quarta-feira, outubro 27, 2004
[1.250/2004]
E agora, Senhor Presidente?
E agora, José Manuel Barroso?
José Manuel Barroso acabou por demonstrar na UE o que há muito tinha revelado em Portugal. Cheio da sua pessoa, autista e com tiques de prepotente, não é um negociador capaz para o cargo da governação.
Estou absolutamente à vontade porque sempre entendi que, um homem que abandona o cargo mais importante da sua vida, o de ser o Primeiro-Ministro eleito em Portugal, por outras honrarias em que ninguém se pronunciou excluindo uma dúzia de iluminados, nunca poderia ser uma honra para este País de 800 anos de história.
Quem não cumpre com honra os compromissos assumidos perante os que o elegeram e os troca por carreirismo pessoal, não merece qualquer elogio.
Além do mais, a mediocridade que revelou enquanto foi dirigente do executivo português teria, mais tarde ou mais cedo, de se revelar no cargo em que o empossaram, tal como está na eminência de acontecer, uma péssima aposta de Portugal perante a Europa e o Mundo.
Quem pensou o contrário, incluindo o Presidente da República, apostou mal.
O resultado está à vista.
Pela primeira vez uma Comissão Europeia está em tão maus lençóis que até os que a indicaram têm dificuldades de fazerem a sua defesa.
A nomeação de José Manuel Barroso revela-se, como sempre o disse, em mais um acto de descrédito de Portugal junto da Comunidade Internacional.
Mesmo que à tangente ainda venha a ganhar esta batalha absurda em que se envolveu.
LNT
2:47:00 da manhã
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