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      | segunda-feira, agosto 29, 2005 
 
  [1.140/2005]
 A brincadeira dos meninos grandes
 
 Nas duas últimas prédicas dominicais, o martelador/inventor/criador de factos tem espicaçado a direita derrotada em Fevereiro a lançar uma candidatura presidencial.
 A que se deve este espicaçar?
 Um ajuste de contas. Ajuste que é contínuo há várias décadas.
 Que tem o país a ver com as desavenças pessoais de meia dúzia de pessoas? Nada.
 Infelizmente, temos de assistir a estes desvarios.
 Meia dúzia de pessoas entretêm-se a ajustar contas. E os portugueses que assistam a estes episódios rocambolescos, em que a traição é a única regra válida.
 Julgo que continuaremos a assistir a estes tramas nas próximas semanas. Para divertimento de um, constrição de outros.
 Penso que o nada comedido ainda reagirá ao martelador, como sempre, para atiçar um pouco mais a fogueira mediática e, ao fim e ao cabo, para nos distrairmos mais um pouco. O mais comedido e astuto é que não deverá cair na esparrela de responder. Aliás, desde Fevereiro que o silêncio tem sido a sua melhor arma, para num futuro próximo, talvez, regressar ao activo.
 Enquanto estes meninos grandes brincam, agredindo-se verbalmente, no palco mediático, o país continua à deriva, como assinalava ontem um longo artigo e o editorial do El País.
 CMC
        
        
         9:35:00 da manhã
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