terça-feira, junho 28, 2005
 [0.894/2005] A adesão turca
O provável dueto que formará o próximo eixo Paris-Berlim já deixou bem claro que um qualquer alargamento da UE à Turquia está fora de questão. Por outro lado, Blair manifestou na sua intervenção da semana passada, no Parlamento Europeu, o prosseguimento dos contactos, com a finalidade de a Turquia aderir à União. Com a abertura das negociações em Outubro próximo, tendo o motor europeu (Alemanha) uma nova liderança que está contra a entrada da Turquia, e a União, presidida pelos britânicos, favorável à adesão, o início das negociações deverá ser marcado por atribulações. A adesão da Turquia à União é uma legítima aspiração turca, com décadas. Que deverá efectuar-se com o cumprimento escrupuloso do respeito pelos Direitos Humanos e pelo cumprimento dos items ao mais diversos níveis.  O adiamento da adesão, penso que será o que irá acontecer, pode marcar um retrocesso, sobretudo do ponto de vista de segurança europeia, mediterrânica e do Médio Oriente. Descurar a segurança, é desleixar a estabilidade, tão vulnerável nos dias de hoje. Face à situação actual, dar motivos aos radicais turcos para tornar inviáveis os esforços levados a cabo pelo do poder turco, seria um péssimo sinal. E a Turquia, em poucos anos, pode deixar de ser um Estado credível e amigo, para se tornar num Estado ameaçador. Tenhamos em consideração os resultados iranianos. Quando a moderação falha, o extremo cresce. CMC
2:43:00 da tarde
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