sexta-feira, outubro 07, 2005
[1.373/2005] O inimigo das sondagens
Os centros de sondagens não têm a vida facilitada e o grande motivo do desconforto deve-se ao telemóvel. Como não há uma lista com os números de telemóvel, como existe com as linhas fixas, os resultados avançados pelos centros de sondagens avançam números que começam a falhar. Veja-se, recentemente, o caso alemão. A CDU tinha, desde que se fizeram as primeiras sondagens, mais de 40%, em todas as sondagens realizadas, ficou-se nos 35%. Se os resultados de certos partidos batem certo, nomeadamente o eleitorado fixo e fiel de alguns partidos de esquerda, devido à característica socio-económica desse eleitorado, os grandes partidos não colhem uma votação elevada (nas sondagens). Primeiro, grande parte do eleitorado dos grandes partidos utiliza mais o telefone móvel do que o fixo. Ou seja, uma fatia significativa do eleitorado não é abrangido. No caso das classes economicamente mais abastadas, o contacto, via telefone, quase sempre foi pouco acessível, e, se pelo fixo era difícil captar a orientação desse eleitorado, com o telefone móvel é quase impossível. No caso português, a captação torna-se mais difícil, pois quase todos os portugueses têm um telemóvel e, paulatinamente, vêm abdicando do uso do telefone fixo. Os centros de sondagens confrontam-se hoje com um obstáculo difícil de contornar. CMC
12:41:00 da tarde
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