domingo, agosto 28, 2005
 [1.137/2005] ¿La nueva nación?
Depois de chineses e indianos, os espanhóis são o mote de impropérios dos lados da Pérola do Atlântico. Os espanhóis não são propriamente o alvo, mas sim os portugueses que vendem Portugal aos espanhóis. Esses Miguel de Vasconcelos que querem fazer no século XXI o que alguns pretendiam no final do século XIX. Pelos vistos, está mais do que entendido que a História de Portugal, e da Ibéria, não é o forte de quem receia a armada invencível (na qual Portugal participou, com escudo de outro país). Quem nos dera ter uma realidade mais próxima daquela que se esboçou no final do século XIX. Na época, estavam nuestros hermanos a entrar em ressaca e a cair no abismo, devido à perda das colónias (espanholas). E, também, por desconhecer a História, se se conhecesse um pouco melhor quem foi e o que fez el-Rei Dom Filipe II, de Espanha, I, de Portugal, não se dizia o que por aí se atesta, do Rei que se seguiu ao sonhador (desastrado) perecido em Alcácer Quibir, e da forma como ele tratava as especificidades nacionais ibéricas. Os Filipes seguintes (II e III de Portugal) já são de outra estirpe, como se comprovou, e felizmente terminou em 1640. Mas, regressando à voz que se ergue contra a invasão (ele se calhar ainda não percebeu que há muito tempo que os espanhóis estão em Portugal), diz o senhor que tem muito orgulho em ser português, mas se os espanhóis invadirem o país, ele sabe o caminho. Pisga-se da pátria. Pisga-se não, imita Dom Pedro, e autodeclara-se imperador das ilhas vizinhas das Canárias. Ora, de acordo com os cânones, os amantes da pátria são sempre os últimos a sair, aquando de uma invasão, e só saem quando o coração já não bombeia sangue. O senhor, que tem tanto amor a Portugal, como refere, faz o inverso. Sente uma pseudo-invasão e salta borda fora. Ou melhor, não salta borda fora, fecha-se mais no pedaço de terra rodeado de água por todos os lados (como se aprendia a definição na primária). Arreia a verde-rubra e impera, como pano nacional, as belas cores azul e amarelo com a Cruz de Cristo no meio. O que ele quer, sabe-se muito bem o que é. Talvez, no fundo, ele até gostasse e aprovasse uma invasão. Assim passaria a ter argumentos justificativos para atingir o que sempre sonhou. Tem azar. Há sonhos que nunca se concretizam. CMC P.S.- As férias, no entanto, devem ter servido para o senhor colocar a leitura em dia. Será que a obra de Dan Brown, que agora está a ser rodada em Paris, esteve na cabeceira do referido político? Ainda bem que ele não referiu a outra organização, dita secreta, pois se descobre a nacionalidade do fundador, então é que a loiça quebra de vez. Os espanhóis estão em todo lado!
8:57:00 da manhã
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