sábado, setembro 24, 2005
[1.298/2005] Dicionário do Silêncio: Ouvir
Quando os dramaturgos nos fantasiam Neverland quedando-se na imortalidade de Peter e simulam Respirar o Mesmo Ar que nós, simples mortais quase anónimos, perscrutando os silêncios que insistimos transmitir em surdina, respondemos-lhes sempre com uma plateia muda. Desmembramos os monstrengos nos discursos estafados sem o atrevimento de os vomitar por palavras. Gerimos os Silêncios na inteligência desmemoriada, caro Joaquim, perdidos porque sim, ou melhor, porque não vale, nem traz valor, fazê-los escutar. E como ouvir é o silêncio da aprendizagem, deixo-te, pai de Pan, o silêncio agri-doce de Régio, dito no cantar sem canto, inscrito ao não ir por aí. Em silêncio com Bethânia no Coliseu de Lisboa. LNT
3:13:00 da manhã
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