segunda-feira, dezembro 20, 2004
[1.504/2004]
Cinco anos depois
Uma vez mais, Portugal dá mostras da sua política externa sem rumo. Ao invés, o aliado chinês demonstra a sua independência e sabe onde colocar as suas peças. A ida do Presidente da China, Hu Jintao, a Macau, neste dia comemorativo, não deve deixar de ser assinalada. E, não é por acaso que o Presidente da grande potência asiática, a caminho de se tornar na próxima superpotência mundial, se desloca a Macau e ainda não colocou um pé na antiga colónia arrendada ao Reino Unido, Hong-Kong.
A China dá firmes passos e Portugal, um aliado estratégico no Ocidente, nem passos dá. Parado, à espera que algo passe.
Cinco anos depois da passagem de Macau de administração portuguesa para a China é algo que pouco diz ao nosso país. Eles (chineses) que comemorem.
É triste observar o comportamento externo de Portugal.
Um dos casos mais curiosos prende-se com o recrudescimento do ensino do português, em Macau, desde que o território é chinês. Assunto que penso voltar mais tarde: a presença da língua portuguesa no mundo.
A China continua, com a sua típica paciência, a galgar as escadas do sucesso. Portugal, que é um dos grandes aliados da China no Ocidente, continua fiel a si mesmo: sem qualquer orientação.
CMC
6:17:00 da tarde
. - .
Página inicial
. - .
Comentários (0)
|
|