sábado, novembro 27, 2004
[1.398/2004]
O somatório de governantes
Na entrevista cedida ao canal estatal, o senhor que se senta e dorme nas traseiras da Assembleia da República disse que o CDS, se concorrer sozinho, terá um resultado à altura da sua história. Só falta perceber qual história eleitoral a que o senhor se refere, se o resultado histórico alcançado em 1975 ou 1991, por exemplo. Não se sabe, não se percebe... como quase tudo o que diz, quer ou pretende.
O conclave de Barcelos foi claro, o suficiente, para o CDS perceber que coligação pré-eleitoral, nem a ver. Por isso, nesta semana, os dois primeiros responsáveis políticos do Largo do Caldas anunciaram que o seu partido irá concorrer sozinho e está a preparar-se para tal corrida a solo.
Em suma, fica claro, desde já, que o executivo é uma soma de ministros dos dois partidos, em que cada um faz, ou tenta fazer, o que pode, sabe e quer; excepção feita aos do CDS, que agirão em bloco, realçando as suas políticas, como declarou, no passado fim-de-semana o líder.
Será que este somatório aparentemente coligado aguentará até 2006? As brechas estão excessivamente abertas que à mínima corrente de ar a Convergência Democrática fina-se de vez.
CMC
3:09:00 da manhã
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