quarta-feira, março 23, 2005
[0.498/2005] Estátuas
Continua-se a assistir à choradeira por essa blogos resultante da retirada da estátua do Generalísssimo da praça da Capital Espanhola. Normalmente os que agora choram, são os que aprovaram e aplaudiram a destruição da estatuária de Sadam, no seu País. Seja por acção interna ou pelo derrube de regime por iniciativa estrangeira, estas representações dos ditadores destinadas a perpetuar a sua passagem pela história, são removidas do espaço público mas, enquanto que em Espanha serão objecto de conservação para memória, na segunda, desapareceram para sempre ou estão a ser vendidas em peças a coleccionadores da especialidade. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas a história existe para memória e desenganem-se os que entendem que lhe é possível apagar qualquer capítulo para sempre. Ficou a lição dada por Manuel Tito de Morais quando foi presidente da Assembleia da Republica (1983/84) ao fazer abrir a galeria dos Parlamentares no átrio do edifício e reinstalar a estátua do expoente da oratória parlamentar, José Estêvão, no Jardim externo da AR. Estêvão permanecia enclausurado no átrio da AR desde os tempos de Salazar. Mesmo de bronze e pedra incomodava o regime anterior. LNT
2:25:00 da tarde
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