quarta-feira, dezembro 29, 2004
[1.529/2004]
Os políticos pára-quedistas
Sempre que há eleições, na altura da elaboração das listas, é sempre fácil constatar os inúmeros pára-quedistas que os partidos políticos espalham pelo país. Exceptuando os círculos das duas grandes metrópoles, é frequente constatar a existência destes candidatos em vários distritos, aos quais, os candidatos, não têm a mínima afinidade.
Pelo que se vai descortinando das actuais listas, o PPD é, nestas eleições, o campeão do pára-quedismo. Braga, Bragança, Castelo Branco e Évora são, do que se conhece, os exemplos manifestos.
Falta conhecer o círculo eleitoral do gestor das risquinhas (não sei qual foi a pólvora que o senhor descobriu, que o fez ser, segundo alguns, um dos melhores exemplos de gestores da actualidade) . Afinal, como gestor e político, obra, só no dizer de alguns. Poderá haver com esta pessoa comprimisso, em Portugal? Ainda está por provar. Em cinco meses de exercício, nada de novo nas obras do domínio público.
Salvaguarde-se, porém, o que não deixa de ser surpreendente e extraordinário, a cabeça-de-lista laranja por Setúbal, que, não sendo propriamente uma pára-quedista, do ponto de vista de colocação geográfica, pois o seu passado de militante comunista permite-lhe ter uma noção real do distrito, acaba por ser uma pára-quedista doutrinária, ao estilo do lema: o bom filho à casa retorna. Desta vez, na pele de enteada.
CMC
1:25:00 da manhã
. - .
Página inicial
. - .
Comentários (0)
|
|