segunda-feira, dezembro 20, 2004
[1.506/2004]
Ajudas a preservar
Esperemos que os golpes de Estado não sejam o pão-nosso de cada dia dos guineenses. Caso contrário, em primeiro lugar, os principais alvos da turbulência são os próprios autóctones. Depois, é a credibilidade internacional de um dos países mais pobres do mundo que fica ainda mais em causa.
É que, com estes sucessivos golpes de Estado, milhões de euros já desapareceram e os responsáveis guineenses do momento pós-golpe não conseguem justificar as verbas que anteriormente tinham sido atribuídas à Guiné-Bissau e que já não se encontram nas contas públicas.
A credibilidade de um Estado rui quando este não sabe cumprir os seus compromissos. Por isso, actualmente, há quem deixe de prestar auxílio, visto que, muita das verbas acabam por ir parar às contas dos déspotas que se alojam temporariamente no poder.
Que estes 42 milhões de euros não caiam no saco de alguns e sejam os locais os principais beneficiados desta ajuda.
Estaremos para ver como correm as próximas eleições, nomeadamente as presidenciais, que podem opor dois antigos Presidentes da República.
Só faltava ver Nino (pelo PAIGC) defrontar Kumba (pelo PRS). Que dois!!!
CMC
11:03:00 da tarde
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