sábado, novembro 19, 2005
[1.616/2005] A defesa (das regras) da Liberdade
Quando o poder político norte-americano não quer impor limites a todas as formas de actuar, chegando ao ponto de equacionar a validação da tortura, para que se possa obter depoimentos de modo a combater o terrorismo, sem regras nem direitos, deve referir-se que nem todos os políticos norte-americanos aplaudem esta postura do tudo valer, para combater o terrorismo. Há quem se oponha e defenda os valores e Direitos Humanos. É o caso do senador Republicano John McCain. São muitas as diferenças entre os regimes democráticos e os autocráticos. E a Liberdade e os Direitos dos cidadãos encontram-se na base nas diferenças. McCain tem sublinhado e defendido este ponto de forma intransigente. O terrorismo não pode ser combatido, pelas democracias, com os mesmos métodos dos terroristas. A Democracia tem as suas regras e, apesar das sociedades democráticas estarem debaixo da ameaça permanente do radicalismo, é neste momento que as regras democráticas de Justiça mais se evidenciam, distinguindo-se dos modos bárbaros. Nos Estados Unidos, e não só, muitos políticos não têm uma leitura igual à de McCain. Defendem tratamento diferente para com os capturados por motivos de terrorismo. Salvaguardar a Liberdade em tempos de crise é primordial, antes que o pretenso pensamento de defender a Liberdade de qualquer modo, que vai dominando nos corredores do poder, se torne, mais cedo ou mais tarde, uma autêntica ameaça à Liberdade da nossa cidadania. As democracias precisam de mais McCain's, antes que os senhores Donald's e companhia do mundo democrático dominem e subvertam completamente o poder executivo, legislativo e judicial. CMC
7:48:00 da manhã
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