terça-feira, junho 28, 2005
 [0.895/2005] A subida da extrema-direita
Só não vê quem não quer. Por toda a Europa os partidos de extrema-direita vêem os cidadãos legitimar, nas urnas, as suas posições. Crescem, onde são novidade, consolidam, onde já têm raízes. No domingo foi a vez das legislativas búlgaras parirem mais um partido radical. A extrema-direita torna-se a quarta força política. Com um discurso xenófobo e ultra-nacionalista, a extrema-direita búlgara é mais uma a juntar-se há que já se afirma em França, na Itália, na Áustria, na Dinamarca, na Bélgica, nos Países Baixos, na Noruega e na Suécia. Por mais que os partidos do denominado arco governativo desprezem estes resultados, reduzindo a leitura a um simples: são votos de protesto, o problema é mesmo este. O voto de protesto é consequência da falta de identificação com as propostas apresentadas. A extrema-direita esfrega as mãos de exultação. E, à medida que a crise se instala e alarga, mais os votos de protesto aumentam. Como os ventos actuais sopram a favor da xenofobia que se alimenta dos receios e das dificuldades contemporâneas sentidas pelas populações. Deste modo, não nos admiremos com o surgir de diversas manifestações, que vêem a sua base de apoio aumentar. CMC
4:03:00 da tarde
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