sexta-feira, fevereiro 18, 2005
[0.354/2005] Depois de 20 de Fevereiro de 2005 [III]
O Presidente do CDS continua a sobreviver. Por diversas vezes esteve à beira de acabar politicamente. Sempre que o precipício se abeirava, ele conseguia inverter o rumo da marcha e evitava o tombo fatal. À direita, a maioria do PPD odeia-o, muito por causa do fato de jornalista. Só foi suportado por alguns, desde há três anos (até domingo), pela necessidade, premente, de aguentar e exercer o poder. A esquerda, inicialmente, via-o com bons olhos. O adversário de ambos era comum. Uma vez terminada esta luta, o Presidente do CDS tornou-se um incómodo e acabou por ser uma pedra no sapato, assim que o viram no Governo. Estas eleições afasta o actual ministro da Guerra do poder, mas não o exila (ainda) da sua proximidade. À espera e batalhando pela impossibilidade do PS obter maioria absoluta, resta-lhe a esperança dos socialistas caírem e, novamente, o PPD, quando chegado ao poder, ter de lhe estender, sem prazer, a mão para viabilizar uma maioria de direita. Muita água vai correr debaixo da ponte centrista. O líder do CDS continua a resistir. Ainda não é desta que cai. Para agrura muitos militantes do PPD, que continuam a ter de contar com o passaporte CDS para obter a maioria. A sobrevivência da espécie fornece esta virtude, o faro para evitar o perigo está sempre apurado. CMC
1:48:00 da tarde
. - .
Página inicial
. - .
Comentários (0)
|
|