terça-feira, julho 20, 2004
[00.849/2004]
Erros, apostas e escolhas
As primeiras falhas cometidas foram ou tentaram fazer esquecer. A representatividade de pessoas provenientes de todo o país, bem como a mudança de ministérios. Nada disto ocorreu e a segunda ideia felizmente malogrou.
Depois, erra-se clamorosamente, quando se responde a um comentador, por mais popular que seja.
A pose de Estado não se resume a posturas condignas com as máquinas fotográficas e/ou as câmaras de televisão. Passa também pelos actos. Quem lidera não pode andar a responder a quem analisa, mesmo que a análise seja bastante parcial. Não compete ao líder tratar dessas minudências. Outros, sem poder executivo que o façam. Vituperem. Condenem o analista para o lugar mais banal e pouco rigoroso que o entendam dever enviar. O primeiro: jamais.
Mas fê-lo. É o hábito. Contudo, agora, o hábito não pode fazer o monge. Caso contrário sujeita-se a um braço-de-ferro inglório. Interessante para todos nós podermos escrever acerca do que A disse de B e B manifestou a respeito de A. Porém, nós não estamos num ringue para que duas pessoas que não se dão enfrentem, quando uma delas tem altas responsabilidades nacionais.
É tempo de os cidadãos começarem a colocar freios na ditadura da imagem. Para os dois intervenientes.
Hoje, soube-se que o ultra-remunerado funcionário contratado à banca é dispensado. Medida que agrada à maioria dos portugueses.
O executivo dá o primeiro sinal de querer agarrar um estado de graça que o anterior nunca teve e que este dificilmente alcançará, ainda que faça tudo por tudo para o ter.
A efectivar-se esta saída, o primeiro gesto efectivo deste executivo será rotulado de popular por que o fez e seria criticado se o não fizesse.
Veremos como continua a procissão, que nem ao adro chegou e já um santuário idílico se promete para o lugar de um terreno com marcas inóspitas.
CMC
4:59:00 da tarde
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