sexta-feira, junho 24, 2005
[0.870/2005] Flip-flop e o regresso ao Afeganistão
Flip-flop, assim alcunhava a campanha republicana o candidato democrata, John Kerry. O ilustre senhor, Mr. Donald, que há uns meses determinara que os Estados Unidos iriam sair do Iraque (2005 ou 2006), dá agora o dito por não dito. Que autêntico flip-flop! Afinal, os soldados norte-americanos permanecerão na Mesopotâmia por tempo indeterminado. Até que enfim se fez luz naquela mente(zita) bélica. Goste-se ou não, a saída dos militares da coligação seria um erro e a entrega, de bandeja, do Iraque aos sequazes do foragido com nacionalidade saudita. O tal indivíduo, consta, que já se sabe onde está a residir. Nas hospitaleiras e inóspitas montanhas do Afeganistão. E, por falar no Afeganistão, o czar Vladimir, que agora assume a liderança da CEI, uma URSS sem foice e martelo que agrupa algumas ex-repúblicas soviéticas, já declarou que tem de haver um combate, feroz, ao terrorismo checheno que se forma e treina no Afeganistão. Em breve lá deveremos voltar a ver, depois das divergências georgiana e ucraniana, o czar Vladimir e G.W.B. lado a lado, quiçá no rancho texano, de mãos dadas, na luta contra o mal que provem do Afeganistão. Refira-se que o Afeganistão, depois da limpeza pós-11 de Setembro não adquiriu a via democrática e estável que se propalou. O ópio regressou em grande força, como cultura primeira e privilegiada. E, como se sabe, o lucro do ópio não contribui para a causa dos carenciados do planeta. CMC
6:21:00 da tarde
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