segunda-feira, novembro 29, 2004
[1.409/2004]
A "verdade" e a "confiança"
Será que Belém aconselhou, não a uma mudança, mas um preparar a casa partidária do Primeiro e este informar o parceiro de coligação para a convocação de eleições? Tendo, para o efeito, dado 48 horas. Veremos no dia da Restauração.
No meio deste desmoronar político, há uma personagem que fica mais só. Com poucos apoios internos e que começa a perder orientação e dispara em todos os sentidos.
Duas semanas passadas, tão pouco tempo, comprova-se o engodo de Barcelos.
Quando o Governo é remodelado, informando umas pessoas e omitindo outras, sobretudo as visadas, das intenções, a "verdade" e a "confiança", palavras tão propaladas, acabam por reflectir, precisamente o que falta a um grupo de pessoas, que devia trabalhar como equipa e não um somatório de pessoas.
A "verdade" e a "confiança" desapareceram da postura, e da relação interna, deste executivo. Quem o corrobora não é uma pessoa qualquer, é um Ministro que se demite, e é um Ministro que é (era) da confiança pessoal e política do responsável máximo do Governo.
CMC
11:38:00 da manhã
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