segunda-feira, novembro 21, 2005
[1.630/2005] Pela positiva
O que distingue a candidatura de Manuel Alegre das outras é a primazia dos valores sobre as questões do dia-a-dia. Na sua declaração programática, Alegre diferenciou-se dos outros reafirmando a sua defesa ao evocar a ética e o patriotismo como impulsionadores do envolvimento cívico que garantirá em Belém a leitura correcta das garantias consignadas na Constituição. Manuel Alegre é um homem convicto do que diz. Acredita no que escreveu e leu e garante o seu cumprimento. Para que se desfizessem as dúvidas transpôs para a rua, nos poucos cartazes que fez afixar (poucos porque é importante conter despesas, evitar desperdícios e ser cauteloso com o ambiente) alguns dos princípios que enumerou. Também aqui se distinguiu ao fazer saber as suas prioridades para Portugal. Precisa agora de centrar as palavras naquilo que entende fazer para as levar à prática quando, daqui a dois meses, for eleito Presidente da República. Precisa de explicar como garantirá a Liberdade, a Justiça e a Fraternidade, deixando para outros a tarefa de relembrar que Cavaco esconde nos seus discursos mudos-surdos, as causas do abandono do poder sem juízo, depois de dez anos de esbanjamento de recursos e da invasão de milhares de trabalhadores na Administração a recibo verde. Deixar que sejam outros a relembrar que foi nessa altura que emergiram os novos-ricos que hoje ostentam os sinais da riqueza sem a explicarem. Manuel Alegre, o meu candidato, tem de convencer das suas convicções. Dele, que se sabe confiante e verdadeiro, espera-se o sorriso, não o plástico-falso que outros apresentam, mas o outro, o da missão e dever cumprido que lhe fazem dos olhos o espelho de mar que é a História do arrojo deste Povo. LNT
1:06:00 da tarde
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