quarta-feira, setembro 14, 2005
[1.234/2005] A única boa nomeação
Desta dança de nomeações, a maior parte pouco credíveis (uma de bramar aos céus, pelo facto de ter sido nomeado um senhor que no domínio profissional fica muito a desejar, nem entro na estéril discussão da formação académica, e, no caso da referida instituição, como é que não se dispensa uma senhora que foi nomeada apenas por motivos partidários, quando uma leva de administradores de uma importante instituição foi despachada num abrir e fechar de olhos por uma decisão de um governante), nestes episódios de nomeações nada dignificantes, é de lamentar a observação do nome de Guilherme d'Oliveira Martins envolto no meio deste turbilhão de nomes, nem sempre conhecidos pelos melhores méritos públicos. Oliveira Martins é o único que não fez carreirismo político, nem possui cartão partidário. Tem uma carreira académica distinta e tem desenvolvido um excelente trabalho, primeiro como elemento da direcção, e, mais recentemente, como Presidente do Centro Nacional de Cultura. Além da correcta e exemplar postura, como eleito ao serviço da res publica. Certamente que qualquer português de bom-senso reconhece facilmente o facto de Oliveira Martins estar à altura do cargo e é um garante de imparcialidade. Talvez até o seja mais do que um nomeado qualquer, desconhecido da maioria dos portugueses. Infelizmente, apanha pela qualidade da colheita de nomeados dos últimos tempos. É pena. Mas, a sua competência e rigor acabarão por demonstrar que a sua nomeação para o Tribunal de Contas foi a única boa nomeação nestes últimos anos. Como sempre, resta-lhe exibir a sua excelência: o rigor, a seriedade e a competência. CMC
7:19:00 da tarde
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