terça-feira, junho 27, 2006
[0.752/2006] Noutros tempos
Houve um tempo em que se entendia que os Partidos tinham estruturas semelhantes à organização do próprio País. Pelo menos no Partido Socialista era assim e respeitavam-se as estruturas de base havendo o entendimento que o PS era um Partido de militantes, onde ouvir e informar os que estavam no terreno social, era a valia. Tal como no País urge reestruturar, para acabar com as ineficiências e os desperdícios, considerando que há estruturas que não têm dimensão nem impacto que justifiquem a sua existência enquanto que há outras que exigem o reforço de mecanismos de planeamento e gestão suportados com os meios (políticos e financeiros) para o exercício da actividade política no terreno. É bom que o PS Nacional não se esqueça de que sem militantes tem poucas razões de existir e que a criação do PS como Partido político só fez sentido como Organização de canais abertos de informação, nos dois sentidos, aproveitando os que pretendem contribuir com suporte e retribuindo com informação sobre o que está a fazer. Sempre foi assim quando se entendeu que o envolvimento de todos era imprescindível para levar a bom porto o empenho no bem comum e agora, que se vão começar a sentir os impactos das políticas no terreno, será uma imensa inabilidade não o fazer. Que ao menos se recordem que esta prática é inerente à condição de Partido político democrático e é imprescindível para suporte do executivo, como se lembraram noutras ocasiões em que necessitaram dos votos das bases para serem o poder de hoje. Há que começar a preparar o Congresso Nacional com o debate e principalmente com informação e formação para que ele não resulte num fogacho sem valia. O País e a democracia só têm a ganhar com isso. LNT
1:51:00 da tarde
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