sexta-feira, março 25, 2005
[0.506/2005] No pasa nada
As sextas-feiras santas têm o efeito normal da morte. De todos os funerais fica a sensação de que alguma coisa vai ter que mudar. A sucessão de desistências em favor do "será que vale a pena?" começa a ser uma rotina. O cansaço de determinado registo, a transformação de um prazer numa obrigatoriedade é coisa a evitar, ainda que seja necessário desperdiçar capital adquirido pela persistência. Por enquanto "no pasa nada" mas a altura é propícia à reflexão. Enquanto o Carlos revê o Lawrence da Arábia divido-me entre o Dr. Jivago e o Violino no Telhado. LNT
8:22:00 da tarde
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