domingo, fevereiro 29, 2004
[0.061/2004] Em termos de audiências, estamos conversados.
Acabou-se a secção dos personagens. Os que foram referidos, existem. Alguns passaram por mim na Junqueira e rosnaram. Entre sussurros diziam que, em nome da solidariedade e fraternidade, deveria ser castigado. Pois que seja! A quem serviu o barrete que lhe faça bom proveito. No entanto, personagens são personagens e a grande maioria dos políticos (ou dos que compõem os partidos políticos) não são aqueles personagens. São cidadãos que acreditam que militar num partido é uma forma correcta de participar na cidadania. Se ficarmos indiferentes, eles continuarão a exercer em nome de todos nós (que não pensem aqueles que não fazem parte dos partidos e que se gabam de nem sequer votar) que isso não lhes diz respeito. O discurso da alarvidade com que atiram uma jovem democracia para o fundamentalismo dos interesses pessoais tem de merecer a nossa indignação. Dizia o (agora) meu cabeça de lista social-democrata Sousa Franco, fundador do PPD e da ASDI, que os velhos PPD e CDS, símbolos da social-democracia e da democracia-cristã em Portugal, que, ao cederem aqueles que agora os comandam, deram lugar ao poder neo-liberal e populista. Aliados, até já lançam o mesmo slogan de Berlusconi: O Italiano dizia Força Itália e o Português já diz Força Portugal! Que os hipócritas se calem. Que Ferro abra os olhos. Que Portugal, farto desta javardice se canse. Abatam-se os personagens. Queremos mais bem-estar, mais desenvolvimento, mais emprego, mais solidariedade, mais fraternidade. Queremos mais Portugal. LNT
1:12:00 da manhã
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