quinta-feira, julho 21, 2005
[0.998/2005] À beira do presidencialismo? Regresso do passado
A eleição presidencial é muito mais importante do que se imagina. O regime semi-presidencialista, pelo andar da nação, se uma certa pessoa que penso ganhar as eleições, pode virar o regime e transformá-lo em presidencialista. Mesmo que do ponto de vista formal se mantenha o semi-presidencialismo, basta trabalhar no sentido de colocar no Governo quem mais favorece as pretensões de governar o país a partir de Belém. Bastam dois passos. Primeiro, ganhar as presidenciais. Segundo, derrubar este Governo e convocar, lá para 2007, quando a credibilidade deste executivo estiver completamente nas ruas da amargura, eleições. Depois, é o regresso do modelo e dos rostos do passado. Um Presidente que delineia e um Primeiro-Ministro que segue o indicado por Belém. É uma década garantida. Belém ordena e São Bento acata e executa. Como a Fazenda pública está, com a apologia que muitos fabricaram ao longo dos últimos anos de credibilizar a personalidade na área da Fazenda, que hoje parece intocável a sua sapiência em matéria de contas públicas, só falta uma onda de gente sair à rua e gritar pelo salvador da pátria. Pena que se esqueçam dos valores da época. O regresso do passado está ao virar da esquina. CMC
9:35:00 da tarde
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