domingo, julho 25, 2004
[00.863/2004]
A arder
O Conselho de Ministros do Governo de continuidade na estabilidade já tinha avisado:
Em 2004 há mais condições para os incêndios que houve em 2003.
Por isso, feito o aviso, nada mais há a fazer. Que arda!
No Portugal estável e na continuidade das políticas anteriores, porque se o povo os quis terá de os aturar até ao fim, as condições para a terra queimada não se reduzem à política social e de desenvolvimento. Com tanta floresta ainda por arder o que se espera? Um ano inteiro, depois da catástrofe do Inferno de 2003, não foi suficiente para se tomarem medidas preventivas. Nem sequer para retirar as pilhas de madeira ardida no ano anterior. O resultado está à vista.
Sobre os índices de ozono, nada se diz. Toda a gente se queixa de qualquer coisa mas não se fala das causas que nos levam a respirar mal. Quem trata disto? O Ministério do Ambiente, da Defesa, do Turismo, da Administração Interna ou a Secretaria de Estado das Artes e dos Espectáculos?
Como proposta da oposição (a oposição tem de ser criativa) deixa-se a sugestão: Realize-se um Conselho de Ministros de urgência ou na Serra de Monchique, ou na da Arrábida (crime ambiental imperdoável - está-se a perder um sistema ecológico único no Mundo), de preferência no meio do incêndio, sempre dava umas imagens com impacto nos Telejornais.
LNT
8:38:00 da tarde
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