sábado, abril 23, 2005
[0.616/2005] Madrugadas
Ouço os sons, cheiro os cheiros, vejo os camaradas de armas, o povo a passar defronte do quartel, bandeiras desfraldadas ao vento, as vozes enrouquecidas e as lágrimas a cair-lhes pelas faces, mas não me lembro do despontar do dia 25 de Abril de 1974. Contada na primeira pessoa do singular onde se lêem nomes de amigos, no Absorto. A minha madrugada foi mais recatada. Na BA1 da Granja do Marquês a poucos dias do 1º juramento de bandeira do pós-vinte-e-cinco-de-Abril. Não mais Alcácer Quibir É preciso voltar a ter uma raiz Um chão para lavrar Um chão para florir É preciso um País Não mais navios a partir Para o país da ausência. É Preciso voltar ao ponto de partida É preciso ficar e descobrir A pátria onde foi traída Não só a independência Mas a vida. LNT Poesia: Manuel Alegre -Discurso: António Ferreira Pinto
3:48:00 da tarde
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