terça-feira, fevereiro 07, 2006
[0.136/2006] Cartas militantes
Caro Paulo Pedroso, Já não há muito para esclarecer porque o Paulo, inteligentemente, já o fez no seu próprio texto. Mas para que não fiquem quaisquer dúvidas a questão foi, como refere e como já eu próprio tinha referido, aquela frase que caracteriza militantes como fiéis e os considera refreáveis. Este tipo de linguagem, e pior, foi usada no decurso da campanha contra militantes que estoicamente se recusaram a responder da mesma forma. Falo por mim, por mais ninguém. Se na campanha foi minimamente admissível, depois dela deixa de fazer qualquer sentido. Não é possível continuar a ofender os militantes do PS. Mais uma vez falo só por mim. Não sou fiel de ninguém, nunca fui, e não me deixo refrear. Por disciplina já cedi a muito, entendendo a necessidade dessa disciplina, desde que não ultrapasse os limites da tolerância. Não é, estimado Paulo, uma questão somenos de linguagem. É uma questão de princípio e de dignidade. (A aprendizagem dos acontecimentos: Fiel refreado, nunca). Penso serem ainda estes os princípios que nos regem no Partido em que participamos. Espero ter sido claro no esclarecimento que me pediu. Não duvide do respeito e estima recíprocos. LNT
Caro Rui Perdigão, Tal como tu, também não irei pela actualidade, a não ser que ela venha ter comigo. Já há pouco para dizer pois o teu remate com Pablo Neruda deixou-me nostálgico. As correntes de ar dos Serras e as cadeiras pelo ar das Carmelindas, são do tempo que já lá vai. (daqui a pouco vem aí o CMC recordar que o mundo começou em onze-do-nove). Honra seja feita a quem assinou a minha adesão. Honra e memória pois Manuel Tito de Morais e Augusto Bobela Mota merecem que, pelo menos de quando em vez, alguém se lembre deles. Em 76, pois então. Antes disso andava em guerra e nesses tempos não há tempo para a burocracia. Antes ainda, usava farda. Assim como assim, deixa a demais converseta para a praia. Batatinhas fritas, uma ou duas imperiais para acalmar a canícula, ou um jantar nos Pezinhos na Areia. (nunca mais chega o Verão) LNT
Manuel (Maria) Barbosa do Bocage Deus, ó Deus!... Quando a morte à luz me roube Ganhe um Momento o que perderam anos, saiba morrer o que viver não soube.
1:18:00 da manhã
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