quinta-feira, agosto 31, 2006
[1.027/2006] Lágrimas da demagogia
Sempre que se avança com militares para qualquer cenário de guerra, lá vem o choro de que, se um dia houver problemas e a coisa correr mal, as lágrimas em Portugal abrirão os Telejornais. Será verdade, sabe-se, ainda para mais conhecendo a nossa comunicação social e as televisões em especial que andam sempre em cata de lágrimas, em busca da tragédia e do fado. Será igualmente verdade que esses, os que forem abonados em combate, deverão ser tratados com as honras que merecem e que não existe qualquer País civilizado no Mundo que não chore os seus soldados caídos. No entanto, dar razões destas para que Portugal não participe nos teatros internacionais legais, especialmente naqueles que servem para promover a paz e o auxílio ás acções humanitárias dos pós-guerra, só serve os demagogos do costume que falam dos nossos militares fazendo de conta que eles não são profissionais e, em especial, como se essas forças não fossem só compostas por militares voluntários. Volto ao texto 1.022 para reafirmar a minha inteira concordância com a integração de militares portugueses na FINUL e especialmente com a escolha da engenharia militar para integrar aquela força. Sei que serão um valor no restabelecimento das infra-estruturas (caso os deixem) que permitirão que, dentro da anormalidade, se consiga um mínimo de condições para o retorno de desalojados e para o estabelecimento de corredores de segurança que garantam o apoio às populações pelas Organizações Internacionais. A missão militar portuguesa tem esse cariz humanitário, no qual me revejo com honra, e que poderá ser importantíssima no auxílio dos milhares de libaneses civis que foram massacrados e desalojados nos dois meses que agora acabam. LNT
1:43:00 da tarde
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