sexta-feira, fevereiro 18, 2005
[0.357/2005] Depois de 20 de Fevereiro de 2005 [V]
A única dúvida, para o PS, e para os portugueses, reside na existência ou não de maioria absoluta. Independentemente do resultado, caso o PS não tenha aprendido com os erros da última governação socialista, o próximo Governo pode atingir, rapidamente, fragilidades políticas indesejáveis. As eleições presidenciais, de Janeiro de 2006 acabarão por assumir um papel mais relevante do que se pode pensar. Mesmo em caso de maioria absoluta, o PS pode ser alvo de um escrutínio persistente de Belém. Tudo depende de quem será o próximo Presidente da República. Muitos dos que há dois meses xingaram os poderes presidenciais, poderão ser, em breve, os primeiros a elogiar as qualidades da Constituição, no domínio de poderes do Presidente da República. O acto assumido no final de Novembro de 2004, com a tomada de decisão de dissolução do Parlamento, passará a estar (muito mais) na ordem do dia. E, o PS que se prepare para anos de difícil confrontação política, pois a futura equipa dirigente do PPD será formada por hábeis e credíveis políticos, com o culto e ambição desmesurada de poder. Em certa medida, é bom. Só haverá um Governo realmente bom, se a oposição for combativa. CMC
8:00:00 da tarde
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