segunda-feira, agosto 28, 2006
[1.008/2006] Listas de devedores ao Fisco Prendam-se os suspeitos do costume
Percebe-se a intenção. O simples anúncio de que as listas iriam ser publicadas levaria (como levou) a que, pelo menos as figuras públicas e as que se poderiam sentir prejudicadas, tivessem acorrido aos Serviços de Finanças para regularizarem, ou pelo menos requererem acordos de regularização, e assim evitarem nelas constar. Independentemente deste esquema atingir uma vez mais os que estão cadastrados deixando de fora todos os que praticam abstinência declarativa e a economia paralela, independentemente de nada haver que confirme, por falta de demonstração em contrário, que todos os que constam são todos os que devem, independentemente de se mencionar a manutenção permanente das listagens e depois se verificar que não são actualizadas conforme se constata (última actualização de 2006/08/07), estas listas nada mais acrescentam à boa cobrança do que a certificação da ineficácia dos serviços do Fisco que, se funcionassem como deveriam, teriam já actuado de forma a que todos os devedores apontados estivessem em fase de cobrança dos impostos em dívida. A medida faz-me lembrar uma outra que referia a identificação de todos os contribuintes que adquiriram bólides potentes nos últimos anos com vista a comparar os respectivos rendimentos com o poder de compra, quando todos sabemos, porque vemos, que circulam nas nossas estradas milhares de topos de gama que são forma encapotada de pagamento adicional, livre de impostos, feito pelas empresas aos seus colaboradores. (já para não falar das empresas que existem e cujos bens são só os automóveis e outros bens para uso privado). Faz lembrar também que quem continua a montante ou jusante do sistema fiscal nunca é penalizado. Percebe-se a intenção, como disse, mas consta que é dessa matéria (das intenções) que o Inferno está cheio. LNT
12:48:00 da tarde
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