quinta-feira, novembro 30, 2006
[1.471/2006] Travar a APL
A falta que faz a regionalização, para que haja uma concertação estratégica que evite, por um lado, os naturais, mas nem sempre compatíveis com o todo, interesses concelhios e, por outro, fomente um projecto harmonioso de desenvolvimento à escala regional, sabendo valorizar o melhor de cada área, como complemento e beneficio para as populações. Quanto ao motivo deste escrito, é hora de começar a perceber que os senhores da APL gozam de um estatuto que não podem continuar a usufruir, pois actuam sem ter em conta outros aspectos que importam às populações e ao país. A economia é importante, mas o ordenamento do território e a qualidade de vida das pessoas também. Estas áreas devem ser compatibilizadas e sensibilidade da APL nesta matéria não há, ou se há deve estar no último lugar da lista de prioridades, como se percebe do que querem, e já fazem, em Lisboa, em Almada e nos outros concelhos ribeirinhos. O país só teria a lucrar com a competitividade regional e certamente que a Região de Lisboa e Vale do Tejo teria de assumir um plano de recuperação das margens do Tejo, desde Vila Franca de Xira até Cascais, a norte, e, a sul, de Alcochete a Almada. A zona ribeirinha de Almada precisa de recuperação, sobretudo a Cova do Vapor, que tem vindo a ser galgada pelo mar. Dispensam-se mais silos e mais pressão naquele local, como a APL pretende. Por este andar, o Tejo e as suas margens, preenchidas de contentores e silos, qualquer dia mais parecerão um local digno de terceiro-mundo. E, nunca esquecer, a regionalização responsabiliza e legitima publicamente os seus rostos, da APL nem conheço os seus nomes, quanto mais as faces. CMC
12:46:00 da tarde
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