centro de Operações de Emergência da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
b) A Criação de uma Empresa Local de Apoio Escolar (ELAE) sem fins lucrativos para apoio à população em idade escolar, dotada de espaço próprio e para funcionamento em horário pré e pós escolar. Aberta todo o dia de forma a dar apoio às crianças da nossa Freguesia, promovendo a recolha e acompanhamento das mesmas durante os tempos mortos, fora do período escolar, com actividades várias de formação escolar complementar (leccionação de línguas, cultura geral, informática actividades desportivas, etc.). Disponibilizando ainda salas de estudo para alunos do secundário e universitário.
c) A construção de um Centro de Recursos Multimédia, em parceria com várias entidades públicas e privadas de cariz sócio-cultural e científico, dotado de equipamento informático especialmente adaptado e vocacionado para pessoas com necessidades especiais.
d) A implementação de um sistema de Orçamento Participativo, permitindo a intervenção organizada da população da freguesia na preparação e definição dos planos de actividades e respectiva orçamentação, de forma a apelar ao debate público e ao aumento da participação democrática e exercício de cidadania da população, bem como recuperar a credibilidade da autarquia através da transparência.
e) Combater o estacionamento desordenado visando sobretudo a população flutuante de São Domingos de Benfica, através da ordenação do estacionamento e o consequente planeamento e construção de alternativas de estacionamento subterrâneo, de superfície e de silo. E em segunda análise por intermédio do incentivo da fiscalização da polícia municipal sobre o estacionamento proibido (afim de evitar entraves à circulação normal de veículos de emergência e segurança, em passeios e em passagens de peões).

3. Quais as principais acções que desenvolverá para impulsionar a cidadania dos respectivos fregueses?
A implementação de um sistema de Orçamento Participativo, permitindo a intervenção organizada da população da freguesia na preparação e definição dos planos de actividades e respectiva orçamentação, de forma a apelar ao debate público e ao aumento da participação democrática e exercício de cidadania da população, bem como recuperar a credibilidade da autarquia através da transparência.

4. Qual o endereço (URL) e eMail do seu Blog/Website? Disponibiliza comentários ou outra forma de interacção com os seus leitores?
Por agora apenas está disponível o e-mail:
anossafreguesia@anossafreguesia.com contudo dentro em breve estará disponível um WebSite

Texto publicado por LNT
Nota: Embora ainda em construção, poderá consultar o WebSite da candidatura em www.anossafreguesia.com.
12:12:00 da manhã . - . Página inicial . - .



terça-feira, agosto 23, 2005
 
Magritte

[1.112/2005]
Haja decoro

Isto também é lengalenga que já não pega.
Como se tudo, no país, se resumisse a uma luta de capelinhas partidárias. São estas lógicas que prejudicam. Venham elas das bandas laranja ou rosa.
No caso da referida senhora, será que a memória é curta ou, o que parece mais provável, só tem falhas para o que lhe convém?
Como diria um governante, que bem precisa de algum, haja decoro.
CMC
6:22:00 da tarde . - . Página inicial . - .




 
Mapa mundo
[1.111/2005]
As linhas com que o mundo se está a coser

O artigo publicado hoje no Público, da autoria de José Carlos Pereira, com o título "Choque ou aliança de civilizações", tem de algumas premissas erradas.
Em primeiro lugar, Zapatero, quando apresentou a "aliança de Civilizações", fê-lo nas Nações Unidas. Faz dentro de algumas semanas, um ano. Só com os acontecimentos 7 de Julho é que Zapatero se deslocou Londres e tentou abarcar Tony Blair na proposta espanhola. Na sequência da aproximação que Madrid fez de Londres, aquando da última Cimeira europeia, que congelou o processo de ratificação do Tratado Constitucional Europeu.
O autor do artigo, pelo que é dado a conhecer, é um licenciado em sociologia, com estudos feitos sobre o mundo árabe. Daí se compreender o conteúdo do seu texto.
Porém, não é só o mundo árabe que está abarcado e nem ele pode ser o único alvo de todas as atenções. Por que, parafraseando e adaptando a célebre máximo, há mais planeta Terra para além do mundo árabe. Que é, obviamente, e face às circunstâncias da actualidade, um dos universos mais focados.
Está em causa o universo árabe e todas as outras civilizações (adopte-se esta terminologia para simplificar) que o académico Huntington enumerou.
Deve ter-se em elevada consideração o que se tem passado na Ásia. Com o aprofundamento das relações entre Rússia e China. Os exercícios militares assumidos pelas duas potências nestes dias são um claro sinal de que os dois países não querem bases militares norte-americanas na Ásia continental. E, noutro ponto do globo, a mão estendida por Caracas ao Equador, para terminar o clima de crispação naquele Estado sul-americano.
Por isso, a questão do choque ou aliança das civilizações não pode ser centrado exclusivamente entre o mundo ocidental e o árabe.
Como referiu esta semana, José Oneto, na revista Tiempo, o grande opositor da proposta espanhola, da "aliança de Civilizações", é os Estados Unidos. E o pomo da discórdia nem se prende com o mundo árabe, mas com a América Latina.
Dentro de algumas semanas a assembleia magna da ONU volta a reunir, e a delegação espanhola, pelo que consta, far-se-á representar em peso, Rei e Primeiro-Ministro. É bem provável que Zapatero volte a reiterar os mesmos pontos do ano anterior.
Resta saber como os Estados Unidos acolherá a posição espanhola, e como se posicionará o Reino Unido perante o fosso doutrinário que mantém distantes Washington e Madrid, já que Londres pode reconquistar um aliado na UE, depois de Madrid se ter colocado ao lado de Paris-Berlim (quando Zapatero foi eleito) e de se ter afastado desde eixo nos últimos tempos para se aproximar do Reino Unido. Naturalmente, Londres não prescindirá do seu aliado tradicional do outro lado do Atlântico.
No meio destas transformações mundiais, podemos encontrar Portugal no meio de nada.
E, por mais que debatamos as nossas eleições, autárquicas e presidenciais, a eleição mais importantes para nós, portugueses, e para a maioria dos Estados europeus, sem nos darmos por isso, é a eleição legislativa alemã do próximo dia 18 de Setembro.
CMC
4:27:00 da tarde . - . Página inicial . - .



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