segunda-feira, junho 27, 2005
 [0.878/2005] Um engodo
Entusiasmado com os textos que foram produzidos nos últimos dias, a propósito do herói incompreendido de Gotham City, fui ver Batman, depois dos últimos dois filmes terem sido uma autêntica desilusão. Se virmos "Batman - O início" isolado, fora do enquadramento dos outros, o filme tem um certo interesse. Mas quem segue há mais de uma década, com gosto, a saga não pode estar satisfeito com o presente filme. Primeiro, Gotham não tem tanta luz. O clima e a luminosidade da Gotham com que Tim Burton marcou os dois primeiros filmes só surge no fim. E, não menos despiciendo, é o relato da morte dos pais. Quem viu o primeiro e magnífico filme, com Michael Keaton e Jack Nicholson, sabe que os pais foram assassinados num dia de temporal, o que não é apresentado neste, e eram dois os assaltantes, e não um, dos quais, posteriormente, um resultaria no vilão Joker. Sem esquecer a frase que o personagem Jack, antes de ser Joker, disse ao pequeno Bruce Wayne, quando os pais já jazem sem vida, uma célebre e fatal oração da primeira película a propósito do diabo a dançar num dia de Lua cheia. O filme não é péssimo como o penúltimo. Mas mais me pareceu uma sequela, sem os heróis e vilões da BD, da "Liga de Cavaleiros", e, por isso, sem Sean Connery. Batman's assim, não obrigado. CMC
12:02:00 da manhã
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