segunda-feira, setembro 26, 2005
[1.312/2005] As alegrias da vida
Enquanto o meu Camarada Carlos se ocupa da globalização, o que faz bem, até porque o sabe fazer bem (e nem só de interiores vive um Blog), eu prefiro manter o meu texto, embora em tempo de autárquicas, num registo mais ALEGRE. Isto porque a poesia, que muitas vezes nos transporta à nostalgia, muitas outras nos deixa felizes por sermos verdadeiros impulsionando-nos para o que de melhor somos capazes. Sabe-se, caro Rui 2, que o pragmatismo é a moda em voga e que o dinheiro comanda o Mundo. Sabe-se, companheiro Asno, que a poesia parece muitas vezes irracional. Que é muito mais fácil seguir pelos trilhos do comodismo e atirar para os outros as nossas responsabilidades, do que manter em coerência os princípios de vida. Sabe-se, Camarada Louçã, que a rima de alguma poesia não alinha com a demagogia politicamente correcta (e alinhada, ou combinada, será?) assim como Joana não rima com Francisco. Sabe-se, Camarada Jerónimo, que as estrofes desta democracia atemorizam os que exercem o poder pela imposição. Os maus exemplos abanam-lhes as estruturas, não é? Sabe-se, tantos outros, e é tão engraçado ler e ouvir nesses tantos o permanente ataque aos seus concidadãos alinhados na cidadania que os faz participar activamente na política, serem agora os primeiros a gritar blasfémias pedindo a morte dos que se afirmam diferentes. (a fúria dos saneamentos...) Sabe-se meus caros, todos, que o não alinhamento, como o não emparelhamento dos poetas, dos que não têm medo, causam engulhos nas quadras, principalmente se quadradas, e provocam nos menos preparados a vontade das fogueiras públicas para queima dos escritos malditos. Há muitas formas de se conseguir as trinta moedas mas sentimo-nos bem quando resistimos a estender-lhes a mão. Faz-nos Alegres! LNT
12:49:00 da tarde
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